Prision of Blood || Imagine Jungkook

Help Brother

Pov's Jungkook

Segurei a cintura de _________ e fiz um impulso para cima. Ela riu e enlaçou as pernas ao redor da minha cintura. Andei até a cama e a deitei gentilmente sobre o colchão macio. Sorrimos um para o outro. _________ arranhou meu pescoço e eu me arrepiei. Nossos lábios roçaram um no outro e logo, eles estavam juntos. A sensação de nossas bocas juntas era incrível, assim como seu gosto. Nunca me ocorreu a possibilidade do vício em alguém, principalmente em uma humana.

Por mais forte que fosse seu temperamento, ___________ era uma garota por quem eu morreria protegendo. Ninguém encostaria em um fio de cabelo dela. O fato de James ter aparecido em sua casa para matá-la me deixou com sede de vingança. Uma vingança que eu saciei quando arranquei sua cabeça fora. Ver seu corpo queimar foi satisfatório.

Desci beijos pela pele sensível de seu pescoço e ela gemeu. Eu não estava nem perto de fazer o que queria com aquele corpo, mas só de saber o quão sensível ela era, me fazia querer tocá-la mais e mais. Olhei para a pele pálida do seu pescoço e vi suas veias bombeando o sangue fresco pelo seu corpo. Minha visão ficou mais forte e minhas presas rasparam em meus lábios. Não, agora não...

Me afastei rapidamente e espalmei minhas mãos na parede. _________ se sentou na cama e me olhou preocupada. Tapei minha boca e corri para o andar de baixo. Abri o frigobar que tínhamos na cozinha e saquei uma bolsa de sangue. Olhei o animal e vi que era o sangue de um jaguar. Rasguei o lacre e apertei a bolsa com tudo contra a minha boca. O sangue era refrescante. Eu não tinha percebido o quão seca minha garganta estava. Ouvi _________ descer as escadas correndo e quando virei o rosto, ela apareceu na cozinha. Senti um pouco de sangue escorrer pela minha boca e peguei uma toalha para limpar antes que encostasse no meu corpo.

 – Você está bem? – ela se aproximou lentamente e eu concordei. – O que aconteceu?

 – Eu quase te mordi. – me apoiei na bancada e suspirei. – Me desculpe, eu não tinha percebido o quão faminto estava.

 – Não se desculpe, você não fez nada de errado. – ela se aproximou e tocou meu ombro desnudo. – Vamos com mais calma da próxima vez.

Assenti e limpei a garganta. Nos abraçamos e eu enterrei meu rosto em seus cabelos.

 – Por que você tem um cheiro tão único? – perguntei e ela se arrepiou.

 – Está falando do meu perfume?

 – Não, não é desse tipo de cheiro que estou falando. – acabei rindo e me afastei para encará-la. – É o seu cheiro natural. Tão forte e doce. Nem todos os humanos tem esse tipo de fragrância e não são todos os vampiros que podem sentir esse tipo de cheiro.

 – Quer dizer que sou especial? – ela sorriu.

 – Para mim sim.

Eu queria beijá-la, mas ela tapou minha boca. A encarei confuso e ela negou.

 – Sua boca deve estar com gosto de sangue.

Acabei rindo e concordei. Nos afastamos e fui jogar a bolsa vazia no lixo.

 – Quer me perguntar alguma coisa? – sorri. Era como se eu pudesse sentir a dúvida crescendo em seu interior. – Vou responder tudo o que quiser saber.

 – Você bebeu que tipo de sangue? – ela se sentou na bancada.

 – Sangue animal, de um jaguar para ser mais exato. Meu tipo favorito entre os animais. – expliquei e ela arqueou a sobrancelha. – Vampiros se alimentam de qualquer tipo sanguíneo, animal ou humano. Quanto mais puro o sangue, mais forte você fica.

 – Dizem que o sangue humano é o mais forte que tem, então por que bebeu o de um animal? – ela fez uma pergunta esperta.

 – Existem diferenças entre vampiros que bebem o sangue humano e dos que bebem do sangue animal. O sangue de um humano é muito mais forte, mas não são de todos os humanos. O humano precisa ser totalmente puro. Não pode ter nenhum tipo de contaminação, como bebidas alcoólicas, drogas ou doenças. Precisa ser totalmente saudável. Você deve saber o quão difícil é achar um humano puro hoje em dia. – ela assentiu. – Já com os animais, é diferente. Quanto mais forte for o animal, mais forte o vampiro fica.

 – Você tem um tipo favorito?

 – Os felinos de grande porte são os meus favoritos. – sorri. – A Amanda já prefere o sangue dos caninos, dos lobos para ser mais específico.

 – Os felinos e os lobos não são muito comuns nessa região, então por que vieram para cá?

 – Nos mudamos quando os humanos começam a perceber que não envelhecemos. – expliquei. – Mas meu pai tem vários contatos ao redor do mundo. Então, quando precisamos de sangue, é só ligar para um deles. Em pouco tempo recebemos um frigobar com todos os tipos diferentes de sangue.

– Isso com certeza é surpreendente. – ela falou e parou para pensar. – Depois de todo aquele incidente com o James na minha casa, a forma como ele reagiu em relação a mim vai ser comum a partir de agora?

 – Está querendo dizer sobre te matar? – me aproximei e ela concordou. – Talvez, mas não sou o único vampiro que já teve relacionamentos com humanos. Além do mais, você já foi em um lugar cheio de vampiros que não lhe fizeram nada.

 – Já?

 – Sim, naquele restaurante que eu te levei. – ela arregalou os olhos. – Aquele é um restaurante bem famoso para os vampiros, apesar de só servirem comida humana naquele lugar.

 – Está brincando, não é? – sua voz estava trêmula e eu neguei. – Por isso todos estavam olhando para nós quando entramos! Meu Deus e na hora que eu fui no banheiro? Aquela mulher podia ter acabado comigo!

 – Eu me ofereci para te levar até lá, mas você não deixou. – dei de ombros e ela começou a me bater.

 – Da próxima vez me avise quando formos em um lugar assim! – ela gritou e eu acabei rindo enquanto a abraçava. – Me solta!

 – Eu te amo, _________. – falei e ela parou de se mexer. – Nada e nem ninguém nunca vai fazer mal a você enquanto eu estiver por perto e eu prometo que...

Parei na mesma hora. Senti um cheiro forte invadir minhas narinas e eu me soltei de __________. Ouvi a porta do apartamento ser aberta e pude sentir o cheiro de Amanda no local. Corri até a entrada e arregalei os olhos ao ver o seu estado. Ela estava cheia de cortes pelo corpo e grande parte de suas roupas estavam rasgadas.

 – Jungkook... – ela murmurou fraca. – Me ajuda.

Seu corpo cambaleou e na mesma eu corri para pegá-la, antes que caísse no chão.

 – Amanda? – a balancei, mas ela não respondeu. – Amanda!

 – Amanda?! – ________ gritou assim que a viu e se abaixou ao meu lado. – O que aconteceu com ela?

 – Eu não sei. – a peguei no colo e a levei até o sofá mais próximo. – Mas estou sentindo o cheiro de lobos.