Prision of Blood || Imagine Jungkook

Everything will happen again

 – Jungkook voltou. – Taehyung falou enquanto me olhava.

 – Acho que nunca mais vou duvidar do que você diz. – acabei rindo e logo em seguida, a porta se abriu.

 – _________! – ouvi a voz de Jungkook e ele surgiu na sala. Assim que viu eu me levantando, ele correu até mim e me abraçou. Seu abraço era apertado, mas reconfortante. – Como você está?

 – Melhor. – sorri. – Taehyung me fez uma ótima companhia.

Nos afastamos e Jungkook olhou para Taehyung que estava indo em direção à Amanda.

 – Ei. – Jungkook chamou e Taehyung se virou. – Obrigado por tomar conta dela.

 – Foi divertido. – ele sorriu enquanto Amanda o abraçava. – Como foi a caçada?

 – Emocionante. – Amanda respondeu. – Adoro quando eles tentam se esconder.

 – Felizmente, somos os maiores predadores do mundo. – Jungkook falou vitorioso. – Nada passa despercebido por nós.

Acabamos rindo. Amanda veio me dar um abraço e Taehyung se aproximou. Nos sentamos no sofá e começamos a conversar. Os três me contaram como eram quando crianças e como foram os primeiros dias de transformação. Eles contavam com muitos detalhes e parecia que eu estava vivendo aqueles momentos. Ouvimos um celular começar a tocar e quando vi, Taehyung se levantou e foi até a cozinha para atender. Jungkook e Amanda continuaram conversando, mas acabaram parando e ficaram totalmente sérios.

Arqueei a sobrancelha quando vi Taehyung praticamente voar pela porta de entrada. Amanda se levantou na mesma hora e foi atrás dele. Encarei Jungkook confusa e ele apenas sorriu, tentando esconder alguma coisa. Cruzei os braços e ele suspirou.

 – Não quero falar enquanto não tiver certeza. – ele disse. – Ainda sente dor?

Pela mudança rápida de assunto, pude sentir que era algo sério. Resolvi deixar de lado por enquanto.

 – Dependendo de como eu me mexo, sim. – falei e ele tocou a região com cuidado. – Já melhorou bastante desde quando acordei.

 – Já comeu?

 – Taehyung pediu comida para nós dois. – me aproximei e escorrei a cabeça em seu ombro. – Ele me disse que você foi caçar porquê também tinha se machucado. Por que não me contou?

 – Minha prioridade era você no momento e eu iria me curar de um jeito ou de outro. – ele pousou sua cabeça sobre a minha. – Não precisa se preocupar comigo.

 – Falar é fácil. – suspirei e ficamos em silêncio por alguns minutos. – Fico feliz que você e Taehyung estejam bem agora.

 – Eu pensei muito sobre o que você tinha dito. Eu amo a Amanda e não quero vê-la triste. Se ter Taehyung ao seu lado significa ver ela sorrindo, já é o suficiente para mim.

 – Você é maravilhoso. – segurei seu rosto e o virei para mim. – Obrigado por tudo o que está fazendo, sei que deve ser difícil para você.

 – Não quero ver ninguém se machucando por minha causa, não como da última vez.

 – Taehyung me contou que você atacou a alcatéia dele...

 – Atacar é pouco para representar o que eu fiz. – ele suspirou. – Eu era um monstro, __________. Tenho medo de me descontrolar perto de você e não quero machucá-la.

 – Você não tem uma ancora?

 – Eu tinha a minha mãe, mas depois que ela morreu eu passei a ser a minha própria ancora.