Stop doing this to me

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 – Desculpe a demora. – falei assim que voltei ao coreto.

 – Fiquei preocupado. – Jungkook se levantou e segurou meus ombros. – Pensei que tinha acontecido alguma coisa com você.

 – Por que aconteceria alguma coisa comigo em um restaurante? – notei que sua mandíbula ficou rígida. – Jungkook?

 – A comida chegou. – ele falou e o garçom colocou os pratos na mesa. – Venha, vamos comer.

Arqueei a sobrancelha enquanto o observava voltar até a mesa. Suspirei e fiz o mesmo. A comida estava maravilhosa, mas não podia dizer o mesmo sobre o clima entre nós. Jungkook comia em silêncio, não tirava os olhos do prato e eu não estava gostando nada disso. Quando terminei, Jungkook já estava se levantando e eu me apressei para fazer o mesmo.

Ele andou até o cercado do quiosque e se apoiou lá, olhando para o céu. Fiquei encarando suas costas largas, não sabendo se iria até lá ou não. Suspirei e andei até ficar ao seu lado. Ele me olhou por breves segundos e depois voltou para o céu.

 – Me desculpe. – falei, abaixando a cabeça.

 – Não é você que deveria se desculpar. – ele disse suavemente. – Você não fez nada de errado.

 – Na verdade, eu fiz. – ele me encarou. – Imaginei coisas que não existem e falei coisas que não deveria. Aquela mulher maldita...

 – O que ela fez?                         

 – Perguntou se estávamos juntos e falou que ela queria você. Ela me enoja de uma maneira que...!

Jungkook se virou para mim.

 – O que você falou depois?

 – Por que se importa com isso? – me virei também. – Por que se importa se estou com ciúmes ou não?

 – Porque estou prestes a fazer algo e quero saber se não vou me arrepender. – ele se aproximou lentamente, deixando uma distância perigosamente curta entra nós. – O que você falou depois disso, _________?

 – Disse que estava solteiro... – suas mãos seguraram meu rosto. – Não disponível.

Em um movimento rápido, Jungkook colou seus lábios nos meus. Arregalei os olhos, estava sem reação. Não me mexi, não ousei me mexer. A textura de seus lábios era macia como jamais imaginará. Quando Jungkook se afastou, ele abaixou a cabeça e riu.

 – Eu sabia. – ele me soltou e se afastou. – Eu sou um idiota, não deveria ter feito isso.

 – O que? – finalmente consegui dizer alguma coisa.

Jungkook puxou seus cabelos nervoso e deu as costas para mim. Foi então que eu entendi. Eu não retribui e ele acha que não gosto dele. Mordi meu lábio inferior, como eu era burra.

 – Jungkook. – chamei e ele me encarou. – Deveria sim ter feito isso.

Agarrei a gola de sua camisa com as duas mãos e o puxei contra mim, ficando na ponta do pé. Nossos lábios se juntaram novamente, mas dessa vez, ambos retribuíram. Jungkook abraçou minha cintura, colando nossos corpos e aprofundou o ósculo. Quando sua língua encontrou a minha, foi como se uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo, chegando em lugares praticamente impossíveis.

Meu sangue fervia de uma maneira violenta e a força nas minhas pernas pareciam me abandonar nesse momento tão crucial. Sua boca tinha um gosto maravilhoso de canela, não era muito forte e nem muito fraco, um gosto suave e viciante.

Quando nos afastamos pela falta de ar, Jungkook sorriu e encostou nossas testas. Voltei a colocar os pés no chão e se não fosse pelo aperto de Jungkook em minha cintura, eu acho que já teria caído.

Prision of Blood || Imagine JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora