Meeting the evil in person (Parte 2)

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 – E então nesse mesmo ano... – batidas na porta. Todos encaramos a porta enquanto o professor a abria. – Atrasado novamente.

 – Desculpe, professor. – era uma voz masculina. – O treinador queria falar comigo.

O professor suspirou pesadamente e deu passagem.

 – Sente-se ao lado da Srta. ________, formaram uma dupla hoje. – quando o garoto entrou, senti meu sangue ferver novamente. – Entre logo e espero que seja a última vez.

O irmão de Amanda olhou na minha direção e sorriu de canto.

 – Acredito que não terei mais motivos para atraso professor. – ele andou confiante na minha direção e se sentou confortavelmente ao meu lado, me encarando fixamente.

Me encolhi no meu canto, não suportando seu olhar em mim e comecei a brincar com minha caneta nervosamente. Ouvi sua risada baixa e ele pegou suas coisas, as colocando o mais perto possível das minhas.

 – Como eu estava dizendo... – o professor continuou sua aula.

O irmão de Amanda apoiou seu cotovelo na mesa e descansou a cabeça em sua mão, com o rosto totalmente virado para mim. Engoli em seco e ouvi sua risada.

 – Está vermelha Srta. ________. – ele falou, sua voz rouca e arrastada. Sua voz me arrepiou. Senti meu rosto ficar mais quente ainda. – Eu estou deixando-a nervosa?

O encarei rapidamente e vi que ele sorria. Seu cabelo escura estava perfeitamente ajeitado, os olhos quase pretos me encaravam curiosos e o sorriso divertido não abandonava sua boca maravilhosa. A pele era levemente bronzeada e o corpo era repleto de músculos que se escondiam nas roupas escuras.

 – Não. – respondi finalmente, torcendo para que minha voz tenha saído o mais firme possível.

 – Já disseram-lhe que é uma péssima mentirosa? – ele riu novamente.

Ele me pegou.

 – Já, muitas vezes. – confessei e voltei a olhar para frente, tentando prestar atenção no professor. Os minutos se passavam lentamente e eu não conseguia me acalmar enquanto o irmão de Amanda me olhava intensamente. – Pode, por favor, parar com isso?

Minha voz saiu arrastada e eu havia gaguejado.

 – Isso o que? – ele se fez de desentendido.

 – Por que não presta atenção na aula? – eu o encarei e ele sorriu.

 – Porque tenho alguém mais interessante em quem prestar atenção. – eu pude sentir meu rosto esquentar como nunca. – Está vermelha de novo. Costuma ficar envergonhada facilmente?

 – Não. – fui curta, mas vi que ele ainda estava esperando uma resposta completa. – Costumo ter um bom controle com minhas emoções.

 – Então estou atrapalhando esse seu controle... – ele endireitou a postura. – Interessante.

Ficamos em silêncio por um tempo.

 – Você não me disse seu nome. – olhei para frente e só então percebi o que disse.

 – Não pensei que estivesse interessada em saber disso. – ele falou indiferente e finalmente olhou para frente.

 – Tem razão. – encarei-o e ele fez o mesmo. – Não estou.

 – Mentiu outra vez. – o canto de sua boca subiu.

 – Eu sinceramente não te entendo! – falei, quase sem paciência.

 – Se eu fosse você, nem tentaria. – me virei para frente e estava decidida em não olhá-lo novamente. – Jungkook. – ele falou por fim. – Me chamo Jungkook.

Prision of Blood || Imagine JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora