Prision of Blood || Imagine Jungkook

Your eyes are changing

Pov's Jungkook

Taehyung tinha voltado para sua alcatéia, deixando Amanda e eu na casa de Maik. Amanda estava com a cabeça apoiada em meu ombro e segurava minha firmemente. Beijei o topo de sua cabeça e a mesma suspirou enquanto ficava ainda mais perto de mim. Eu podia sentir o calor intenso do seu corpo, um calor que eu não estava acostumado a sentir. Ergui o rosto assim que ouvi Maik voltar a se aproximar. Para a minha surpresa, nosso pai estava junto. Apertei a mão de Amanda e ela retribuiu o aperto, como se me dissesse para ter calma.

 – Amanda, querida. – nosso pai chamou e estendeu a mão. – Venha aqui.

Minha irmã levantou lentamente e aceitou a mão do nosso pai. Ele segurou seu rosto e olhou no fundo de seus olhos. Ficou admirado enquanto sorria.

 – Você tem os olhos da sua mãe. – ele voltou a falar.

 – Vai nos explicar ou quem um convite por escrito? – perguntei enquanto Amanda voltava a ficar ao meu lado.

 – Amoroso como sempre. – Maik riu de canto. – Vou deixar vocês à sós.

Nosso pai esperou Maik sair e sentou na poltrona ao nosso lado. Ele cruzou as mãos e suspirou.

 – É uma história longa, vou tentar ser o mais breve possível. – ele começou. – Eu conheci sua mãe quando ainda era humano. Ela era maravilhosa em todos os aspectos. Bonita, forte, divertida, tudo. Enquanto caminhávamos pelo bosque um vez, um grupo de vampiros nos cercou. Ela fez o tudo o que podia para me proteger. Foi nesse dia que descobri o que sua mãe realmente era.

– Um lobo. – Amanda falou e se encolheu.

 – Exatamente. Eu fui mordido nesse dia por um dos vampiros e sua mãe havia sumido logo depois. Jungkook já havia nascido na época e Amanda ainda era um bebê. No dia em que eu fui transformado, foi a última vez que eu tive a oportunidade de ver a mãe de vocês. Penso que os vampiros daquele dia a perseguiram até matá-la.

 – Como pode falar disso tão tranquilamente? – perguntei com raiva. – E quando fugiu de casa, deixando nós dois sozinhos? No frio e morrendo de fome?

 – Eu saí para procurar a mãe de vocês! – ele respondeu no mesmo tom. – Acha que foi fácil deixá-los para trás?

 – Acho. – ele arregalou os olhos e Amanda me encarou. – Por sua causa, Amanda quase morreu de fome e frio. Por sua causa, eu tive que pedir ajuda para Mira. Por sua causa, me tornei o monstro das histórias que você nos contava. E por sua causa, eu matei oito vezes a pessoa que eu mais amava. – me levantei e gritei. – MAIK!

O bruxo surgiu no local.

 – Fique tranquilo, avisarei se descobrir alguma coisa. – ele falou calmamente.

 – Vamos, Amanda. – falei enquanto a abraçava de lado para mantê-la firme.

 – Seus olhos estão mudando, Jungkook. – meu pai voltou a falar. – Controle o que há dentro de você.

Bufei e saímos da casa do Maik.

 – Jungkook... – Amanda disse meu nome com cautela assim que entramos no meu carro.

 – Está tudo bem, irmã. – dei a partida. – Tudo bem.

***

Entrei na banheira com água morna e fechei os olhos. Meu corpo estava tenso desde a última semana, no dia em que tive aquela conversa com meu pai. Amanda passou a semana inteira com Taehyung por dois motivos. O primeiro era por causa do seu inesperado cio e o segundo, era porque estava morrendo de ciúmes em relação à loba branca. Ainda me lembro do dia em que deixei bem claro para Taehyung o que aconteceria com ele se magoasse minha irmã. Acabei sorrindo com a memória.

Ouvi a porta ser aberta lentamente e senti o cativante cheiro de __________. Abri um olho e sorri de canto ao perceber que ela só estava usando uma toalha ao redor do corpo.

 – Tem espaço para mais uma? – ela sorriu de forma inocente e eu estendi a mão.

 – Mas é claro. – falei enquanto ela segurava minha mão e deixava a toalha cair em seus pés.

Ela entrou na banheira e apoiou suas costas em meu peito. Abracei sua cintura e acariciei sua pele submersa. __________ deixou que sua cabeça descansasse em meu ombro e fechou os olhos, como se aproveitasse o momento. Ficamos em silêncio por vários minutos, apenas aproveitando a presença um do outro.

 – Você está diferente. – ela quebrou o silêncio.

 – Diferente como? – escondi meu rosto em seu pescoço.

 – Está distante, não passa mais tempo comigo ou com a Amanda. Aconteceu alguma coisa?

 – Estou com a cabeça cheia. – foi a única coisa que disse, esperando que ela entendesse que ainda não estava pronto para ter aquela conversa. – Desculpe, vou melhorar, eu prometo.

Ela se virou e se sentou no meu colo, de frente para mim.

 – Estou aqui caso precisar de mim. – _________ tocou meu rosto.

 – Sei disso. – ela tocou sua testa na minha. – Obrigado por estar comigo.

 – Eu te amo, Kook.

 – Também te amo, pequena.

_________ me beijou com delicadeza. Seus lábios eram macios e parecia que eu não os havia sentido por um bom tempo.

 – Acho que nunca experimentamos a banheira, não é? – ela perguntou enquanto beijava meu pescoço e arranhava meu abdômen. Arfei e joguei a cabeça para trás.

 – Nada que não possa ser mudado. – falei e senti sua alcançar meu membro animado. Ela se ajeitou de uma maneira que ficasse mais confortável para ela e desceu de uma só vez, arrancando um gemido satisfatório de ambos. Agarrei sua cintura e beijei seu pescoço. – Tão apertada.

 – Jungkook...! – ela gemeu, me deixando ainda mais animado.

__________ subia e descia de forma intensa, tanto que a água transbordava da banheira.

Rimos da situação e nos beijamos. A vampira já não estava mais no controle dos seus sentidos. Nos afastamos um pouco e pude ver os olhos brancos de _________. Sorri de canto ao ver suas presas crescerem e notar que seu olhar estava em meu pescoço. Ela queria morder dessa vez. Inclinei minha cabeça um pouco para o lado e ela passou a língua nas pressas enquanto sorria. Os movimentos não pararam quando suas presas perfuraram a minha pele, apenas se intensificaram.

Meu corpo se aqueceu em menos de cinco segundos e parecia que eu podia sentir a minha vontade por sexo crescer ainda mais. Tudo parecia mais prazeroso agora que ela estava me mordendo. __________ se afastou do meu pescoço e jogou a cabeça para trás. Notei que um pouco de sangue escorreu pela da sua boca, o que me fez sorrir.

 – Por que você é... – ela gemia. – Tão bom? Ahn!

 – Explico quando terminarmos. – inverti as posições. – Eu também quero morder.

Ela sorriu marota e me permitiu morder seu ombro. Agarrei suas mãos e as prendi contra a parede fria atrás de si. Continuei estocando enquanto seus gemidos aumentavam cada vez mais de volume. Quando me afastei de seu ombro, atingi o meu limite assim como _________. Abracei seu corpo e ela fez o mesmo comigo.

 – Agora podemos dizer que completamos o banheiro. – ela riu e eu acompanhei.

 – E podemos dizer que vamos ter um grande trabalho para limpar tudo. – completei enquanto olhava para o chão completamente molhado do banheiro.

 – Tem razão. – acabamos rindo novamente.