RECADO IMPORTANTE: se você não tiver feito isso ainda, retire a fanfic da biblioteca e coloca de novo. alguns capítulos estão dando erro e às vezes aparece os antigos, então façam esse processo pra não ter esse problema.
eu demorei muito pra começar a escrever esse capítulo e fiz ele em um dia, não me aguento mais sério 😔🙏🏻 gente na versão antiga eu fiz uma troca de tempo muito confusa depois que o harry é baleado, quem leu deve lembrar dessa burrada (ainda tenho pesadelos com isso), então vou fazer uma ponte nesse capítulo e no próximo pra chegar na segunda parte, então TENHAM PACIÊNCIA COM AS ATT pq eu não to tendo então vcs precisam ter por mim.
seguinte, pra quem tá lendo pela primeira vez: sinto muito por não dar paz pra vcs hora nenhuma 😔😔 mas em algum momento as coisas melhoram. ou não hihi.
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Harry teve um pesadelo.
Não, Harry teve vários pesadelos.
Mas teve um específico, onde ele estava em um lugar totalmente imerso em escuridão e não conseguia se mexer, vozes conhecidas sussurravam ao seu redor coisas que ele não compreendia. Elas choravam, também. Às vezes ele conseguia ouvir o coral da igreja ecoando no silêncio, era tão desesperador. Mas então uma risada se misturava ao coro, uma risada pacífica que conseguia acalma-lo até inconscientemente, e tudo se tornava suave e silencioso novamente. Ele imaginou que aquele som poderia ser comparado a um farol, então depois disso, todas as vezes que ele estava no escuro, um farol aparecia ao longe o chamando.
Eu não posso te perder.
Harry sabia que não podia perder-se de si mesmo também, mas a corda estava tão bamba, ele só queria sonhar. Deixe-o sonhar.
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Gemma estava por perto. Ele sabia disso mesmo que seus olhos ainda estivessem fechados de exaustão, impossibilitando que Harry voltasse completamente e encarasse a realidade que o aguardava. Fingir estar dormindo era mais fácil, afinal. Gemma estava por perto, andando em volta dele e murmurando irritada para algo — ou alguém, às vezes se interrompendo quando Harry suspirava mais pesado durante sua incapacitação, como se estivesse apenas checando se ele estava bem.
Ele não sabia se estava.
— São duas coisas diferentes — Gemma dizia mais calma, sua voz sendo uma corda para manter uma parte da mente de Harry acordada. — O garoto assumiu toda a responsabilidade do ocorrido, mas eu quero uma investigação em cima do colégio também.
Silêncio. Harry queria se levantar e perguntar o que ela queria dizer com aquilo, mas seu corpo pesava igual chumbo, um formigamento o incomodava na região do quadril e suas pálpebras pareciam estar coladas. Ele estava à beira do desespero. Harry nunca desejou tanto que Gemma se aproximasse e segurasse sua mão.
— Ele vai ficar bem — Gemma estava mais perto agora, como se pudesse ler os pensamentos do irmão mais novo. — Já faz quase dois dias, mas ele vai se recuperar.
Harry conseguia ouvir a incerteza oculta naquela frase.
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Ele decide abrir os olhos, eventualmente, e nunca se arrependeu tanto de tal ato.
Estava escuro ainda. Sua cabeça girava e ardia em pontadas doloridas, como se seu corpo estivesse o obrigando a voltar para sua imersão. O bip da máquina ligada à ele era o único som no enorme quarto, e pela luz pálida que vinha da ampla janela, Harry adivinhou que estava no meio da noite. Ele engole em seco, sua garganta ardendo com o ato, e é quando ele tenta se mexer que uma dor insuportável em seu quadril o obriga a permanecer imóvel.
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Smother
FanfictionA academia dos anjos vermelhos foi o lar de rapazes da alta elite por mais de um século. Seguindo costumes cristãos para preparar os mais belos jovens, nunca houve um escândalo nas paredes conservadas do instituto. Ao menos nenhum que tenha saído do...