XXVIII

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ok eu tb n sei o que tá acontecendo mas do nada me deu um gás e to aproveitando pra escrever tudo antes que ele acabe. talvez esteja sendo mais fácil porque essas últimas três atualizações (e a próxima) são os capítulos antigos e eu só reescrevi eles, mas mesmo assim tem as mudanças necessárias.

smother ta finalmente acabando (de novo 😔👉🏻👈🏻), acho que vai ter mais dois capítulos antes do epílogo? não sei ainda, talvez. tudo vai depender do meu ânimo e da minha criatividade. de qualquer forma talvez eu consiga terminar essa semana!!!!

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Então, veja bem. Harry era um mau bêbado. Tipo, terrível.

Ele não se lembrava de muita coisa que aconteceu depois de ter consertado o vestido de Gemma, mas sabia que havia ingerido uma quantidade humanamente inadequada de álcool até o fim da festa. Ele nem ao menos sabia como havia parado em um colchão.

Ele se lembra vagamente da primeira vez que acordou durante a noite para rolar na cama e vomitar dolorosamente no chão. Estava escuro, e antes que ele pudesse ter alguma chance, Harry apagou quase que instantaneamente. Alguém deve ter ajeitado seu corpo no colchão porque, na segunda vez, Harry teve de rolar novamente para tossir o vômito para fora. O sol estava querendo nascer e Harry não conseguia enxergar ou reconhecer o ambiente durante seu estado debilitado, mas ele sentia mãos segurando seu corpo trêmulo ao seu lado. Harry apagou novamente depois de terminar o seu lance, e não voltou a acordar até o fim da manhã.

Ele sentia que estava deitado em cima de um corpo firme, mãos grandes acariciavam seu cabelo enquanto Harry se recusava a dar algum sinal de vida. Ele estava muito bem sendo mimado em silêncio, obrigado. Pelo perfume doce e palavras sussurradas, ele soube que era Liam o mantendo aconchegado, e só de pensar em se mover, o estômago de Harry vibrava ameaçadoramente.

Um terceiro corpo ocupou a beirada da cama, Harry nota quando o espaço próximo ao seus pés afundou levemente e Liam travou seus dedos nos cabelos de Harry momentaneamente quando a nova presença chegou sorrateira.

— Ele vai ter uma puta ressaca — a pessoa sussurra. Era Niall. Harry queria chuta-lo pra fora do colchão, mas isso o entregaria. Ele manteve-se imóvel. — Anne ligou quatro vezes.

Harry sente o peito de Liam subir com um suspiro pesado.

— Acho melhor levá-lo de volta depois do almoço — Liam sussurra, perdido. — Ele não vai reagir bem quando acordar. Os outros já estão de pé?

— Uh, sim — Niall respondeu, ainda sussurrando, e levantou-se da cama cuidadosamente. — Foram comprar café e algum analgésico para Harry. Como ele fica de ressaca?

— Tem muito tempo que ele não bebe assim — Liam admite. Era verdade, Harry aprendeu da pior forma que quando ele bebia demais, ele abria a boca. Então, bem, pequenas doses tiveram de ser o suficiente com o tempo. — Mas ele apenas fica mal-humorado e quieto.

— Nada fora do normal, então — Harry lutou para manter seus pés parados. Bastardo idiota. — Bem, espero que ele não tenha transado com alguém ou feito algo que irá se arrepender.

Harry franze ligeiramente a testa. Ele transou com ninguém, que merda? Quer dizer, ele achava que não. Não, certo? Não. Impossível. Porra, ele queria vomitar de novo.

— Vou preparar alguma coisa leve pra ele comer — Niall decreta alguns segundos depois e Harry ouve uma porta se fechar.

Ele queria abrir os olhos e sair correndo, mas Liam havia voltado a lhe dar carinho e merda, Harry estava se entregando novamente a seu subconsciente. Quando ele adormeceu novamente, Harry sonhou com um parque e duas crianças brincando, ele estava parado ao lado de um homem que observava a cena com leveza.

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