capítulo 33 - Hayle

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— Então Hayle vamos lá - me sentei sobre o sofá do consultório da doutora Maria as paredes eram amarelas bem claras e as janelas com cortinas opacas se destacam com a luz da manhã sobre o reflexo para a sala.

O sofá é aconchegando, como se eu estivesse em casa e de frente comigo está a poltrona que doutora Maria ficar frente comigo.

Ela é uma mulher de trinta anos com os cabelos louros de olhos verdes escuros, ela não parece ser mãe de gêmeas, parece até ser uma mulher da minha idade.

— Como foi esses últimos dois dias? - ela cruzou as pernas e apoiou o seu rosto sobre o braço.

— Ah foram bons, eu não tive nenhum ataque de pânico mesmo deixando minha irmã com a minha mãe...

— Que ótimo, então você seguiu meu conselho? -  assenti dando de ombros.

— Não foi fácil, minha vontade era de pegar na mãozinha dela e sair correndo, mas aí o Landon e eu nos encontramos e ele foi maravilhoso, que dizer, o nosso passeio foi maravilhoso - espremi meus lábios um ao outro a sem olhar nos olhos da minha psicóloga.

— O que vocês fizeram?

— Bom ele comprou uma casa pra mim - minha médica arregalou os olhos.

— Uau, e como se sentiu com isso?

— Eu não sei explicar. Landon é incrível, nós tínhamos um relacionamento ruim no começo. Mas se desenvolveu de uma forma tão absurda. Caramba ele descobriu quem era meu pai e me deu uma casa! As vezes fico pensando como eu vou recompensa-lo com isso.

— Talvez você seja a recompensa dele - a encaro e não me seguro ao rir.

— Desculpa Maria é que, eu não sou um objeto...

— Não em nenhum segundo disse que você é um objeto Hayle. E sim estou dizendo que sua amizade, você é uma recompensa pra ele, sua presença é algo tão importante que ele se sente grato.

Um silêncio se colocou entre nós.

— Eu nunca pensei isso.

— O que?

— Um homem que diária satisfeito com a minha companhia, minha presença. Não apenas pra me ter como uma posse ou apenas um divertimento. - Um sorriso surgiu em meus lábios - acha que eu criei um complexo? - ela deu um sorriso.

— Você acha que criou?

— As vezes sim - dou deu ombros.

— Que tal assim, de uma chance aos homens, tenha a mente aberta. O seu amigo, de uma chance a ele...

— Landon  é meu amigo não rolaria mesmo, se eu fizer isto com o Tyler estou saindo com ele, mas sinto que não confio por causa dessa minha paranóia.

— Tyler, pensei que gostava do seu amigo, mas tudo bem desde que esse Tyler te conheça a um bom tempo. Quando chegar a sua casa ligue pra ele. - assenti empolgada.

Por mais que ela dissesse aquilo sobre ligar ao Tyler a única pessoa que soava a minha mente ao falar sobre relacionamentos é o Landon.

— Então o que mais quer conversar?

A sessão levou mais uma hora, por mais rápido que parece ter passado, peguei minha coisas e fui direto para casa e só aí lembrei que em pouco tempo Landon ia pela primeira vez conhecer Molly e ir a onde eu moro. 

Assim que chego em casa vejo Molly brincando de casinha com Bryanna, ela me vê e vem correndo me abraçar.

— É hoje que o seu amiguinho vem aqui? - sua empolgação me contagiou apesar do meu último encontro com o Landon na sala da noiva dele, por incrível que pareça eu resolvi deixar pra lá.

Eu não sou tão fácil assim (Finalizado) Onde histórias criam vida. Descubra agora