capítulo 37 - Hayle

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— Eu tô apaixonado por você... - ele me  falou como se tivesse tirado um peso enorme de si mesmo - acho que sou eu que tenho que pedir perdão, por quê, não posso evitar isso... Sinto muito.

Olhei incrédula.  E não consegui dizer nada, apenas olhei para o tento depois para ele, e depois parar todo ao nosso redor.

E só aí eu notei o quão fechado isso é. E se ninguém nos tirar daqui? E se o problema estiver apenas no elevador não na empresa toda?

De repente tudo a minha volta ficou quente, meus poros pareciam que estavam a entrar em erupção.

Eu não posso ficar aqui... Nós vamos morrer, vão esquecer de nós dois aqui e eu não consigo falar nada pro Landom, eu não consigo respirar.

Senti meu coração acelerar, e meu peito parecia explodir.

— Temos que sair daqui - balbuciei, e me levantei  indo até os botões  e os apertando sem parar.

—  Hay? O que aconteceu? - Landom me virou pra ele segurando meus ombros, empurrei ele impulsivamente.

— Não! Não encosta em mim! - gritei o empurrando ele evitou dando dois passou pra trás, assustado com a minha atitude, mas não conseguiu discernir ou me arrepender pelo que fiz - eu preciso sair daqui - bati porta do elevador com força, não funcionou. A chutei respirando mais fundo como de o se fosse acabar em poucos segundos, cai aos poucos no chão - me tira daqui! -  me esperniei batendo meus braços contra a porta de ferro, e nada.

Senti apenas as lágrimas descendo no meu rosto compulsivamente.

Vamos morrer aqui.

Abaixei a minha cabeça e me encostei contra porta sem forças.

— Olha pra mim Hayle - ele levantou minha cabeça e eu tentei me desvencilhar do seu toque, mas não consegui - você só tem que respirar - neguei soluçando - olha pra mim, vamos fazer isto juntos... - ele puxou o ar para dentro e o soltou lentamente, segurando meu rosto -  isso... - ele sorriu quando fizemos isso junto, por um bom tempo.

— Me, me contar qualquer coisa, por favor - torci um pedaço do meu vestido ainda em pânico e respira do fundo, Landom sentou ao meu lado.

—  Quando meu pai se mandou, eu cantava uma das músicas favoritas pra Louise conseguir dormir.... Não contava pra ninguém que fazia isso obviamente. Era da Madonna - continuei respirando fundo, olhando ele tentará me distrair.

— Canta - pedi com a voz quase sumindo. Ele me encarou como se eu fosse louca, mas vou que neste momento ele não tinga opção.

— Okay... Eu não sou muito boa nisso, ele se ajeitou olhando nos meus olhos. - I'm crazy for you. Touch me once and you'll know it's true I never  wanted anyone like this, it's all brand new  You'll feel it in my kiss...I'm crazy for you. - ri sem querer.

— Você canta tão mal... - sussurei. Ele riu concordando com a cabeça. E espontâneamente colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha  orelha, tentei descontrair o clima - parece uma gazela berrando - dessa vez ele relaxou soltando uma gargalhada.

— Olha só se reclamar mais uma vez, na próxima eu finjo que não te conheço e te deixo morrer enclausurada aqui dentro. - soltei uma gargalhada jogando minha chance pra trás.

— Obrigada - o agradeci.

— Hayle não precisa me dizer se tem algum sentimento mútuo aqui. É só me falar, se tem uma chance, de sentir algo por mim. Eu termino com a Maya. Agora... - sua voz saiu mais rápida e ansiosa, como se quisesse disse isto a  um bom tempo.

— E jogar tudo da sua família aos ares? - o interrompi.

— Ninguém al ime s dar o verdadeiro  valor Hayle, a não ser minhas irmãs. Você é a primeira pessoa que eu tenho algo de verdade... - ele pegou em minha mão.

Eu não sou tão fácil assim (Finalizado) Onde histórias criam vida. Descubra agora