Capítulo 60 - Hayle

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Arrumei Molly pela terceira vez, eu tentei fazer tantas coisas pra distrair minha mente essa tarde, trabalhei feito uma maluca, e reorganizei minha sala e o quarto da Molly sem dar uma pausa, tudo isso pra não pensar em Landom Walker.

Mas durante meu momento instável, a única coisa que eu conseguia ver e pensar era na imagem de Landom saindo com poucos peças de roupa atrás a Maya, com aquele sorriso petulante e ridículo, que eu tento desejo dar um soco. E depois que fiquei pensando na cena dessa manhã, eu me lembrei que meu pai provavelmente vai chamar a família do Landom para a sua pequena “festa” de amigos, e só de saber que vou estar no mesmo espaço que Maya e Landom, minha vontade de voltar a ser a Hayle de dezesseis anos,  seria uma boa justificativa para um pequeno surto.

Mas acontece que eu não sou mais aquela garota...

— Hayle? Hayle! - Parei de mecher no vestido da Molly que me olhava assustada - você não para de ficar fazendo e desfazendo o laço do meu vestido e tá ficando cada vez mais apertado - minha irmã reclamou com um pouquinho de dor.

Uma coisa que eu sempre ensinei a Molly é se preocupar com as pessoas e notar se elas estão bem ou não. Então minha irmã acabou levando isso ao pé da letra.

— Tá tudo bem? - ela me analisou.

— Sim meu amor, por que não? - lhe  dei o meu melhor sorriso.

— Você tá triste desde que viu o tio Landom hoje de manhã. Você tá brava com ele?

A olhei surpresa com a sua observação.

— Por que você acha que eu estou brava?

— Você fica quieta e faz esse negócio com o nariz... - ela apontou pra minha cara e então apertei seu nariz com meus dois dedos arrancando uma risada da sua parte.

— Eu faço um negócio com o nariz? - perguntei entendendo que ela quis dizer que eu fico franzindo meu nariz, ela assentiu me arrancando um riso - você está linda - a elogiei fazendo minha irmã ficar corada - vamos?

Então assim que terminei  fe me arrumar decidi que independente de estou brava com Landom ou não, eu não ia fazer minha cara de brava, segundo a Molly.

💗

Assim que cheguei a festa a música de fundo era um piano, era  a cara do meu pai, ele ama esse instrumento, desde que começamos a ficar muito próximos ele sempre colocava músicas com o piano irradiando nossos ouvidos, eu admito que acabei aprendendo a gostar.

— Filha você chegou! - meu pai veio até mim me dando um abraço.

— Claro que eu vim! Afinal eu não poderia deixar de experimentar os melhores doces da melhor confeitaria da cidade - me fabricação brincando arrancando uma risada da sua parte.

— Eu não poderia discordar! - Ele me deu uma piscadela me arrancando uma risada.

Eu agora dei de onde meu humor sarcástico veio, meu pai e gentil e bondoso, mas sabe ser sarcástico quando quer, eu amo os dois lado dele.

— Mas e então onde a Molly está? - ele perguntou varre do o salão  de está a procura da minha irmã.

— Segundo ela, foi atrás da Louise...

— As duas não desgrudam não é mesmo - ele tomou um gole de champanhe e quando um garçom passou com uma bandeja ele me estendeu uma taça. 

— Obrigada pai... - murmurei tomando um gole do champanhe - É verdade Molly e a Lou não se desgrudam quando tem oportunidade - retornei a conversa.

— Mas cá entre nós as duas me lembram muito a você a Bryanna.

— Realmente nos duas somos grudadas desde os dez anos... - relembrei dos velhos tempos com coisas boas e ruins na minha amizade com a Bry - Você convidou ela e o Tyler?

Eu não sou tão fácil assim (Finalizado) Onde histórias criam vida. Descubra agora