Desci as escadarias da mansão sem me importar se eu iria cair ou não, assim que retornei do lado de fora todos os convidados estavam plantados e quando perceberam minha presença um burburinho mais alto começou entre todos, procurei um rosto conhecido em meio aquelas pessoas e então achei, Chris que assim que me viu veio em minha direção.
— Onda ela está? - perguntei recuperando todo o meu fôlego - Cadê a minha irmã? O que aconteceu?
— Landom! - Christopher segurou os meus ombros tentando me acalmar - foi muito rápido assim que ela desmaiou Greta foi atrás de você e chamamos a ambulância, me escute garoto, tem que se acalmar.
— Preciso de um carro agora - Falei sem dar a mínima pra o que ele tinha falado - Por favor Christopher me dê o carro que tem eu preciso ver minha irmã.
— Garoto eu não posso te dar nenhum carro, com você neste estado.
— Olha só eu não posso ficar aqui e me acalmar, eu quero ver minha irmã - Falei tentando manter a calma - agora...
— Fica calmo cara, eu te levo! - Greg apareceu atrás de mim e me mostrou a chaves do carro.
— Por favor cuida da Greta! - pedi a Christopher ele assentiu e me deu um abraço paterno - Obrigada...
Me dirigi ao carro e entro no banco do passageiro ao lado de Greg, que sem rodeios girou a chave de ignição, e acelerou o carro,. coloquei o endereço para ele no celular e ele dirigiu até o hospital onde minha família sempre foi atendida.
Assim que chegamos o local Greg estacionou o carro sai o mais rápido possível sendo seguido por ele atrás de mim, adentrei do hospital e só ai eu notei que já estava correndo, andei pela sala de espera correndo meus olhos pelo local atrás da minha mãe.
— Ali! - Escutei Greg apontar para um banco do lado esquerdo minha mãe segurava um copo de café sobre as mãos, e com um lenço na outra mão.
— Mãe - assim que escutou minha voz ela se levantou e se dirigiu a mim me abraçando, retribui o abraço instantaneamente - O que aconteceu?
— Ela estava brincando, e de repente ela caiu de joelhos no chão dizendo que estava se sentindo tonta, e segurei ela pelos braços e então ela desmaiou - Ela soluçou.
— A senhora sabe o quarto em que ela está? - Greg perguntou a minha mãe com cuidado, ela pegou o olhar até ele e limpou os olhos com o lenço ainda me abraçando.
— Ela está em observação, desacordada, segundo o doutor, que tomou conta do caso dela, ela precisa de muito soro, está fraca...
Me afastei um pouco e olheiras para o rosto vermelho da minha mãe confuso.
— Mas você disse que ela estava tomando vitaminas e por isso ela tinha muito e que... Mãe? - ela me olhou perdida - Eu vou perguntar de novo e eu quero que me responda...
— Landom... - Ela implorou - Por favor agora não.
— Mãe a hora é agora você está escondendo algo de mim...
— Pessoal os médicos estão... - Greg indagou desconfortável com a situação.
— Com licença Senhora Walker - Um médico jovem apareceu com uma prancheta em mãos - Podem me acompanhar até a minha sala?
— Claro - Minha mãe o respondeu e me olhou para acompanhá-la.
— Vai lá cara... Espero que não seja nada demais - Assenti para Greg e ele me deu um abraço com dois tapas na minhas costas - tenho certeza que vai ficar tudo bem irmão.
Assenti, para ele e dei o meu melhor sorriso enfiei minhas mãos sobre o bolso do meu palito e segui o médico pelo corredor, e eu posso dizer agora com toda certeza, foi o pior ligar que passei em toda minha vida.
Não por ser tenebroso e escuro, igual as crianças costumam sentir medo, mas pelo ar e o cheiro de hospital e tristeza que se acompanhava ali, um cheiro carregado por pessoas completamente doentes e sem soluções ou que tinham esperanças de ter um solução, eu posso dizer em poucas palavras.
Eu não desejo a ninguém ter esse arquivo carregado em seus pulmões essa sensação de ansiedade, torcendo pelo melhor com todas as duas forças, e o que eu pensei assim que vi minha irmã e no dia em que ela me abraçou chorando, foi o único dia que vi Lou realmente feliz desde a minha chegada e eu torcia dentro de mim com as forças que minha mente sobrecarregada obtinha e com tudo dentro de mim, que aquela não seria a última vez que eu veria minha pequena Louise sorrir.
Entramos na sala sem cerimônias, o garoto que eu daria minha idade, se sentou do outro lado da mesa e colocou todos os exames da minha irmã, vários tipos de raio-x, exames escritos. Tudo.
— Como podem ver colocamos sua irmã em caso de urgência, o que adiantou todos os exames - ele retirou o óculos de deu rosto e o descansou sobre a mesa - após ler e reler todos os exames eu finalmente cheguei a conclusão do resultado...
— Por favor, diga logo - Pedi apreensivo.
— Sinto muito Senhor e senhora Walker... Mas Louise está com câncer, para ser mais exato, leucemia avançada...
💗
3/6
Eu tô com o meu coração partido não tenho muito o que falar aqui... Se vocês gostaram do capítulo votem e comentem bastante e não esqueçam de divulgar e me falar como estão se sentindo com esse final.
Até daqui a pouco 💗
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Eu não sou tão fácil assim (Finalizado)
RomanceHayle Davies sempre foi uma garota problemática, vive em um lar totalmente tóxico e com vários segredos do seu passado que prometeu pra si mesma morrer consigo. Ela apenas conta com o amor da sua irmã Molly e dos seus melhores amigos Bryanna e Tyler...