daddy's gift [monsta x, 2won]

Capítulo 32

Oi meus amores, fiquei um bom tempo sem aparecer me desculpem, estou em meio a um bloqueio criativo que acabou me atrasando em tudo na minha vida, espero que sejam pacientes e me apóiem nesse momento, o feedback da última atualização foi fraquinho então fiquei mais desanimada ainda, mas mesmo assim me desculpem pela demora, o próximo capítulo vai demorar e quando eu for postar aviso vocês, bom, isso é tudo, boa leitura!

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O cheiro de brócolis cozido estava me deixando enjoado como de costume, então levantei do sofá empurrando o vidro da
janela permitindo que o vento entrasse e deixasse aquele cheiro enjoativo sair pra fora do cômodo.

Wonho passou por mim jogando seus brinquedos pela sala resmungando da dor em sua gengiva, os dentes crescendo eram um pesadelo, ele ficava irritado por tudo e chorava mais alto e manhoso que o normal, eu tinha certeza de que aquilo era um teste de paciência.

Minhyuk tentava acalma-lo enquanto via o programa de música na TV sem tirar os olhos da tela um segundo se quer, o BTS estava se apresentando, e nem o Jimin conseguiu parar a irritação do meu filho.

Hoseok estava na cozinha prepararando o almoço como fazíamos nos finais de semana, ele cantarolava a música que tocava e vinha pra sala fazer as partes da coreografia que tinha conseguido aprender com o meu amigo, todos nós já sabíamos as letras graças às duas crianças Wonho e Minhyuk.

Kihyun iria chegar um pouco mais tarde pois tinha uma entrevista de emprego em uma empresa grande no centro de Gangnam, ele estava animado durante a ligação de mais cedo e disse que tinha uma fofoca pra me contar, aquele tom dele me dava medo pois sempre vinha encrenca.

— Wonho, se você jogar mais um de seus brinquedos eu vou doar todos! – Peguei o boneco do homem de ferro a minha frente.

— Não precisa gritar com o meu bebê – Seu tio babão o pegou no colo enchendo seu rosto de beijinhos enquanto ele reclamava do aperto.

— Não é você que ja tropeçou em dez bonecos só essa manhã – Balancei o brinquedo mostrando a prova do crime.

— Papai – Wonho fez um bico nos lábios estendendo os bracinhos em minha direção implorando para que eu o pegasse.

Não precisei nem pensar pois logo estava com o pequeno em meus braços fazendo um carinho em seu cabelo e sua cabeça encostada em meu ombro deixando nosso abraço mais quentinho, suas mãozinhas apertaram em volta do meu pescoço jogando seu pequeno e forte corpo contra o meu, ele estava com sono e iria querer mamar.

Mesmo grandinho eu ainda fazia a mamadeira com leite quente pra ele conseguir relaxar, Wonho era um bebê faminto e se irritava muito fácil, era só eu ver um biquinho em seus lábios que tudo o que ele quisesse ia ser feito.

— Seokie, prepara a mamadeira dele, por favor – Fui até a cozinha ainda com Wonho em meu colo, agora mais interessado no que seu pai preparava.

Ele estava de costas dando atenção ao que fazia na pia, me aproximei o dando um beijinho na nuca.

— Mas daqui a pouco a papinha dele já tá pronta – Se virou colocando uma das rodelas de cenouras cozidas em minha boca.

— Hoje vai ser legumes? – Fiz um sinal positivo com o dedão da mão esquerda e ele confirmou. — Hm vou querer papinha também – Olhei para Wonho que agora queria o colo do outro pai.

— Deixa o papai terminar aqui – Deu um beijinho em sua mãozinha.

— Tio Minhyuk! – Percebeu que não ia conseguir nada do que queria ali então pediu pra descer do meu colo e foi correndo pra sala.

Wonho era tão esperto, nos últimos tempos ele havia aprendido como abrir portas, não sei como pois eu jamais iria ensinar isso pra ele, eu e Hosoek já passamos por tantas interrupções no sexo que a única tática era fazer de luz apagada e cobertos, o que eu não gostava muito, a melhor parte sempre foi ver o homem gostoso que eu tinha me comendo.

Esperavamos que fosse uma fase curta e depois ele parasse de abrir a porta no meio da noite pedindo para dormir entre nós, eu era o mais responsável do meu trio, mas também era o que mais tinha fogo no rabo, transar daquele modo não me saciava nem um pouco, se Deus fez os músculos e Hoseok eram pra ser vistos e apreciados, enquanto fodiamos.

— Você é tão lindo que eu vou deixar passar esse cheiro horrível do brócolis – O abracei pela cintura.

— Enjoado de novo? – Tirou minha franja rala da testa fazendo carinho em meu rosto.

— Sim, mas pode ficar tranquilo, já fiz dois testes de gravidez e nenhum deu positivo – Lembrei que naquele último mês eu vinha ficado muito chato com cheiros e acabamos ficando desconfiados de outra gravidez.

— Você não quer ter outro filho comigo? – Riu da minha cara de espanto.

— Você carrega dessa vez então, eu não vou mais deixar ninguém sair de mim até Wonho estiver lendo e escrevendo – Dei tapinhas em seu peitoral.

— Então nós vamos ter mais um depois? – Beijou meus lábios provocativo.

— Pra mim um só já é o bastante – Mordi seus lábios com força o repreendendo.

— Aí, seu vampirinho – Passou a mão na boca sentindo o pouco sangue que saiu dali.

Ouvimos Minhyuk e Wonho gritarem a animados na sala e eu me soltei de seus braços indo até o outro cômodo, vendo Kihyun sem jogado no chão e os dois sobre ele fazendo cócegas e dando beijinhos no rosto.

Quando era eu ninguém fazia aquilo, ingratos.

— Ta bom, chega devolve o meu filho – Fui até ele dando um chutinho nos pés do anão irritante e fazendo um bico pra Wonho que ria da minha cara.

— Aí seu chato – Minhyuk levantou o outro e segurou a mãozinha do meu bebê indo de volta para a frente da televisão.

— Como foi lá? – Perguntei enquanto íamos em direção a cozinha.

— Eu fui perfeito né, 100% de certeza que essa vaga é minha – Arrumou a gravata escura passando um ar de confiança e superioridade.

— Amém, assim você vai ter um emprego e não vai mais vir me encher o saco.

— Aí seu grosso! Também não te conto mais a fofoca – Encostou na pia dando um tapa na nuca de Hoseok o cumprimentando rapidamente.

— Kihyun, meu tudinho coisa linda, desculpa – Juntei as mãos. — Conta pra mim, vai – Fiz um biquinho.

— Ok, mas só porque o Minhyuk não tá aqui – Falou baixo. — Mas ele vai começar a trabalhar na antiga lanchonete onde você trabalhava, só pra dar em cima do Shownu – Dessa vez Hoseok prestou atenção.

— Minhyuk? – Respirei fundo indo até a sala antes mesmo de responder Kihyun. — Você pode me dizer que história é essa de você ir trabalhar só pra dar em cima do Shownu?