Capítulo 44

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Olha quem voltou! Gente a primeira semana de provas já passou mas ainda tem a segunda semana que vem, mas tirei um tempinho no caminho pra faculdade e escrevi um pouco, consegui terminar de escrever os próximos capítulos pro final da fic, bom, quero agradecer de novo a quem participou da semana da maratona, e agradecer antecipadamente à quem virá, é isto! Boa leitura, até logo!

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— Kihyun, todo mundo já sabia, você acha que sabe enganar as pessoas, mas não sabe nem mentir – Eu limpei a boquinha de Wonho depois de o dar a comida.

Coloquei o prato sobre a mesinha de centro e passei mais uma vez o pano no rosto dele, o vendo ficar agitado pela conversa e o cachorrinho que Hoseok adotou, correndo pela sala, tudo o que o filho quisesse meu namorado fazia questão de ir atrás e conseguir, pra mim ainda era muito cedo para ter um bichinho de estimação, mas não podia negar que amava apertar aquelas orelhinhas e brincar com Chimmy.

— Auau! – Apontou para o animalzinho que ainda pequeno devorava um dos chinelos da minha mãe.

Nós três fomos passar aquela tarde de domingo na casa dela, que mesmo no trabalho deixou que fizéssemos a festa lá, para fofocar um pouco e botar a conversa em dia, depois que tivemos aquele evento no chalé não tivemos muito tempo para sair juntos ou nos encontrarmos.

— Sim, eu sabia desde o dia que vocês se beijaram pela primeira vez, eu tava espionando, aquela casa é grande mas da pra ouvir bastante coisa – Minhyuk pintava as unhas das mãos da cor rosa clarinho.

Suas pernas estavam sob a mesa de centro e suas mãos sobrepunham a madeira escura e já velha, tínhamos aquela mesa quase que desde o meu nascimento.

— Era pra ser segredo! Ele ia embora e eu só queria dizer algo quando ele voltasse – Kihyun que permanecia sentado ao nosso lado pegou o afilhado no colo o abraçando.

Wonho segurou o rosto do tio dando tapinhas como uma forma de carinho, já que essa era a única maneria que aquela criança sabia expressar seus sentimentos e afeto.

— Vocês escondem segredos muito mal – Ri lembrando das inúmeras vezes que peguei os dois juntinhos no mundinho Changki pela casa dos Lee. — Aliás, nunca imaginei que vocês fossem o tipo que gosta de sexo calminho, o Changgie tem uma cara de quem bate e prende na cama – Falei essa parte em um tom baixo já que meu filho não deixava nada passar batido.

— Ele diz que eu sou tão pequeninho que tem medo de me quebrar, por isso é tão delicado no sexo – Sorriu bobinho.

— Uma verdadeira Pink Princess – Minhyuk terminou de pintar as unhas as assoprando.

— E você Minnie, como aguenta dois de uma vez? – Sentei a sua frente pegando suas mãos, peguei a acetona e um pedacinho de algodão que estavam sobre a mesa começando a tirar as partes borradas da pintura.

— Foram umas cinco vezes só ok, não é nada fixo, mas é muito bom, e as vezes parece que eu estou completo, quando os dois estão dentro de mim, não sei explicar – Suspirou. — Mas deve ser a minha alma de piranha insaciável que faz eu querer coisas grandes cada vez mais – Observava o meu trabalho em suas unhas.

— Shownu é bom de cama? – Perguntei divertido.

— Demais! Você não tem noção de como é bom sentar naquela rola, a do Jooheon é mais grossa, mas a dele é comprida, e quando os dois entram juntos parece tão perfeito, porque não dói, só é muito bom – Mordia os lábios já imaginando besteira.

— Se você ficar excitado na minha frente eu te meto um soco – Avisei.

— Eu pensei que você fosse querer saber os detalhes — Fez um biquinho. — Kiki, vai buscar a cachaça, quero beber um pouquinho hoje – Estalou os dedos.

— Garoto a gente veio curtir um ao outro, três passivos bêbados e um bebê o que você acha que vai acontecer nessa casa? – Deixou Wonho ir para o chão e correr em direção ao seu cachorrinho. — Claro já tinha me esquecido, e um cachorrinho.

— Eu não quero ficar bêbedo, só queria matar a sede, minha garganta ta seca sabia – Disse como se estivesse chateado com as acusações.

— Então bebe água.

— Você é um péssimo amigo.

— Eu te aturo todos esses anos, isso já é uma prova de que eu sou o melhor amigo de todos os tempos.

— Eu que te aturo seu chato, se lembra da primeira vez que a gente fumou? Ele se engasgou e começou a tossir até chorar – Deu uma gargalhada apontando para o outro. — E disse que tava chorando porque pensou que fosse morrer.

— Eu tava assustado ok, era a minha primeira vez fazendo alguma coisa errada, meu pai me deu uma bronca quando cheguei em casa cheirando a tabaco.

Aquele dia havia sido engraçado, Minhyuk roubou os cigarros de sua mãezinha, ainda estávamos no ensino fundamental, então qualquer coisa do tipo parecia legal e interessante de provar, por isso nos escondemos no banheiro da escola e fumamos um dos cigarros, Minhyuk foi o único que gostou e depois de algum tempo tornou aquilo um hábito, até Jooheon aparecer e fazer um acordo.

— Se lembra que você só parou de fumar porque Jooheon disse que se você quisesse fumar era só ir até ele que te dava um beijo, você ficou anos sem fumar – Eu disse assim que terminei de tirar todos os borrados.

— Claro que eu lembro, nunca beijei tanto quanto naquele ano, a salinha do material de educação física era muito confortável pra dar uns pegas – Sorriu. — Mas ele mesmo nunca parou de fumar, aquele palhaço – Disse bobinho.

— Foi lá sua primeira vez não foi? Com ele?

— Foi sim, mas ele não pode saber, ou vai se achar mais ainda.

— Eu sou o único nesse grupo que estava concentrado nos estudos? Meu primeiro amor foi Hoseok, na verdade ele foi meu primeiro em quase tudo, as vezes parece um sonho eu ter conhecido minha alma gêmea tão jovem – Olhei Wonho que levava lambidas na cara.

— O seu primeiro beijo foi naquela festa lembra? Foi a primeira vez que ficou bêbado,  você é péssimo com bebidas – Minhyuk encostou as costas no sofá ainda sentado no chão.

— Eu tinha 14 anos de idade pelo amor de Deus vocês que me arrastaram pra esse tipo de coisa – Lembrei da vergonha que passamos.

— Somos muito prematuros – Concluiu.

— Na verdade só vocês dois, eu sou filho de uma gravidez masculina, então é normal eu ter me desenvolvido tão cedo, agora, vocês são dois sem vergonha por natureza – Kihyun pegou sua bolsa tirando seus cremes de pele dali.

— Ah cala a boca, se não fosse por mim você não teria dado aquele beijo na sétima série.

— Que beijo? Aquilo nem foi um beijo de verdade, o garoto só encostou a boca na minha.

— Claro, você saiu correndo e chorando.

— Eu já gostava do seu irmão ok, eu queria que meu primeiro beijo fosse com ele.

— E praticamente foi né, não sei como ficou tanto tempo sem pegar ninguém, espero que tenha válido a pena.

— E valeu – Deixou um sorriso apaixonado nos lábios.

daddy's gift [monsta x, 2won]Onde histórias criam vida. Descubra agora