daddy's gift [monsta x, 2won]

Capítulo 26

1 ano depois

Caminhei entre as crianças pequenas que corriam de um lado para o outro, tentando não derrubar a bandeja com as bebidas coloridas - que minha mãe havia preparado - em minhas mãos, eu olhava preocupado pra piscina implorando para que nenhum deles fossem até lá, por mais que tivessem muito adultos alí, estavam todos um pouco moles pela bebida e não davam muita atenção ao seu redor.

O som da música infantil não estava tão alto quanto os gritos dos mais novos, Wonho era um desses, depois que aprendeu a andar e a falar não parava um segundo se quer, se eu não botasse ordem derrubava tudo o que via.

Consegui chegar até a mesa onde meus amigos e namorado estavam, deixando a bandeja sobre ela, entregando as bebidas a cada um.

— A festa tá bombando – Minhyuk deu um gole em sua cerveja, 17 anos de puro alcoolismo.

— Wonho quem o diga – Olhei meu filho com o rosto sujo de bolo ser mimado pelas tias de Hoseok.

Estavam na grama descalços rodeados de brinquedos, as mulheres perdiam toda a classe ao se sentarem alí mesmo só para abraçar o corpo pequeno do meu bebê e brincar o fazendo rir, aquele garoto era muito amado por onde quer que passasse.

— Eu achei muito legal da parte de sua mãe deixar que fizessem o primeiro aniversário de Wonho na casa dela – Kihyun disse para Hosoek que bebia um pouco da vodka sentado ao seu lado.

— Ela ficou animada pela ideia de fazer um aniversário infantil depois de tantos anos, Wonho é a única criança da família – Me puxou fazendo com que eu sentasse em seu colo e abraçando a minha cintura.

A minha mãe tinha uma família grande, por isso chamou todas suas irmãs, elas tinham muitos filhos e agora a casa da família do meu namorado estava cheia de parentes meus.

— Mais alguém vai vir? – Minhyuk estava esperando alguém e eu sabia muito bem quem.

— O Shownu – Lembrei que havia o convidado.

— Você não trabalha na lanchonete à meses e ainda se falam? – Kihyun fez de propósito, ciumento.

— Mas é óbvio, ele me ajudou muito a conseguir esse novo emprego! – Me defendi.

Hoseok fingiu não se importar e bebeu mais um pouco olhando nosso filho agora fugir da água que saía dos irrigadores que ficavam no chão em volta da grama, indo para perto da avó que o pegou no colo e limpou a sujeira do rosto com um guardanapo.

— Ele disse que vai trazer o sobrinho, ele é só um ano mais velho que o Wonho – Passei as mãos em seu cabelo dando um beijo em seus lábios com o gosto da vodka.

— Essa foi a desculpa dele? – Terminou a bebida.

— Hoseok – O repreendi. — É aniversário do nosso filho, então por favor, o meu foi uma tragédia depois de você surtando no meio do bar – Lembrei daquela noite.

— Ele quase deu um soco no garoto só porque ele te deu um abraço de despedida – Minhyuk ria.

— E depois vocês dois foram transar no banheiro, não perdem uma chance meu pai – Kihyun fez uma careta.

— Eu estava bêbado e com raiva – Peguei a cerveja de Minhyuk dando um gole.

— Ótima forma de descontar a raiva – Pegou o copo de novo.

— Aliás, vocês estão comportados hoje, estão de parabéns – Sorriu e se levantou. — Vou ao banheiro, se comportem – Bebeu tudo de uma vez fazendo uma careta no final.

Se afastou rebolando a bunda na intenção de fazer algum dos meus primos mais velhos prestar atenção, aquele garoto não valia um centavo se quer.

— Nossas mães estão de olho nele, não quer ir no meu quarto rapidinho? – Senti um beijo em meu pescoço.

— Disse cedo de mais – Kihyun revirou os olhos.

— Hoseok, já é a vigésima vez que eu repito, é o aniversário do nosso filho.

— Não vou quebrar a pia – Zombou lembrando da última vez que tentamos fazer escondidos no meio de uma festa de família.

— Você usou muita força, era pra ser só uma rapidinha – Ri lembrando de como eu havia ficado desesperado.

— Rapidinha, que coisa de velho – Kihyun estava em um mau humor insuportável.

— Que adolescente mais chato, quem aguenta? – Baguncei seu cabelo.

— Hyungwon, eu sou mais velho que você.

— Só alguns meses.

— Você também é adolescente!

— Tenta ter um filho e vê se a adolescência não vai embora rápidinho.

— Eu to é fora – Se levantou irritado. — Vou ser um adolescente alí naquela piscina de bolinhas.

O vi se afastar e ir até Wonho o pegando do colo de sua avó, sendo levado até o brinquedo com seu padrinho, ele gritava de felicidade pelo cúmplice de bagunça estar o dando permissão para fazer a festa com todas as bolinhas e jogar pra todos os lados, Wonho não podia ver uma brecha que logo fazia um buraco negro com suas pequenas mãozinhas fortes, meu leite e a genética de Hoseok foram a combinação perfeita pra gerar aquele mini projeto de Hulk.

— Você sabe que vai estar muito cansado quando for de noite – Passou a mão em minha barriga sob a regata.

— Seokie – Respirei fundo frustrado com o meu corpo respondendo aos seus toques de uma maneria tão fácil.

Um sorriso convencido cortou seus lábios, ele se levantou e me puxou pela mão dando uma última olhada em nosso bebê que continuava a brincar com Kihyun.

— Isso é muito errado, e se ele se machucar? – Eu sentia suas mãos abaixarem meu short e minha cueca já dentro de seu quarto.

— Relaxe, não quero te machucar – Abriu o zíper da calça deixando apenas seu pênis exposto.

Meu corpo foi empurrado até uma cômoda perto da porta e o que tinha alí foi jogado para o chão sendo ocupado pelo meu traseiro alguns segundos depois.

— Seokie – Minha voz estava falha e minhas mãos apertavam com força as costas de Hoseok.

Ele já entrava e saía de mim depois de passar lubrificante demais por causa da pressa, sujando sua calça jeans. Minhas pernas cercavam sua cintura quase nua, eu empurrava a calça para baixo com os meus pés, querendo sentir sua pele melhor.

— Shh – Entrou de vagar dessa vez para que eu não gemesse tão alto.

Fechei meus olhos finalmente relaxando em seus braços, deixando o desejo me consumir de vez, puxei seu cabelo ao sentir sua língua tocar meu pescoço, ele chupava e mordia conforme o ritmo do seu quadril contra o meu, logo voltando a meter com força, segurando a respiração para que não saísse nenhum gemido alto demais.

Ergui minhas pernas no ar me abrindo mais para ele, me apertando ao seu corpo quando minha próstata cansada foi atingida uma última vez me fazendo gozar na regata branca que eu usava.

— Pegue uma camisa minha – Ele saiu de mim e bateu uma pra si ainda grudado em mim, gozando sobre meu esperma na roupa.

— Eu te amo – Tirei a regata do meu corpo o puxando para mais um beijo.

— Eu te amo – Sorriu quando nossos lábios se afastaram e eu pude ver seu rosto.

Nós dois entramos na cozinha alguns minutos depois de trocar a roupa e foi dali que vimos tudo acontecer muito rápido, Wonho saiu do brinquedo e correu em direção a sua avó, mas sem perceber pisou em falso caindo dentro da piscina, um grito se prendeu em minha garganta e no desespero abri a porta de vidro pronto pra me jogar na água quando alguém foi mais rápido.