Epílogo: 2Won

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Vou deixar pra falar mais no último capítulo, mas é isto, aproveitem a leitura!
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Não era nada fácil cuidar de uma criança, mesmo com 6 anos de idade Wonho se tornava cada dia mais esperto e curioso, já sabia ler e escrever, andar de bicicleta, e nesses últimos meses decidiu que queria fazer aulas de piano, ballet e Taekwondo, eu e Hoseok fomos atrás de tudo e colocamos o pequeno em todas elas.

A sensação de que ele amadurecia ainda me assustava, ele seria pra sempre meu pequeno e precioso bebê, aquele que saiu do mim que eu amamentei todos os dias, o ensinei a andar e a falar, eu o dei a vida e todo dia parecia esse dia quando eu o observava acordar ou comer, até mesmo quando estava indo para a escolinha.

— Tô quase – Eu disse baixinho para não acordar nosso filho.

A luz do quarto estava apagada, mas o abajur ao lado de nossa cama se mantinha ligado para que eu pudesse ver o rosto do homem que eu amava tomado pelo prazer do nosso sexo, não era tão barulhento quanto costumava ser nas vezes que nosso bebê pedia para dormir na avó ou na casa dos tios, mas mesmo assim não deixava de ser prazeroso, me excitava mais ainda não poder fazer barulho para não ser pego.

— Eu também, senta mais forte – Segurou minha cintura enquanto beijava meu pescoço arrancando mais suspiros presos entre meus lábios. — Isso, você é tão lindo, tão gostoso – Também falava baixinho perto do meu ouvido o mordendo de vez em quando.

O abracei com mais força deixando seus lábios sugerem a minha pele com mais forças, dessa vez não conseguindo conter gemidos baixos que eu tentava a todo o custo não deixar sair tão alto, fechei os olhos sentindo minha próstata ser surrada com a cabeça de seu pau, me fazendo empinar a bunda e sentar com mais força, balançando um pouco nossa cama, que batia de leve contra a parede.

Um gemido sôfrego saiu de sua boca e eu pude sentir a porra escorrendo pela camisinha tornando a entrada deu seu pênis mais fácil em mim, sentei freneticamente em seu colo segurando seus ombros, desesperado para gozar, revirando os olhos de puro prazer.

— Papai – Ouvimos sua voz entrar no quarto e eu rapidamente sai de cima de Hoseok cobrindo nosso corpos com o lençol.

O susto foi tão grande que não ligamos para a sujeira de porra pelo forro da cama que eu fiz ao tirá-lo de dentro de mim.

— Wonho, nós já conversamos sobre bater na porta do quarto dos papais antes de entrar – Hosoek arrumou o cabelo vendo o filho se aproximar com um ursinho entre os braços.

— Eu sei que vocês fazem carinho de papais de noite, mas eu sinto medo de dormir sozinho – Fez um biquinho com os lábios.

Eu ri de desespero sentindo meu pau latejar e morrendo de amores pelo modo como ele se dirigia ao sexo, aquele garoto era o inferno e o céu ao mesmo tempo todos os dias.

Me levantei e peguei minha cueca jogada no chão o pegando no colo, voltando para o seu quarto, daria a chance de Hosoek se limpar e arrumar nossa cama com calma.

— Filho, agora você já é grandinho, tem sua caminha, já nem é mais berço olha só, que garoto grande! Tem que dormir aqui – O deitei em sua cama infantil em forma de foguete.

— Mas papai, eu tenho medo – Juntou as mãozinhas gorduchas sobre a barriguinha coberta pelo pijama do Hulk.

— Medo do que, meu príncipe? – Passei minha mão sobre sua testa.

— De ter aqueles sonhos de novo.

Wonho ficava doente muito fácil, por isso tinha febres muito altas e acabava delirando durante esses períodos de gripe, meu pequeno sofria com esses momentos, chorava a noite inteira e demorava a melhorar, com o tempo foi melhorando, mas talvez tenha ficado com algum trauma.

— Você se lembra que fomos no consultório do tio Shownu? – Perguntei e ele balançou a cabecinha positivamente. — E o que ele te disse?

— Que são só sonhos, e não vão me machucar.

— Viu? Você sabe que o ele é muito inteligente, e se ele disse que não vão te machucar é porque não vão!

— Então se eu tiver um sonho ruim de novo você vem dormir comigo?

— Claro que sim, mas você se lembra do nosso trato?

— Bater na porta antes de entrar – Riu baixinho.

— Isso mesmo, o quarto dos papais é o lugar onde a gente namora, então não pode entrar assim, tá bom? – Beijei sua testa. — Eu te amo, meu príncipe – Passei a ponta do dedo em seu narizinho.

— Eu te amo, papai – Sorriu fechando os olhinhos.

Esperei mais alguns minutos o observando cair no sono aos poucos, cobri seu corpo com um cobertor fininho já que era verão e deixei sua luz noturna em forma de Hulk ligada na tomada, deixei sua porta entre aberta e voltei para o meu quarto vendo Hoseok ainda nu jogado sobre a cama com a bunda pra cima e os olhos fechados.

Ele não teve a coragem de limpar tudo aquilo, então ele estava me esperando para terminar o que começamos.

— Shin Chae Hoseok o que você está fazendo? – Dei um tapa em uma de suas nádegas branquinhas que logo mudou para um tom avermelhado.

Aquilo me lembrava das poucas vezes que tive a chance de meter naquela bunda bonita e dar uns palmadas como ele costumava fazer comigo.

— Você não gozou – Virou rapidamente me puxando para o seu colo de novo.

— Você ainda tá duro? – Senti seu pênis roçar em minha barriga. — Seu tarado, pega outra camisinha – Me joguei sobre o colchão a sua frente o observando se esticar até a cômoda ao lado da cama pegando o plástico sobre ela.

— Ele teve mais um pesadelo? – Perguntou enquanto embalava o próprio pênis.

— Não, ele estava com medo de ter mais um – Senti minhas pernas serem abertas e seu corpo cair sobre o meu.

— Acha que as consultas não estão funcionando? – Puxou minha cueca de uma vez.

— Estão sim, ele só é muito pequeno e precisa do nosso apoio para entende-las – Apertei seus ombros o sentindo entrar de uma vez.

— Você é sempre tão apertado – Sua voz falhava a cada palavra.

— Hoseok, estávamos falando do nosso filho à alguns segundos – Lambi seu pescoço que ainda suava pelo sexo anterior.

— Já estou dentro de você então não vamos falar mais dele – Começou a estocar.

— Você enfiou tudo de uma vez – Joguei a cabeça para trás fechando meus olhos com a sensação do vai e vem que ele fazia.

— Não é assim que você gosta?

— Isso é golpe baixo, eu vou acabar gozando rápido.

— Assim? – Começou a meter rápido.

— Seokie! – Apertei seu corpo no meu.

— Falta uma coisa não falta? – Ficou de joelhos ainda metendo no mesmo ritmo.

Olhei sua mão se abrir e então levá-la até minha coxa deixando um tapa com toda força sobre minha carne que no exato momento ficou avermelhada, ardendo como uma queimadura, tampei o rosto com as mãos sabendo que aquele era o meu fim, pois assim que consegui respirar fundo outros tapas foram fixados na minha bunda.

— Eu te odeio – Choraminguei tremendo pelo orgasmo que incontrolavelmente consumia o meu corpo e demorava a acabar.

— Eu também te amo – Me observou enquanto acariciava onde ardia e metia com mais calma. — Agora fica quatro que eu quero ver minha porra escorrendo pela sua bunda.

— Pervertido filho da puta.

daddy's gift [monsta x, 2won]Onde histórias criam vida. Descubra agora