8. O universo me odeia

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ANA LU

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ANA LU

— São gêmeos fraternos os bebês são concebidos durante o mesmo ciclo menstrual, mas cada um se desenvolve de forma independente de seu irmão ou irmãos: tem sua própria placenta, cordão umbilical e bolsa amniótica. — Ele explica eu fico chocada, simplesmente sem reação.

— Isso quer dizer que vou ter dois bebes? — Faço a pergunta mais óbvia do mundo. A ficha ainda não caiu.

— Exatamente. Toda gravidez gemelar é de risco, mas gêmeos bivitelinos os diminuem drasticamente. — Ele fala de modo profissional.

— Meu Deus estou perdida. — Digo olhando Micheli. O médico nos fita atentamente.

— Agora você vai ter que contar para ele! — Ela nunca concordou com a decisão de não contar que estava grávida para Thales.

Minha respiração fica rasa e me controlo contando até dez dr Elinadabe imprimi a foto da ultra para mim ele faz um parecer médico, e o pré-natal é iniciado.

Depois de ter chegado em casa ainda atordoada com a notícia tomo um banho faço uma janta para Malu, já passa da meia noite e estou fazendo umas contas, e planejamento, mas quem disse que se pode planejar com três crianças, duas delas a caminho tão inocentes e frágil, vejo que meu orçamento fica no limite, mesmo fazendo bicos não vou dar conta do recado sozinha.

Limpo toda a casa pois sono eu não tenho mais, amanhã e sábado e vou ter montanha de roupa para lavar e passar, fico pensando o tempo inteiro como arrumar emprego grávida isso não é possível ninguém me contrataria, e depois que tiver os bebês, quem irá ficar com eles? Como vou fazer para sustenta-los? Como vou conseguir trabalha e pagar aluguel, babá, despesas, medicamentos e muitos outros imprevistos?

Fico boa parte do final de semana chorando e suspirando pelos cantos Micheli veio me ajudar com as roupas, alegando que eu não podia pegar peso agradeço internamente.

Ela sempre foi minha amiga e irmã para vida sempre estando ao meu lado me ajudando mesmo não concordando comigo e no final do domingo que tomo a decisão e falo para ela:

— Vou contar a Thales. — Ela suspira, como se tivesse tirado um peso de suas costas.

— Eu ia amanhã no escritório dele e contar. — Ela diz, me olha parecendo culpada.

— Você não tem esse direito. — Falo magoada, mas feliz pela sua sinceridade sempre fomos honestas uma com a outra.

— Eu sei, mas ele tem, e ia ser um inocente, você estaria enganando-o. — Ela se justifica.

— Eu te entendo, mas nunca faça qualquer coisa pelas minhas costas, não gosto disso, você me conhece muito bem uma vez pisou uma vez na bola não pisa a segunda. — Falo o que sinto, ela me conhece muito bem, nunca fui de ser repetitiva errou uma vez não erre a segunda pois essa não será perdoado.

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