16. Piscina do Pecado... (Parte 3)

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ANA LU

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ANA LU

Acordo com calor e sinto um peso em minha cintura, abro os olhos, fito o rosto sereno de Thales dormindo tranquilamente. Seu rosto é bonito ele tem sobrancelhas delineadas, nariz tipo um triângulo, bem desenhado e bonito, sua boca carnuda está em volta de uma barba despontando.

Passo a mão livre em seu cabelos fartos e negros, fico pensando quem Thales parece, sua avó tem a pele clarinha a mãe e o pai também, no entanto ele tem os olhos verdes do pai e Marco também e moreno com pele quase da mesma cor que a minha faço uma nota em pergunta isso para ele. 

Sempre me perguntei porque tenho a pele mais clara que do meu pai, nunca conheci minha mãe nem sei quem é, papai explicou que ela foi embora quatro meses depois de eu ter nascido e ele nunca mais a viu.

Nunca quis conhece-la se ela me abandonou é porque nunca me quis e fora que ela nem queria que eu existisse tanto que quase me abortou. Às vezes me faço algumas perguntas, Como ela é? O que faz? Por que me deixou? O que a motivou a isso? Será que eu e meu pai e eu não éramos suficientes?

Existe um monte de perguntas como essa na minha mente, as vezes é desolador não ter com quem contar ou aconselhar.

Sempre tem Micheli para contar, a mãe dela fez o que minha mãe deveria ter feito, nos ajudava com dever de casa, conversou sobre garotos, sobre sexo, sobre as mudanças do nosso corpo, proteção e tudo que uma adolescente precisa saber papai reforçava em casa, via seu constrangimento e o poupava falando que já sabia sobre aquilo e ele respirava aliviado.

Contudo sempre senti falta da figura materna, mesmo depois de Duda ter entrado em nossas vidas. 

Por mais que ela fizesse o papel de Mãe, nunca me dava um corretivo ou brigava comigo e quando fazia coisa errada ela não dizia nada nem me olhava feio. Como sempre tive vergonha na cara ficava envergonhada e não voltava a fazer novamente, meu pai nunca soube disso.

Me pergunto se minha mãe vivesse conosco faria a mesma coisa?

Coloco a mão protetora no ventre desnudo e prometendo a mim mesma que nunca abondarei meus filhos e Malu não importa a dificuldade.

Thales se move e abre os olhos sonolento, acho incrível como os olhos deles são de um verde escuro que nunca vi antes, sorrio para ele e ele me dá um sorriso lindo e sincero.

— Bom dia. — Cumprimento

— Bom dia! — Encosta os lábios macios nos meus, apenas um selinho rápido e já se levanta. Levanto parte do lençol deixando minha pele arrepiado pelo frio.

— Temos que ir! E ainda tem que passar em engenho novo. — Me olha, seus olhos escurecessem fitando meu corpo desnudo e meus seios de fora. — Vamos tomar banho juntos. — Sua voz é rouca, fico excitada na hora e fito seu corpo esguio com músculos nos lugares certos.

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