4. Tem males que vem para o mal...

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ANA LU

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ANA LU

— Ana já estou indo! — Meu pai grita da porta da sala.

— Está bem pai, vai com Deus.

— Amem, fiquem com Deus e cuidado. — Ele diz e ouço a porta se fechando sinto um aperto no peito, suspiro e vou até a janela da sala e o vejo tirando a moto para fora.

— Eu te amo pai. — Falo quando ele volta para fechar o portão. Malu corre e sobre no sofá ao meu lado.

— Eu te amo mais pai. — Ela fala e ele ri.

— Eu amo vocês duas. — E nos manda beijo mandamos de volta e ele sorri feliz estamos nas nuvens esses últimos dias depois da proposta que o patrão dele fez.

Deram até um churrasco por ele ter aceitado, os nossos sonhos vão ser realizado, então estamos tão felizes que até os vizinhos estão com inveja, e olha que nem contamos nada para eles. Sorrio para Malu e ela ri para mim e começo a fazer cosquinha nela ela se joga no sofá caindo na gargalhada, ela sorri para mim feliz.

— Eu te amo Lulu. — Ela diz.

— Eu te amo mais que tudo. — Falo e ela sorri. Dou um beijo em seu rosto.

— A maninha tem que limpar a casa.

— Eu quero ajudar. — Ela pede, ela mais atrapalha que ajuda, mas aceito mesmo assim:

— Está bem! Você limpa o banheiro.

— Ah, não, por favorzinho não. — Ela implora e eu acabo rindo e lhe fazendo mais cosquinhas.

***

Depois que limpei a casa com Malu a levei para escola que não fica muito longe da nossa casa, e passei no mercado e fiz umas compras que estava precisando em casa dona Dinorá nossa vizinha de porta trouxe as roupas do trabalho do seu filho e marido para mim passar, eu não lavo as roupas deles, mas, passo eles são caminhoneiros e trabalham na mesma firma e quando um vem trás as roupas dos dois ou seja toda semana eu tenho as roupas para passar e com isso meu dinheirinho.

Quando já passa das quatro levo as roupas da dona Dinorá é uma senhora que gosta de conversar e ficamos ali conversando, até que chega um carro preto muito luxuoso e para em frente à minha casa sai de dentro a ruiva da joalheria que meu pai trabalha ela aperta a campainha eu me despeço da senhora e vou atende-la.

— Olá. — Falo e vejo seus olhos bem maquiados vermelho, fito ela dentro dos olhos que estão brilhando com lagrimas contidas.

Sinto um mal-estar como se ela fosse uma portadora de uma notícia muito ruim.

— Oi, Ana Lúcia. — Ela diz com a voz firme e engole em seco. — Preciso falar com você! Podemos entrar? — Ela pergunta.

— Claro. — Abro o portão e fico encabulada com essa mulher aqui e ainda com essa cara de choro.

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