11. Garota insolente...

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Thales

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Thales

Só tem uma alternativa para Ana Lu fazer o que quero, se mudar para um lugar onde posso ficar de olho, mesmo com os seguranças ela consegue fugir de mim, vive dando perdido neles, e só essa semana já aconteceu duas vezes, quando ouvi a gravação de Dona Dinorá que disse ela dá nó em pingo d'agua não estava brincando.

Acho que nunca me estressei tanto na minha vida como nessa última semana. A primeira vez que ela deu um perdido nos seguranças entrou em uma mercearia e não saiu achei ela depois das cinco em frente à escola de Malu e tivemos outra discussão a chamei de irresponsável e ela disse que sou troglodita idiota. Na terça ela foi ao advogado e logo depois deu outro perdido nos dois seguranças achei ela na casa da Marta a dona da joalheria.

Nesse dia mesmo fui a prefeitura para saber quem é o dono da casa de Ana Lu, e o que descubro, que o dono nunca pagou imposto da casa e que a casa era do pai dela antes de vender a seis anos atrás, pego o relatório da casa e peço o telefone do dono da casa, tenho um contato dentro da prefeitura que conseguiu tudo isso para mim.

Liguei para o dono da casa ele atendeu e disse que não ia vender a casa e que uma das únicas rendas dele, liguei e pedi para meu amigo mandar uma notificação sobre os impostos e ele mandou, o dono da casa me ligou no outro dia oferecendo a casa pelo dobro do valor que ela vale e tive que aceitar a proposta e assim acabei comprando a casa onde Ana Lu mora, agora não vai ter como ela recusar minha proposta.

Liguei para o dono da casa ele atendeu e disse que não ia vender a casa e que uma das únicas rendas dele, liguei e pedi para meu amigo mandar uma notificação sobre os impostos e ele mandou, o dono da casa me ligou no outro dia oferecendo a casa pe...

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ANA LU

Ouço alguém batendo palma em frente de casa, desligo o ferro e deixo de passar roupa e vou ver quem é, quando abro a porta me deparo com o dono da casa, um homem moreno na casa dos quarenta, careca, com uma pança de cerveja.

— Bom dia. — Falo assim que chego ao portão.

— Bom dia Ana Lu. — O aluguel só vence somente na segunda então não faço a mínima ideia do que ele quer aqui. — Ana Lu vendi a casa e o dono está querendo ela, eu vim avisar que vai ter que desocupa-la. — Diz sem emoção, como se isso fosse a coisa mais corriqueira do mundo.

— Eu te pago na segunda e tenho trinta dias para desocupar certo? — Pergunto, pois, ele poderia dizer isso na segunda quando fosse na casa dele.

— Não, ele já depositou o dinheiro e quer a casa até a próxima semana! — Avisa.

— E para onde vou? — Pergunto entrando em desespero.

— Não sei, achava que seu pai pagava o imposto, mas ele nunca pagou e não tinha esse dinheiro para pagar o imposto tive que vender. — Diz sem graça.

— E porque meu pai pagaria? A casa é sua não nossa.

— Eu sei. — Suspirou.

— Pode me passar o telefone do novo dono, talvez se eu conversar com ele posso ver se ele me dá um prazo maior não se acha casa de uma hora para outra? — Peço educadamente, mas fervendo por dentro.

— Não posso assinei um contrato de confidencialidade, parece que ele vai abrir um comercio aqui. — Arregalo os olhos, certo a casa é na área de bastante comércio e movimento de ENGENHO NOVO, mas é em uma rua paralela.

— Ok, muito obrigado seu Damião. — Dito isso ele me dá as costas e vai embora.

Entro em casa ainda sem acreditar no que está acontecendo e me jogo no sofá processando tudo que ouvi a alguns segundos atrás, que vou fazer agora?

***

Desocupei a casa no final de semana mesmo os pais de Micheli têm um deposito e deixou colocar alguns moveis ali alguns eu tive que vender, desfiz do quarto do papai doei suas roupas e vendi os moveis, cama, guarda roupa, teve, cômoda.

Dona Marina me convidou para ficar em sua casa até arrumar um lugar para morar, mas isso só durou dois dias pois achei uma kitnet para morar não muito cara, infelizmente é longe de tudo por enquanto isso vai ter de servir, dona Marina e seu Alfeu gosta de cachorro então Bob foi bem-vindo também, e é tratado como rei, eles disseram que vão lá no seu Guilherme para adotar um cãozinho.

— Ana Lu, não poderei mais alugar a kitnet para você irei fazer algumas reformas nela. — Acho estranho o dono da kitnet desistir de última hora do aluguel.

A saga da procura começa novamente, passamos dois dias procurando no MEIER e ENGENHO NOVO, as que achamos não tem condições de ser alugada e outras são muitos caras. Estou tão estressada com isso que sinto dor de cabeça o tempo inteiro.

Na quarta feira depois de um dia cansativo Thales vem me visitar para conversamos sobre minha situação, palavras dele.

Ele chega por volta das seis horas ele faz uma sala com os Cavalcante, e logo depois ele me chama para ter uma conversa descemos e sentamos no jardim no fundo da farmácia, aqui tem edícula uma área gramada que eles sempre fazem churrasco aqui.

— Ana Lu, você vai ficar até quando aqui? — Pergunta.

— Não sei estou procurando casa, mas está difícil!

— Você pode ficar no FLAT lá terá privacidade, o FLAT e meu e do meu amigo posso conversar com ele e você fica lá por enquanto.

— Não, eu disse que vou dar meu jeito! — Thales contínua insistindo nisso e o cansaço bate.

— Ana Lu pense bem lá você terá mais privacidade, um seu canto só seu. Isso até eu arrumar um apartamento para você. — Ele diz calmamente.

— Já disse que não ninguém vai tirar isso da minha cabeça, eu não quero um apartamento muito menos seu dinheiro Thales. — Falo exasperada, com os dedos nas têmporas por causa da dor de cabeça infeliz que estou sentindo.

— Não estou oferecendo dinheiro só uma vida com conforto e qualidade. — Ele replica se levantando da cadeira.

— Thales coloca uma coisa na sua cabeça, quando eu digo não é não, você pode insistir espernear a resposta vai continua sendo não. — Estou tão estressada nesses últimos dias que passo mal o tempo inteiro, com dores de cabeça, cólicas no estomago não para nada, meu humor oscila constantemente.

— Por favor Ana Lu isso tudo está fazendo mal a você e pode fazer aos bebes. — Ele diz com a sobrancelha franzida. Enfatizando o tudo.

— Eu sei, só preciso de um canto para morar e tudo volta a melhorar. — Minha voz sai baixa e pequena.

— Não aguento ter de ver nessa situação Ana Lu, estou ficando desesperado. — Suspiro olho em seus olhos verdes, estou tão cansada de lutar parece que tudo resolveu dar errado para mim.

— Tudo bem, vou procurar casa por essa semana se não achar, moro onde quiser. — Falo cansada. Thales sorri um sorriso lindo cheio de dentes.

— Não crie muitas expectativas, eu vou achar uma casa para mim. — Ele dá uma risada baixa.

— Como quiser madame.

Se senta ao meu lado e pede para ver minha barriga, dou risada e falo não ele reclama dizendo que odeia essa palavra. E assim acabamos a noite conversando amenidades.

RECADO DA AUTORA

Oi pessoal, bom um capítulo bem curtinho, mas bem especial pois ele é bom para entender a personalidade de Thales que estava. E importante para entender os próximos capítulos.

Obrigado pela atenção. Não deixe de comentar e votar, é bem importante para mim.

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