10. Teimosa é pouco

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THALES

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THALES

Estaciono em frente à casa de Ana Lu, já passa faz dez da manhã, saio do carro e vejo tudo fechado mesmo assim vou até o portão e aperto a campainha, ninguém atentede, aperto novamente e nada.

— Porra! — Sibilo e dou meia volta entro no carro. Pegou o celular e ligo para Ana Lu, ela não atende, ligo mais cinco vezes e chama até cair na caixa postal. Decido vir mais tarde, furioso acelero o carro, saindo dali cantando pneu.

Entro em meu escritório e bato a porta com força, a única coisa que vai ajudar essa raiva passar é o trabalho então eu mergulho nele o resto do dia.

***

Estaciono novamente em frente à casa de Ana Lu e a janela da frente está aberta dessa vez, respiro fundo aliviado, desço do carro.

Noto que tempo não está bom, bem nublado e trovejando.

Vou até o portão e aperto a campainha, espero alguns segundos e a porta é aberta e sai uma menininha linda, com grandes olhos azuis, bochechas cheias, uma franja que tampa toda sua testa, parece uma boneca de tão perfeita que é.

— Oi. — Ela fala com sua voz infantil.

— Oi! Sua mãe está? — Pergunto, mas sei que ela e irmã de Ana Lu, já que quase não existe informação sobre a mãe da menina é como se não existisse, a única informação que conseguimos foi o nome e que cresceu em um orfanato.

— Minha mãe não! — Ela responde. — Só minha irmã.

— Quem é Malu? — Reconheço a voz de Ana Lu no fundo e fico aliviado, por um segundo achei que Ana Lu não estava em casa.

— Um homem! Ele quer falar com a mamãe. — Ela diz para dentro da casa.

Dou uma olhada no quintal e tem algumas plantinhas, e grama está bem aparada a garagem não e tão improvisada assim só não foi bem planejada, Ana Lu aparece na porta, e vejo ela linda vestindo um short de malha curto está todo molhado como pé da sua barriga também, suspiro frustrado se ela tivesse aceito minha proposta não estaria nessa situação ele pode ficar doente e ainda perder as crianças, hoje não consegui trabalhar direito pensando nela e a vejo assim o primeiro trimestre e o mais arriscado a perder as crianças. Fito seus olhos castanhos claro e vejo raiva ali.

— Que parte do esquece que eu existo você não entendeu. — Ela diz colocando a menina para dentro.

— Eu entendi sim, mas como você que carrega méis filhos, vai ter que me suportar e tem mais... — Faço uma pausa dramática. — Vai estar ligada a mim o resto da vida. — Ela bufa irritada.

— O que você quer? — Ela pergunta deseducada.

— Conversar! — Peço.

— Não estou afim de conversar e muito ocupada no momento. — Ela diz. Suspiro.

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