Owensboro, Kentucky.
23:45 pm.
– Ei! – um homem bêbado chamou Michelle.
Ela caminhou até o homem de saco cheio. Odiava aquela vida de atendente e odiava mais ainda o fato de atender gente bêbada.
– O que foi?
– Me traz mais uma cerveja. – o homem piscou.
Michelle rolou os olhos e foi até o freezer pegar uma garrafa de cerveja. Ela voltou e bateu a garrafa com uma força considerável no balcão.
– Mais alguma coisa?
– Pode ser você... Na minha cama... – ele deu um sorriso convencido.
Michelle fechou os olhos e respirou fundo. Deu as costas para o homem e foi atender um casal.
– Para de se fazer de difícil... – o homem comentou segurando-a pelo braço.
A paciência da moça esgotou. Não era a primeira vez que aquilo acontecera, mas sua raiva estava acumulada.
De repente, se virou e deu um soco consideravelmente forte no olho do cara. Todos no bar pararam para olhar a cena. O dono do bar, que estava em uma mesa conversando com uns amigos, foi até Michelle furioso.
– SUA VADIA! – o homem bêbado gritava, tentando subir no balcão. – EU VOU ACABAR COM VOCÊ.
– COMO É QUE É? E VOCÊ ACHA QUE EU TENHO MEDO DE VOCÊ, SEU TROUXA? – Michelle gritou de volta. Apesar da raiva, ela deu alguns passos para trás.
– O que deu em você, hein? – perguntou o dono do local a puxando e falando um pouco mais baixo.
– Esse imbecil. – ela se referiu ao bêbado.
– Mas desde o começo eu disse que isso poderia acontecer.
Michelle olhou para ele.
– E você queria que eu fizesse o quê?
O homem a encarou.
– Pega suas coisas e fora daqui. – deu as costas para ela, indo acalmar o bêbado.
Michelle então foi para os fundos do bar e pegou suas coisas.
Ouviu seu celular tocar, e quando o pegou, o mesmo parou de tocar. Notou que havia três chamadas perdidas contando com aquela. Era Sam.
Ela ignorou e voltou para casa. Antes que pudesse fechar a porta atrás de si, o celular tocou novamente.
– Fala, Sam. – ela atendeu.
– Oi, Michelle?
– Óbvio. O que você quer?
– Bom, se você não se lembra... O Dean vai pro inferno e... Precisamos da sua ajuda. Estamos em Columbia, vem cá.
– Quer dizer então que seu irmão resolveu se preocupar?
– Sim. – dessa vez, era Dean.
O celular estava no viva-voz.
– E por que eu ajudaria?
– Porque você tem um bom coração?
– Tenta de novo.
– Porque você me ama e não consegue ficar muito tempo longe de mim?
Ela fez um tempo de silencio.
– Puxa vida, como você é idiota. – e desligou.
Erie, Pensilvânia.
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Nights of a Hunter | Supernatural Fanfic
FanfictionDuas irmãs. Dois irmãos. Você acredita em destino? O que muda na vida de quatro caçadores quando a estrada os leva para o mesmo caminho? Uma coisa é certa: a incerteza do que o futuro lhes reserva. E o que eles têm em comum? Eles caçam coisas, salv...