31 | É a Grande Abóbora, Sam Winchester

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Deixando as irmãs no motel, Dean e Sam foram à casa de Don, enquanto as moças pegaram o carro e foram atrás de Tracy. Eles não sabiam onde o próximo ritual seria feito, nem onde os dois estavam. Não sabiam nem se estavam juntos ou não, por isso resolveram se separar. Talvez houvesse pistas na casa deles.

O problema era que eles corriam contra o tempo.

Vasculhando o apartamento de Tracy, as meninas não encontraram nada. Michelle então agiu rápido, ligou seu notebook e rastreou o celular da moça. Graças ao seu distintivo falso do FBI, logo lhe deram o endereço de onde o celular estava.

Quando viram o endereço, as meninas tinham certeza de que já foram até lá.


– Como você sabe? – Sam perguntou ao telefone. – Ok... Tudo bem... Tá Michelle, a gente vai esperar, tchau. – desligou.

– E aí?

Dean e Sam vigiavam a casa do professor. Até o momento nenhum movimento.

– Era a Michelle. A Tracy tá aqui. Ela disse que estão a caminho e que é pra esperarmos.

– Esperar pra quê, Sam? A gente sabe se defender.

– Dean, elas podem nos ajudar.

– Mas até elas chegarem, o terceiro sacrifício já foi feito, Sammy. Vamos entrar e pronto.

– Mas a Michelle não descobriu nada que pudesse matar a bruxa.

– Qualquer coisa é valida então.

– Beleza. – disse num suspiro.

E os dois entraram. A princípio parecia não ter ninguém na casa, mas conforme andavam, os dois viram uma porta entreaberta para o porão. Correram até lá e encontraram Tracy amordaçada, amarrada e desacordada.

– Sam, ela não deveria ser uma bruxa também? – Dean perguntou sussurrando.

Sam olhou pra moça desacordada. Aproximou-se e a poucos centímetros de tocá-la, ela acordou. Olhando assustada para trás de Sam, ela gritou. Um grito abafado, mas alto o suficiente para os irmãos olharem para trás e verem Don descer as escadas, pronto para ataca-los.

Os dois atiraram. Enquanto Sam checava se o cara estava morto, Dean foi soltar Tracy.

– Obrigada. Ele ia me matar! – ela disse depois de solta. – Esse desgraçado! Vocês viram o que ele tava fazendo?... E ouviram?... Que encanto mais sem jeito... Meu irmão sempre foi lesado. – ela disse despreocupadamente e, antes que eles pudessem apontar as armas para ela, foram atirados contra a parede. – Ele queria que eu fosse o último sacrifício. Ideia dele. Mas agora, a honra cabe a ele. – ela completou, desviando o olhar para o corpo do irmão no chão. Os Winchesters se contorciam logo atrás. – O retorno do nosso mestre? O feitiço é trabalho pra dois, entenderam? Por 600 anos, eu tive que aguentar esse maldito. Planejando, preparando... Insuportável. – ela completou ao se ajoelhar ao lado do irmão. – O tempo todo, eu queria arrancar os olhos dele... Atiraram nele... Adorei. – pressionou o buraco de bala no peito do irmão com a faca, para que o sangue escorresse para um cálice de prata. – Antigamente, este era o único dia do ano que as crianças ficavam em casa. – disse indo até o altar montado pelo irmão. – Hoje vocês vão ver o que é o dia das bruxas de verdade.

Tracy ergueu o cálice e começou a falar o encantamento em latim. Havia começado e não havia mais como impedir.

Apesar da dor, Sam se aproximou com cautela da poça de sangue que havia saído de Don. Chamou o irmão e quando ele se aproximou, molhou a mão no sangue e passou no rosto.

Nights of a Hunter | Supernatural FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora