81 | Algumas Coisas Não Podem Ser Mudadas

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– Dean, é sério? – Sam perguntou enquanto lia o manuscrito de Chuck. – "O acidente da minivan não foi tão grave, mas Dean estava tonto. Ele esfregou distraidamente o curativo de flores rosa no rosto dele, enquanto Rachell-barra-Michelle – ele riu. – assistia a cena boquiaberta.".

Dean sorriu. Os quatro estavam no Impala em direção à saída da cidade.

– E daí?

– Dean, eu já vi você jorrando sangue. Você prefere fita adesiva e trapos a pôr um curativo rosa.

– O que quer dizer?

– Quer dizer que isso tudo é improvável. É loucura.

– Tirando o fato dos casais, ele acertou tudo. Você acha que ele vai errar agora, Sam?

Sam riu e voltou a ler:

"Dean deslizava atrás do volante do seu Impala e dirigia. O remendo de plástico na janela traseira batia como asas de um corvo.".

– Remendo?

– Sim, na janela traseira. E você dirigia assim mesmo.

– Tá, ele pode se enganar nos detalhes. Não significa que errou nos resultados.

– E nós vamos fugir?

– Cara, ainda falta muito pra gente poder encarar a Lilith.

Dean continuou dirigindo até a saída da cidade, porém encontraram a estrada fechada por policiais.

– PAREM. – um dos policiais gritou.

– Qual é o problema? – Dean perguntou assim que parou ao lado do oficial.

– A ponte está interditada.

– A gente só tá querendo sair da cidade.

– Não vai dar, não.

– E não tem um desvio? – Michelle perguntou.

– Não.

– Nem uma estrada menor que nos leve a rodovia? – Dean perguntou.

– Pra chegar à rodovia vocês precisam atravessar o rio. Pra atravessar o rio, vocês precisam da ponte.

– O rio é muito fundo?

– Desculpa, vocês terão que passar a noite na cidade. – Respondeu se afastando.

– E agora? – Sam perguntou.

– E agora que nós não temos outra saída, a não ser voltar cidade. – Respondeu Dean, manobrando o carro.

Ao chegarem à cidade, os quatro foram a uma lanchonete.

– Pode até ser uma coisa boa. – Comentou Dean. – Se isso coloca a gente no caminho da Lilith, a gente só tem que sair do caminho, não é isso?

– O que você quer dizer? – Michelle perguntou.

– É uma dica do que não devemos fazer. – ele pegou o manuscrito. – Se as páginas dizem esquerda...

– Nós vamos à direita. – Rachell completou.

– Exatamente. Desviamos do livro, nunca vamos até o final dele.

– É o dia do contrário. – Michelle disse animada. – Gostei disso.

– Se aqui diz que entramos na briga nós... Não entramos... Então, sem pesquisa pra vocês.

– E sem cheeseburger com bacon pra você. – Sam respondeu.

Nights of a Hunter | Supernatural FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora