Laurie Lindner
Abro os olhos ao ouvir meu nome ser chamado como um sussurro. Logo noto que se tratava de Daniel. Dormimos na chamada.
- Você é tão linda ao acordar. - Ele fala assim que o olho.
- Bom dia. - Falo e sorrio para si. Ele ainda estava deitado.
- Você dormiu bem? - Ele questiona me olhando e dando um sorriso meigo.
- Eu dormi, e você? - Pergunto também e tiro cabelo do rosto.
- Dormi muito bem! - Ele exclama e o vejo ajeitar o travesseiro. - Como sempre você dormiu primeiro.
- Se a gente namora, você tem que entender que ninguém segura meu sono. - Falo dando uma risada.
- Estou mesmo percebendo isso. - Ele fala e da uma risada fofa. - Mas eu amo você do mesmo jeito.
Um sorriso se forma em meus lábios, mas logo trato de negar com a cabeça.
- É, eu também amo você. Mesmo você sendo pervertido. - Falo e ele apenas ri.
- Eu não sou um pervertido. - Ele fala me olhando incrédulo. - Como ousa dizer isso?
- Daniel, eu vi o que você estava fazendo ontem...- Falo e ele sorri sonso. - Foi na minha frente.
- Eu não me lembro de nada. - Ele fala sorrindo da forma mais sonsa possível no mundo. - Você lembra?
- Lembro muito bem. - Falo e nego com a cabeça.
- Você tem uma boa memória. - Ele fala dando uma risada. - Eu nem lembro o que almocei ontem.
- Não tem como esquecer aquilo. - Murmuro e ele ri. - Você está de folga hoje?
- Infelizmente não. - Ele fala e o vejo revirar os olhos. - Odeio trabalhar.
- Imagino. - Falo e me sento. - Você não vai levantar?
- Estou com tanta preguiça. - Ele fala e o vejo se espreguiçar. - Você não?
- Muita, mas tenho que levantar. - Falo e torço os lábios. - Tenho que me encontrar com os meus pais.
- Você não mora com eles? - Ele questiona me olhando e franzindo o cenho. - Eu achei que morasse...
- É que...Marcamos de nos encontrar no shopping. - Minto e ele dá de ombros.
- Você vai em que horário? - Ele questiona se sentando na cama e coçando os olhos.
- Você fica fofo fazendo isso. - Falo e ele ri. - Eu vou ao meio-dia.
- Eu acho você fofa de todos os jeitos. - Ele fala me olhando e sorrindo.
- Não sou fofa. - Falo e rio. - Eu sou uma monstrinha.
- Não é mesmo. - Ele fala e nega com a cabeça. - Você é um amor.
...
Alguém toca a campainha e eu me levanto do sofá, indo até a porta e a abrindo. Vejo Jonah ali parado e ele suspira.
- Fui um idiota. - Fala entrando e fecha a porta. - Esperei você pedir desculpas.
- Eu nunca iria pedir desculpas. - Falo e me sento novamente.
- E nem deveria. - Ele fala e nega com a cabeça. - Eu agi com infantilidade.
- É verdade. - Falo dando de ombros.
- Você está muito brava? - Ele questiona me olhando e dando um suspiro pesado.
- Não, Jonah. Eu nem ao menos estou brava. - Falo e ele se senta ao meu lado.
- Então isso quer dizer que nós podemos voltar?! - Ele exclama me olhando e sorrindo.
- Eu acho que sim. - Falo dando de ombros.
- Mesmo? - Ele questiona me olhando e piscando algumas vezes seguidas.
- Sim. - Falo e ele abre um sorriso, me puxando para mais perto.
- Senti sua falta. - Ele murmura e me abraça.
- É, eu também. - Falo e acabo o abraçando também.
- O que fez durante esses dias? - Ele questiona beijando minha testa.
- Nada. - Falo e omito totalmente o fato de estar conversando com Daniel.
- Defina nada. - Ele fala me afastando de si e me encarando.
- O que eu sempre faço. Ouvir música, dormir e ler. - Falo dando de ombros.
- Estranho o nome da Tiny não estar incluso na lista. - Ele diz rindo.
- Ela está em viagem. - Falo voltando minha atenção para a TV.
- Isso é ótimo! - Ele exclama e vejo de relance seu sorriso de lado. - Significa que temos um tempo só para nós.
- É verdade. - Falo não demonstrando o fato de não estar nada animada. - Você não trabalha mais hoje?
- Sai mais cedo para poder vir aqui. - Ele diz me olhando e dando de ombros. - Você quer sair?
- Não sei se é uma boa ideia. Eu estou cansada, li à tarde inteira hoje. - Falo como desculpa para não sair de casa.
- Então podemos dormir juntos a tarde toda! - Ele fala como solução e sorri grande.
- Ótima sugestão. - Falo e ele me estende a mão.
Subimos para o quarto assim que eu desligo a TV e nos deitamos, porém Jonah vê outro celular no meu criado mudo e antes que o pegue, eu o guardo na gaveta e tranco.
- Que celular é esse? - Ele questiona me olhando e arqueando as sobrancelhas. - Por que o trancou?
- É da Tiny. - Falo e me viro para o outro lado.
- E por que está aqui? - Jonah volta a questionar e eu bufo.
- Porque os pais dela não deixaram ela levar. - Falo e puxo o cobertor pra cima de mim.
- Por que não? - Ele pergunta de novo e evito revirar os olhos.
- Olha, Jonah, eu não sei. Por quê você não pergunta aos pais dela? - Questiono e ele me vira para si.
- Por que está agindo assim grossa? - Ele diz me olhando e revirando os olhos.
- Estou agindo normal. - Falo bufando. - Você está fazendo muitas perguntas.
- Você nunca se importou com isso! - Ele exclama bufando e negando com a cabeça.
- Mas agora está me irritando. - Falo e reviro os olhos. - Vamos logo dormir.
- Como você quiser. - Ouço ele murmurar e bufar.
- Ótimo. - Falo e fecho os meus olhos, pronta para dormir.
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ᴠɪʀᴛᴜᴀʟ | ᴅᴀɴɪᴇʟ sᴇᴀᴠᴇʏ
ФанфикшнOnde Laurie se apaixona pelo namorado virtual da sua melhor amiga. Cover by @sugarwilk
