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Laurie Lindner

Vejo Daniel entrar no quarto e se deitar na cama, começando a mexer em seu celular. Poucas palavras foram trocadas por nós desde mais cedo. Eu só estava provocando para continuar depois.

- Daniel? - O chamo e ele murmura alguma coisa sem me olhar.

Reviro os olhos e me levanto, tirando a blusa e o shorts que estavam em meu corpo e engatinhando para cima dele.

- Quer cometer um incesto? - Pergunto sorrindo sonsa e me sento em seu colo, puxando o celular das suas mãos.

- Minha nossa senhora! - Daniel fala me olhando e piscando algumas vezes seguidas. - Laurie... Mas você estava brava..

- Não estava brava. - Falo molhando os lábios. - Só estava brincando com você.

- Não foi legal o que você fez... - Ele murmura e desce o olhar pelo meu corpo, vindo a morder o lábio.

- Significa que eu devo me afastar? - Pergunto e mordo os lábios. - Tudo bem. Talvez eu encontre outra pessoa para beijar.

- Não disse que deveria se afastar. - Ele fala enquanto nega com a cabeça e me puxa pela cintura. - Só não comece o que você não termina...

Dou uma risadinha e Daniel alterna os olhos entre meus olhos e meus lábios. O puxo para se sentar e permaneço em seu colo, olhando para seu abdômen e deslizando a mão ali.
  Levo meus lábios até seu pescoço e começo a deixar beijos molhados ali, enquanto movo meu quadril em seu colo.

- Talvez sua Anna tenha razão. - Murmuro contra seu pescoço.

- Sobre o que? - Ele fala arfando baixo e levando as mãos até minha cintura, onde aperta com força.

- Isso não é apenas amizade. - Falo e sinto suas mãos descerem para minha bunda. -

- O que acha de termos uma amizade com benefícios? - Ele fala dando um aperto em minha bunda, como se me incentivasse a rebolar em seu colo.

- Já não temos? - Pergunto antes de olhá-lo e raspar nossos lábios.

- Não... - Ele murmura piscando algumas vezes seguidas e em seguida vem com os lábios em direção do meu pescoço.

Sinto minha pele se arrepiar e ele começa a acariciar minhas coxas, enquanto suga meu pescoço.
Fecho os olhos e solto um leve suspiro quando uma mordidinha é deixada em meu pescoço.

- Não sabe o quanto eu venho esperando por isso. - Ele fala e sinto sua língua passar por meu pescoço, me causando arrepios.

- Acho que você disfarça muito bem. - Murmuro e seguro seu rosto, dando um selinho em seus lábios. - E se fizermos isso hoje e um de nós ter que ir embora amanhã? Foi assim da última vez.

- Eu sempre achei que um dia poderia ser preso ou processado, mas nunca imaginei que iria ser pelo sequestro de uma garota. - Ele fala enquanto me encara e passa a acariciar minha cintura.

- Quem sabe não façam uma matéria sobre a síndrome de Estocolmo. Onde a garota sequestrada se apaixona por quem a sequestrou. - Murmuro, porém arregalo os olhos ao notar o que disse.

- É mesmo? Se apaixonaria por mim? - Ele questiona me olhando e vejo um brilho em seus olhos.

Praguejo mentalmente e ele continua a me encarar, dessa vez afastando o cabelo do meu rosto e o segurando.

- O que há em você para não se apaixonar? - Murmuro e ele abre um sorriso, acariciando minha bochecha. - E você? Se apaixonaria por mim?

- Como se eu já não estivesse. - Ele fala deixando um beijinho na ponta do meu nariz e eu abro a boca sem reação.

- Daniel, você...Nunca disse isso. - Falo e molho os lábios.

- Você nunca me deu a oportunidade disso. - Ele fala dando de ombros e começando a aproximar seu rosto do meu.

- Você nunca me chamou para conversar. - Falo e acabo com o espaço entre nós, beijando seus lábios e colocando as mãos em sua nuca.

O beijo era lento e suave, diferente do nosso primeiro, que tinha sido desesperado. Dessa vez não tínhamos pressa, e estava tudo calmo. Suas mãos acariciavam meu rosto e meu cabelo enquango as minhas se fixavam em sua nuca.

Daniel desce as mãos para minha cintura e passa a acariciar ali me causando alguns arrepios, e de seguida pedindo passagem com sua língua entre o beijo.

Cedo na mesma hora e o rumo que o beijo toma passa a ser intenso. Ele deixa uma mordida em meu lábio inferior e volta a me beijar. Subo uma mão até seu cabelo e deixo leves puxadas ali, sentindo minha cintura ser apertada e acariciada ao mesmo tempo.

Ouso rebolar em seu colo e Daniel desce uma mão para minha coxa, deixando um aperto for te ali e de seguida me empurrando para a cama, vindo a ficar por cima de mim e afastar minhas pernas.

Afasto algo que estava por baixo de mim e jogo para qualquer canto do quarto, enquanto nos beijamos.
Sinto algo contra minha coxa e logo me dou conta de que Daniel já estava "animado".
   Desço minha mão pelas suas costas nuas e passo as unhas por ali, deslizando a mão para frente e a parando na barra da sua calça.

- Não precisa ter pressa. - Ele murmura me olhando e deixando um selinho em meus lábios. - Não hoje...

- Eu não quero ter pressa nunca mais. - Falo e ele me dá um selinho antes de descer os lábios pelo meu pescoço.

...

Se flodarem, eu solto o fim do hot

FLODEM FLODEM FLODEMMM

ᴠɪʀᴛᴜᴀʟ | ᴅᴀɴɪᴇʟ sᴇᴀᴠᴇʏ Onde histórias criam vida. Descubra agora