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Laurie Lindner

Com a ajuda de Daniel para escolher, eu tinha comprado minha casa com o dinheiro que tinha conseguido por ter vendido a outra.

- Sua mãe vai trazer todas as suas coisas, certo? - Daniel pergunta e eu assinto.

- Estou cansada. - Falo e me deito na cama. - Ao menos essa cama é macia. Iria surtar se não fosse.

- Vou dormir aqui hoje. - Ele fala se jogando ao meu lado. - Estou com dor nas costas.

- Você poderia morar comigo. - Falo e faço beicinho.

- Não sei se minha mãe deixaria. - Ele fala torcendo os lábios. - Mas podemos ver isso.

- Eu posso pedir à ela. - Falo e beijo sua bochecha. - Seria tão bom.

- Acho que se você pedir ela deixa. - Ele fala e eu acabo rindo. - O que é?

- Eu adoro a sua mãe. - Falo e ajeito o travesseiro ali, puxando o cobertor para cima de nós.

- Ela também adora você. - Ele fala e beija meu rosto. - Todos da minha família adoram você.

- Sua família é maravilhosa. - Falo e o abraço. - Então...Quando você começa a trabalhar?

- Amanhã. - Ele fala fazendo uma careta e eu rio de sua cara. - Queria tanto continuar a procrastinação e evitar a fadiga.

- Uma pena. - Digo e beijo sua bochecha. - Posso passar no seu trabalho depois?

- Pode. - Ele fala dando de ombros. - Você vai arrumar algum emprego por aqui?

- Vou trabalhar no escritório da minha mãe. - Falo e ele me olha. - Ela é advogada.

- Queria ter nascido um burguês safado, porque só o safado não está dando. - Ele fala dando um suspiro dramático e torcendo o nariz.

- E põe safado nisso. - Falo e rio, logo sentindo minha cintura ser beliscada. - Ai!

- Eu sou puro. - Ele fala me olhando indignado. - Como ousa dizer isso?

- Ah eu vi bem sua pureza uns dias atrás. - Falo e reviro os olhos.

- Você também é pervertida. - Ele fala incrédulo e eu reviro os olhos. - Não se faça de sonsa.

- Mentiroso. - Falo como sonsa. - Você que me corrompe.

- Quem me corrompeu foi você, sua cínica. - Ele diz me olhando incrédulo. - Você quem me mandava nudes.

- Não mandava nudes. - Digo e ele me olha irônico. - Só foi uma vez.

- Sem contar as chamadas. - Ele fala me olhando meio irônico. - Não é mesmo?!

- Não me lembro de nenhuma. - Falo me fazendo de desentendida. - Quando foi isso?

- Ah é mesmo?! Não vai colar tentar bancar a sonsa. - Ele fala e revira os olhos. - Até parece que é uma santa.

- Sou sim. - Falo e beijo seus lábios. - Estou com sono agora.

- Então vamos dormir. - Ele fala e deixa um beijo em meu ombro. - Também estou cansado.

- Vamos. - Falo e me aconchego mais a si.

ᴠɪʀᴛᴜᴀʟ | ᴅᴀɴɪᴇʟ sᴇᴀᴠᴇʏ Onde histórias criam vida. Descubra agora