Aos 20 anos, Elisa Hathaway se vê em uma triste e entediante rotina.
Trabalhando como garçonete em uma lanchonete que não paga muito bem, ela sonha com o dia em que se verá livre dos garotos irritantes e dos chicletes que eles colam embaixo das mesa...
O funeral de Nora foi, de longe, o mais triste ao qual já fui. É claro que o de vovó Minerva foi terrivelmente doloroso, mas ao menos haviam dezenas de pessoas que a amavam a homenageando, nos dando apoio e dizendo o último adeus. No de Nora, nós éramos os únicos. Apenas os três filhos, David, Dan, Theo e eu. Ninguém mais.
Não houve homenagem, nem discurso, nem nada.
Silêncio.
Apenas silêncio e lágrimas. Foi assim que Nora foi sepultada.
Eu não me atrevi a perguntar a Tyler como ele se sentia. Ele não derramou uma só lágrima durante todo o cortejo, mas a dor era imensurável em seus olhos.
No fim das contas, o que menos demonstrou, foi o que mais sentiu.
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Bom dia, Eleanor!
Ela sorri por cima do ombro, enquanto sova uma massa.
— Bom dia. Atrasada ou é impressão minha?
— Totalmente impressão sua.
Eleanor ri abafado.
— Lave as mãos e venha botá-las na massa, literalmente. O café da manhã hoje será especial.
— Especial? Aniversário de alguém?
— Na verdade, não. É que, com tudo o que aconteceu nos últimos dias, achei que uma comida diferente poderia ajudar.