treze | s u b s t i t u t a

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"Elisa, eu...

Não precisa dizer nada, Tyler."

O despertador toca, revelando que tudo não passou de um sonho.

— Eu realmente sonhei com Tyler? — Suspiro, desativando o alarme. — Que patético.

Me levanto e vou arrastando os pés até o banheiro.

Caminho até a mansão, com os primeiros raios de sol despontando timidamente por trás de uma grande nuvem

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Caminho até a mansão, com os primeiros raios de sol despontando timidamente por trás de uma grande nuvem.

Adentro a cálida cozinha dos Abrams, ainda vazia, prendo meu doma com um nó e procuro pelo cardápio.

Sem sucesso na busca, decido higienizar algumas frutas e adiantar alguns processos até que, minutos depois, Eleanor chega, quase sem fôlego.

— Bom... Dia, Elisa.

— Bom dia. Está tudo bem? Você parece...

— Atrasada?

Meneio a cabeça.

— Perdi a hora, acredita?

— Acredito.

Eleanor ri e me entrega o cardápio.

— A minha sorte é que tenho uma auxiliar muito esperta. — Aponta para a bancada. — E então, como foi seu final de semana?

— Foi ótimo. Revi meus amigos, visitei meu antigo emprego e ainda recebi uma parte do meu acerto.

— Olha, que maravilha! Você está mesmo com uma carinha mais animada. Mas, por que só uma parte do acerto?

— Ah, Bill está passando por um mau momento na lanchonete. Também está tendo gastos com reformas, contratação, enfim. Por isso, concordei em receber meu acerto parcelado. Ele já me ajudou muito, não me custa ajudá-lo agora também.

— Entendi. Bacana sua atitude.  

— Pois é. — Sorrio rápido. — E o seu final de semana, como foi?

— Nada mau também.

— Sua irmã melhorou?

— Depois de dois pratos de canja e comprimidos para resfriados, ela estava nova em folha.

— Não há resfriado que resista a uma boa canja de galinha. Minha avó sempre dizia.

— Muito sábia, sua avó.

Sorrio, em concordância.

Instantes depois, Victoria aparece.

— Bom dia, meninas.

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