Tyler retribui com a mesma intensidade, puxando-me para seu colo.
Envolvo seu quadril com minhas pernas e chupo seu lábio inferior com leveza, mordendo-o em seguida. Ele me puxa para ainda mais perto de seu corpo, beijando meus lábios, queixo, pescoço e ombro.
Minha pele se arrepia ao seu toque e um gemido escapa de meus lábios.
Em um movimento ágil, ele se põe de pé, ainda me segurando em seu colo.
Sorrio entre seus lábios e acaricio sua nuca.
Tyler toma minha boca novamente. Nossas línguas deslizam uma sobre a outra em um beijo quente e profundo. Suas mãos apertam minhas coxas, enquanto as minhas se enroscam em seus cabelos.
De olhos fechados, sinto-o me deitar em sua cama.
Um frio percorre toda minha espinha e somente neste momento me questiono sobre o que estou fazendo.
Ainda sem parar o beijo, Tyler se posiciona sobre mim.
Ignorando todos os alertas de minha mente, tiro sua camisa e a jogo no chão do quarto.
Corro minhas mãos por seu corpo e sinto sua pele quente e desprotegida se arrepiar ao meu toque.
Tyler fixa seus olhos nos meus. Eles são puro desejo.
Sorrio e deslizo meu polegar sobre seus lábios rosados e desenhados com perfeição. Depois, estendo o toque até o cós de sua calça.
Ele fecha os olhos e suspira. Em seguida, aplica um beijo demorado em minha testa.
— Eu não posso fazer isso.
Essa frase me atinge como um balde de água fria.
Encaro seu rosto bonito.
— Como assim, "não pode"?
— Você admitiu estar bêbada e eu não posso me aproveitar do seu estado. Não quando eu sei que isso está influenciando seus atos.
Engulo em seco.
— Você vai acordar arrependida amanhã e vai se culpar por isso. Eu não quero que nossa primeira noite seja assim. — Ele afasta uma mecha de cabelo do meu rosto. — Eu quero que você se lembre de cada detalhe e que ame todos eles. Quero que não exista nenhum arrependimento. E hoje isso seria impossível.
Em seguida, ele gira o corpo, saindo de cima de mim, e se senta ao meu lado.
Encaro o teto por alguns segundos, refletindo sobre as palavras de Tyler.
Ele tem toda a razão.
— Eu... Eu preciso ir. — Me levanto rapidamente da cama, mas sua mão me impede de sair.
— Ei!
Volto-me para ele.
— Espere, Elisa. Por favor.
Nesse mesmo momento, alguém bate à porta.
Arregalo meus olhos e Tyler faz um gesto de silêncio.
— Ty, você está aí?
Reconheço a voz de Isabelle.
— Estou... — Ele aponta para o closet, sugerindo que eu me esconda lá, enquanto tira as garrafas de vista. — Só um minuto, irmãzinha.
Sem muita opção, corro para o local e aguardo.
— Ei, — ouço-o abrir a porta — o que houve?
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Imperfeitos
RomansaAos 20 anos, Elisa Hathaway se vê em uma triste e entediante rotina. Trabalhando como garçonete em uma lanchonete que não paga muito bem, ela sonha com o dia em que se verá livre dos garotos irritantes e dos chicletes que eles colam embaixo das mesa...