Morfeu - O Príncipe Sombrio

CAPÍTULO ONZE

Helled tinha uma história triste, ela morava na ilha Oeste. A Ilha tem um povo próspero, mas a tirania do Rei é comentada nos quatro Reinos. Sobrinha do Rei, era humilhada, desprezada e presenciou o estupro coletivo da mãe e a morte da irmã mais velha que lutava por igualdade. Ela vivia em verdadeiro inferno no Castelo do Rei, chamando Kadan.
As ilhas do Norte, Sul e Leste são aliadas, portanto, é comum negócios e exportação de carne, soja, frutas, peixes e vários produtos que cada Ilha investe. A Ilha Norte, é conhecida por suas imensas plantações de soja e outros grãos. A ilha Sul, tem uma grande produção de carne bovina e pescadores maravilhosos que buscam no mar peixes paradisíacos.
A Ilha Leste tem uma grande variedade de frutas, as árvores frutíferas estendem-se por quilômetros.
Morfeu navegou até a Ilha Oeste para tentar uma aliança, a ilha tem uma ótima produção de seda e algodão. O Rei da Ilha Oeste é orgulhoso, acredita que seu Reino é melhor, mais rico e belo. Não precisa das outras ilhas para prosperar. Mas Morfeu como um bom diplomada que encanta todos com suas boas palavras, ele conquistou a confiança do Rei Kadan. Que preparou uma festa e belíssimo jantar para comemorar a chegada do Príncipe no Reino.
Uma cultura diferente, danças e músicas distintas. Tudo era novo e único. Morfeu ficou encantado com as dançarinas com véus e quadril soltos, que rebolavam lindamente. Excitando os convidados, provocando o príncipe. No entanto, uma criança de 22 anos chamou a sua atenção. A jovem usava um vestido velho e tinha um semblante triste, servia os lordes e convidados. Morfeu sentiu sua magia expandir, buscando a jovem. Ligando-se com os poderes de uma vampira triste e solitária. Ele sabia que aquela morena de cabelos cacheados lhe pertencia, fazia parte da sua vida.
Enfrentar o Rei Kadan foi uma tarefa árdua, ele não aceitava que o Príncipe de um Reino Próspero, escolhesse a sua sobrinha fracassada. Ele tinha filhas lindas, fortes e de sangue-puro. O príncipe deveria escolher uma delas e não sua sobrinha horrenda de pela escura. Mas Morfeu queria a sua escolhida e faria de tudo por ela, até passar 30 anos servindo o Rei Kadan.
O Príncipe de Chamber libertou a bela vampira, mas ficou preso por 30 anos, treinando os exercícios do Rei, só quando o acordo acabou Morfeu voltou para casa e teve sua primeira noite de amor com Helled.

— E você, qual é sua história? — Perguntou Savannah, retocando o batom.

— Não tenho uma história interessante!

— Morfeu contou que você foi atacada por um Caortha. É verdade? — Helled abraçou uma almofada.

Bem, acho justo contar minha história também. Comecei desde o início quando conheci Finn na festa do Lorde Bran. Falei sobre nossa vida juntos, de como éramos felizes. Na verdade, eu pensava que éramos. Finn nunca me amou com sinceridade. Ele amava sentir ambição, aquele desejo insuportável de querer ser alguém que não estava destinado a ser.
Comentei sobre meu trabalho e meus pacientes. Como amo minha profissão e meus dons. Contei sobre meu encontro com Morfeu e como nós conhecemos. E pior de tudo, o encontro com Caortha, depois chegou na minha gravidez. No bebê que senti perder a vida, dos meus sonhos e futuro estraçalhados.

— Que mãe abnegada tenha piedade. Você estava grávida. — Helled e Savannah trocam olhares tristes.

Meus olhos queimam com a chegada das lágrimas.

— Eu nunca vou conhecê-la ou sentir o seu cheirinho. Dizem o cheiro de um filho é divino. — Funguei, limpando minhas lágrimas.

— Tudo bem; — Savannah bate palmas. — Chega de choro e chega de dor. Vamos fazer compras.

— Savannah, compras não irá melhorar a situação. Ela perdeu um bebê, não existe riqueza no mundo que cure essa dor.

Duas fêmeas com aparência e personalidade diferentes. No entanto, Helled e Savannah tinham a mesma ternura e amor no olhar. Elas eram amáveis e gentis.