CAPÍTULO DEZENOVE

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Eu não queria perder muito tempo conversando, queria expressar o quanto o deseja e amava com meus toques e beijos.
Morfeu foi paciente, conquistou meu carinho e meu coração. Me diz como não amá-lo? É impossível!
Eu queria gritar na janela para todos que estão passeando no calçadão que o laço da nossa ligação estava sendo concretizado, que precisamos apenas de um ritual de hieros-gamos para consagrar nossa união. Quero me casar com ele também, todos esses pensamentos bobos e apaixonados estão livres, passando para mente do Morfeu. O macho fica mais intenso com cada pensamento sobre nosso futuro juntos.
Eu sentia a mesma ânsia por ele, queria deliciar-me com cada beijo, com cada toque, não quero perder nenhum detalhe.
Morfeu cobria os meus lábios com beijos fervoroso, eu retribuía cada carícia com muito amor e carinho.
O macho brincava com meus seios, apenas atiçando-me para aumentar minha luxúria e minha vontade de tê-lo.

- Diga-me o que você quer, meu amor. - murmurou com a voz rouca, suas mãos mãos tinham garras negras e afiadas como de um lobo. Eu conhecia as histórias dos vampiros, na hora do sexo eles assumem sua forma bestial quando perdem totalmente o controle. Os vampiros tem um temperamento muito territorial, alguns marcam suas escolhidas com arranhões ou mordidas para alertar outros machos.

- Eu quero que você me morda!

Ele riu, passando a língua ao redor do bico do meu seio.

- Sem sangue; - sussurrou. - Não quero feri-la, quero lhe dar prazer.

- Não precisa controlar os seus instintos, pode libertá-los. Faça o que desejar!

Morfeu rosnou, suas íris completamente vermelhas e para meu espanto e surpresa a esclera do globo ocular também muda para uma tonalidade avermelhada, seus olhos tornam-se monstruosos e assustadores.

- Tem certeza? - um sorriso lupino ganhou seus lábios. - Você não vai gostar da minha aparência!

- Faça como desejar, estou aqui, inteiramente. Eu te amo!

O macho gemeu, tomando meus seios com a boca, chupando com força, fazendo-me arquear meu corpo. Meu ventre enchendo-se de prazer, era bom tê-lo provando a minha pele. No entanto, precisava de mais, eu queria sentir um vampiro entregue completamente em uma transa.
Acho que enviei esses pensamentos para meu companheiro, porque imediatamente sinto uma onda dor e depois uma sensação de puro êxtase, Morfeu enterrou as presas na minha pele. Não eram duas presas como estamos acostumados nos mitos e lendas, seus dentes tornam-se afiados e pontiagudos, lembrando a dentária de um tubarão. Uma névoa escura e densa envolve nosso corpo, eu tinha todos os motivos para me sentir assustada e apavorada, mas Morfeu beijava-me, sugando o sangue da minha ferida, tornando tudo mais fácil.

- Vai cicatrizar logo; - Digo quando um pensamento de puro arrependimento invade minha cabeça. - Minha magia cura os meus ferimentos rapidamente.

- Perdoe-me!

Beijo seus lábios com carinho.

- Eu estou bem, você não pode mudar a sua natureza. É um vampiro!

- Não se assuste! - percorreu os lábios, descendo para minha barriga. - Por favor, não sinta medo.

Medo? Eu ri, tudo que estou sentindo agora é um desejo incontrolável. Morfeu é tudo que sempre sonhei, meu companheiro de alma. Meu, apenas meu!
O cheiro do macho invadia minha cabeça, o cheiro de menta apimentada misturando-se com o aroma delicioso da sua excitação. Morfeu enchia de beijo meu quadril e coxa, posicionado entre minhas coxas.
Ergui o meu quadril de encontro a sua boca, o macho correspondeu com urgência, chupando, beijando e lambendo minha intimidade. Saboreando-me antes de penetrar, sua boca era macia e faminta, Morfeu demorava-se no meu clitóris, passando a língua com vontade, arrancando-me gemidos altos e escândalos.
Nenhum macho me chupou com tamanha fome ou com vontade, Morfeu sabia o que estava fazendo e caprichava com muito tesão. Ele aproveita minha umidade, sugando e provando do meu gosto, enlouquecendo-me propositalmente para não perceber as imensas asas que nasciam em suas costas, negras e fortes. Lembravam-me asas de um dragão, com espinhos afiados na envergadura e escamas grossas e resistentes. Eram lindas e como dizem as lendas da grande guerra:
"Vampiros tornaram-se parte do vento na grande guerra, com asas e garras afiadas. A velocidade sombria como noite, lutando de frente contra mil homens".

- Eu não tinha elas na Grande Guerra; - comentou mordiscando minha coxa. - Eu era jovem quando a Guerra começou, não tinha um século de vida. Vampiros começam a invocar a sua forma bestial depois de cinco séculos ou alguns depois de milênios.

- Posso tocá-las? - Ele riu, assentindo em permissão. Com cuidado percorro a extensão da asa, passando as pontas dos dedos. Eram escamas grossas, poderosas, lembrava-me um escudo.

- É exatamente isso; - Morfeu posiciona-se entre minhas pernas, colocando a ereção grossa na minha entra. - Minhas asas servem como um escudo; - com um único movimento ele penetrou, fundo e com força, fazendo-me sentir uma pontada de dor. - Shh, calma!

- Você é muito grosso. - choramingo.

- Eu vou com calma.

- Não; - rebolei meu quadril, impaciente. - Faça agora e com vontade.

Morfeu começou os movimentos lentos, acostumando meu corpo com tamanho da sua ereção, quando minha umidade intensificou. Ele aumentou a velocidade da penetração, metendo com força.
Eu não conseguia controlar minhas emoções, estava sentindo tudo: A paixão, a genuinidade da nossa união, os sentimentos que afloram a cada toque. A ânsia de tê-lo todos os dias só para mim e nosso amor. Um amor genuíno, pulsante e forte.

- Eu amo você; - volto a confessar sentindo o macho mover-se com vontade. - Amo você!

Morfeu cala-me com um beijo fervoroso, investindo com força dentro de mim. A excitação misturava-se com uma pontada de dor, tornando tudo mais selvagem e intenso.
Sinto suas garras perfurando a minha pele, o cheiro de sangue, excitação e o cheiro dele... Hmm! Era delicioso, transformando a nossa transa em um momento primitivo, eu sabia que o sexo com machos da espécie eram sádicos e violentos. Morfeu ainda estava se controlando com rédeas curtas.
A sua boca provava cada detalhe da minha pele, mordendo meu lábio inferior, beijando com carinho minha bochecha e deixando marcas de mordidas no meu pescoço.
O prazer enchendo-se, pulsando dentro meu ventre, eu sinto o clímax tão próximo que começo a rebolar rapidamente meu quadril. Minha iniciativa tira um gemido do rouco do macho que aumenta a força das estocadas arrancando-me gritos de prazer enlouquecedores.

- Ahhh, por favor, continue. - gritei. - Morfeu...

O macho rosnou, fazendo meu corpo estremecer com um prazer alucinante que percorreu todo meu ser. Morfeu fodia-me da maneira mais bruta quando um orgasmo possui a minha alma, gritei, enterrando minhas unhas na sua pele, contorcendo meu corpo. Meu parceiro continuou até alcançar o seu próprio clímax, mas o macho não parou. O seu pau ainda duro não parava de penetrar fundo, com a mesma ferocidade.
Ele segura pela parte inferior das minhas coxa, erguendo para cima.

- Segure! - ordenou com dentes cerrados, faço o que me pediu. Segurando minhas coxas para cima, apoiando minhas as pernas sobre os seus ombros. Essa posição permite uma penetração mais profunda, alcançando o ponto mais sensível do meu ventre.
Eu gemia... Gemia sem parar, enquanto o macho ainda movimentava-se com vontade.

- Gosta quando meto fundo dentro dessa boceta apertada?

- Sim, por favor, não pare...

Meu corpo latejava de prazer, eu não conseguia parar, sempre implorando por mais. Não quero que acabe, quero esse macho metendo em mim com força. Quero sentir esse prazer pela eternidade.
Suas mãos são desejosas, acariciando meus seios e beliscando os meus mamilos. Para melhorar o conforto da posição Morfeu colocou um travesseiro embaixo da minha bunda. Ahhhh, era delicioso, o prazer alucinante. Eu tinha esquecido de tudo, do mundo lá fora. Só estava pensando em agradar o meu companheiro, que gemia de prazer.
Perdi a noção do tempo, era um frenesi de desejo e luxúria, não paramos por nada, continuamos com um sexo selvagem e intenso por dias. Só paramos quando a minha magia dissipou, quando não estava sentindo mais forças para continuar e a exaustão tornou-se maior que meu prazer.







Nota Autora: Prontinho amores, desculpa a demora 😉

Morfeu - O Príncipe SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora