Cap. 6

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Okay, primeiro quero saber o que vocês acharam da Hari de policial civil? Kkkk não sou nada boa com editor, mas tentei, o que vale é a intenção.
Então neah, voltei... O cap está meio tenso, meio dramático, mas entendam que eu sou camren shipper e passei anos lendo fics dramáticas pacarai e acabei pegando gosto pela coisa. Eh isto, boa leitura.

Narrador.

-O quê?! Não. Não, não, não! Como ela está?! Me diz! -Hariany o agarra pela gola da camisa, os olhos marejando instantaneamente.

--E-eu não sei, a ligação foi muito rápida, só disseram isso. -O rapaz gagueja, nervoso.

-Onde ela está? -A loira pergunta, as lágrimas já rolando pesadas por seu rosto.

As poucas pessoas que estão ali assistem a cena, assustados com a reação da investigadora. Talvez não entendam o motivo de seu desespero, mas Bárbara não é somente uma amiga e parceira de trabalho, é praticamente sua família, as duas sempre se apoiaram incondicionalmente.

O homem diz o endereço e número do quarto em que Bárbara deu entrada e Hariany sai em disparada até o estacionamento, tentando enxugar as lágrimas que já embaçam sua visão. Diego, percebendo o estado vulnerável da colega, vai atrás e tenta impedir a mulher de sair.

-Hariany, você tá tremendo! Eu levo você lá, não precisa sair assim de moto. -Diego tenta convencê-la, mas é ignorado.

Hari apenas sobe na moto, coloca o capacete rapidamente e sai cantando pneu. Alguns minutos depois ela já está entrando no hospital, não faz ideia de como chegou ali inteira, mas não tem tempo para pensar nisso.
Ela passa pela recepção sem se identificar e vai direto para a porta que dá acesso aos corredores que levam aos quartos, mas antes que chegue a passar, é barrada por um enfermeiro, alegando que ela não pode ultrapassar dali sem autorização.

-Investigadora da Polícia civil. -Ela responde simplesmente, mostrando o distintivo, e o homem não hesita em ceder a passagem.

Ela anda apressadamente, quase correndo, mesmo sabendo que é proibido e empurra algumas pessoas pelo caminho, tendo a necessidade absurda de ver a amiga logo. Hariany chega no quarto, que está com a porta entre aberta e a abre de vez. Sua respiração alterada, o suor gotejado por sua testa e seu coração apertado são substituídos rapidamente por um sorriso falho ao ver Bárbara sentada na maca, as pernas pendurados para fora da cama, balançando para frente e para trás, como uma criança hiperativa.
Uma enfermeira estava ao lado de Bárbara, terminando de fazer os pontos em seu braço direito.

-Por favor, não faça isso nunca mais! -Hariany praticamente suplica quando finalmente entra no quarto, as lágrimas voltando a cair novamente.

Bárbara arregala os olhos ao ver a loira surgir ali, do nada, mas logo depois deixa um sorriso reconfortante à mostra. A enfermeira termina o serviço e logo deixa o quarto, mas antes avisa que volta em alguns minutos para dar a alta.

-Hey, eu tô bem, calma. Não fica assim. -Bárbara estende a mão para Hariany, que segura por alguns segundos e logo envolve a morena num abraço sufocante.

-Eu pensei que você tinha morrido! Q-quando disseram que você tinha sido baleada, só o pior passou pela minha cabeça. -Hariany confessa, entre soluços, as lágrimas molhando o ombro de Bárbara. -Você não tem o direito de fazer isso comigo, não pode me deixar nunca! Você é tudo o que eu tenho, minha única família, eu não sei o que eu faria se te perdesse, vei!

-Hari, por favor se acalma, vai acabar tendo um treco. Eu tô bem, não vou te deixar nunca, não se preocupe. -Bárbara fala, tentando tranquilizar a loira. -A bala pegou de raspão no meu braço.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora