Cap. 11

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Oi gente, eu demorei um pouco pra voltar porque estou sofrendo com esta fatídica e infeliz situação que é o bloqueio de criatividade. Mesmo com a estória basicamente já criada na minha cabeça, tô tendo uma dificuldade de levs pra colocar isso em palavras esses dias.
Esse capítulo inclusive ficou bem ruim, eu só fui colocando as coisas pra encher linguiça mesmo e só pra não deixar voces sem atualização, espero que minha criatividade volte logo, desculpem taokei. Eh isto.
E essa eh a moto da Hari tabao?

Narrador.

Hariany levantou praticamente junto com o Sol, Paula ainda estava dormindo, então a loira aproveitou para tomar um banho rápido e trocar de roupa. Foi para a recepção do hospital o mais rápido que pôde, afinal, depois do momento embaraçoso da noite passada, ela não queria encarar Paula nem tão cedo.

Hariany passou a manhã lá. Vez ou outra Marta ia conversar com ela, saber se precisava de algo. Apesar de fazer apenas dois dias, a investigadora sente falta da ação, de estar na delegacia e até de alguns colegas. Só quer voltar para sua rotina o mais rápido possível, mas sabe que isso possivelmente não vai acontecer.
Bárbara chega depois do almoço e libera Hariany para ir pra casa. Pensa se deve ou não ir se despedir de Paula, mas conclui que não há necessidade, então manda um aceno carinhoso para Marta e vai embora.

A loira aproveitou a tarde livre que teve e saiu em sua moto, sem um rumo exato, apenas pilotando pela cidade, parando apenas para comer. Sua última parada foi a praia, ela ficou lá por algumas horas, apreciando a maresia e ignorando um pouco tudo que estava para acontecer. Voltou para casa de noite, se sentindo mais relaxada, como se tivesse desembaraçado o nó que tinha em sua cabeça, pelo menos por enquanto.

Alguns dias se passam, tão lentos que mais parecem tortura. Hariany não voltou ao hospital, pois recebeu a notícia de que não encontraram a família de Paula, então a loira está ciente de que terá de cuidar da Sperling. Usou isso como desculpa para não ficar presa no hospital, e quando questionada pelo delegado, Hariany disse: "já que passarei semanas sem trabalhar, pelo menos me deixem aproveitar os últimos dias aqui enquanto ela não recebe alta", Frankael achou justo, então concordou.

Bárbara chegou a comentar que Paula perguntara por Hariany e a investigadora não conseguiu conter a surpresa, mas tentou disfarçar. Bárbara também disse que a Sperling já ficou sabendo sobre onde ficará hospedada, achou estranho, já que Hari não tinha nem voltado para o hospital, mas disse que aceitaria qualquer coisa, só querendo que tudo isso acabe de vez e ela possa retomar sua vida.

Chegou o dia em que Paula finalmente recebe alta hospitalar, Hariany está nervosa, já arrumou a casa pelo menos duas vezes e "adaptou" algumas coisas para tornar tudo mais fácil para a Sperling. Fez uma baita de uma compra na noite passada e encheu a geladeira de coisa, já que não sabe do quê exatamente Paula gosta.

Diego a trará em alguns minutos e Hariany simplesmente não faz ideia de como agir diante de Paula. Passou a manhã pensando sobre como será constrangedor quando elas ficarem sozinhas.

Resolveu tomar banho durante a espera e colocou música para tocar no celular, que deixou apoiado na pia.
Hariany já está tirando o shampoo do cabelo, os olhos fechados e as pontas dos dedos massageando o couro cabeludo enquanto a água leva embora o sabão. Ouve quando a música é interrompida por uma ligação e se estica um pouco para fora do box apenas para ver que a ligação é de Diego.

-Merda, merda... -Ela xinga, saindo toda molhada do box, ainda com o resto do shampoo no cabelo. Hari agarra a toalha e se enrola desajeitadamente, estica o braço e pega o celular, apenas para derrubá-lo em seguida. -Que inferno, vei!

A ligação se encerra e ela se abaixa para recuperar o aparelho. Se amaldiçoa outra vez quando ouve as batidas na porta, será possível que isso pode ficar ainda mais constrangedor?! Durante o caminho até a porta, ela sai apanhando as roupas que deixara pelo chão antes de entrar no banheiro, definitivamente tem que parar com essa mania, afinal não vai mais morar sozinha por um tempo.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora