Cap. 29

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Vooolteeei, gente esse capítulo tá um absurdo de tão grande, sério.

Hoje tem uma novidade marota, vulgo música. Eu vou avisar quando for o momento de vocês darem o play nessa música que tá na mídia, e se ela acabar antes da cena, vocês colocam pra repetir. Não se preocupem, eu vou colocar a tradução, que inclusive achei que casou perfeitamente com a cena.
Lembrando que não é obrigatório ler enquanto escuta a música, porque tem gente que não consegue se concentrar nos dois ao mesmo, mas dá um toque especial ao momento.

Esse cap tá um Amorzinho, espero mesmo que gostem, eh isto. Boa leitura.

Narrador.

Paula decidira, ali, com sua amada em seus braços, que no dia seguinte faria algo por ela. Tem total ciência de que não é sua obrigação, dever ou até mesmo direito, diminuir todo esse trauma que a agente sofreu há alguns anos, mas sente que deve tentar diminuir sua dor, sua tristeza, e é o que fará.

Paula passou boas horas acordada, olhando para o teto branco gelo do quarto, deitada com o peso da cabeça de Hari sobre seu peito, tentando pensar numa boa ideia para deixar sua garota feliz. Cogitou até uma viagem, mas sabe que isso não vai ser possível antes do julgamento e tem certeza de que Hariany não vai concordar. No fim, aceitou a ideia incerta, mas que pode até ajudar a investigadora a voltar a uma de suas antigas paixões.

Pela primeira vez e por livre e espontânea vontade desde que chegara na casa de Hariany, Paula acordou cedo, cedo tipo, antes das 6:00 AM. Estava preocupada de Hari acordar também e estragar sua pequena surpresa, já que a investigadora acorda praticamente junto com o sol de forma quase automática pelos anos de costume, mas pôde ver o cansaço transpassar a face da loira, que respirava pesada e lentamente num sono profundo. A Sperling se demorou a deixar a cama pois antes de dormir, Hariany tinha simplesmente se agarrado a ela como se dependesse disso para respirar, mas no fim conseguiu.

No momento a Sperling está terminando de preparar um belo de um café da manhã. O balcão de mármore, que não é tão espaçoso mas serve como divisa entre a sala e a cozinha, está repleto de coisas gostosas como panquecas, torradas, presunto, salada de frutas, suco e até um sorvete de flocos que Paula achou no fundo do congelador. Ela termina de organizar tudo perfeitamente bem e deixa um sorriso satisfeito escapar ao se afastar alguns passos e admirar sua obra de longe, com as mãos na cintura e de forma minuciosa e analítica. Quer que tudo saia perfeito.

Vai até a sala e pega o celular de Hari que tinha ficado esquecido em cima do sofá na noite passada e caminha até a varanda, óbvio que a investigadora já tinha dado permissão à Sperling para usar seu celular caso quisesse ou precisasse. Mas ela nunca precisou, até agora. Fez algumas ligações breves e objetivas, não querendo perder muito do tempo que terá com a Hari antes da programação que preparou. Depois que encerrou todas as ligações, olhou para o visor do aparelho em sua mão e conferiu as horas antes de deixar o celular sobre a cadeira da varanda. 7:38 AM.

Andou apressada e nervosa e ansiosa até o quarto, parou na entrada por uns segundos apenas para admirar a loira deitada confortavelmente na cama. Está de bruços, o rosto enterrado no travesseiro, as mãos sob o mesmo, sua perna esquerda completamente estirada enquanto a direita está dobrada e elevada até a altura de sua cintura, uma posição típica. O lençol fino e branco cobre dos calcanhares, deixando as solas dos pés amostra, até o meio das costas, dando visão privilegiada de seus ombros cobertos apenas pelas finas alças do baby doll de seda rosa bebê que está usando.
Uma visão realmente tentadora, mas Paula sempre tem que deixar seus pensamentos impróprios de lado pois Hariany tem essa política de princípios chata de que as coisas tem que ir devagar.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora