Cap. 8

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Oin gente, ai eu to muito feliz namoral. Quando pensei em fazer essa fic, não imaginava nem que passaria de 50 leitores. Obrigada a todos que acompanham.
Boa leitura procês..

Narrador.

Já é madrugada, a última vez que Hariany verificou as horas, passavam das 2h. Bárbara cochila encostada no ombro da loira, que ainda não conseguiu descansar nem por alguns minutos. Não houve ninguém suspeito desde que chegaram, mas Hariany não deixava de analisar todos que entravam ali.

A investigadora, que está concentrada na TV pregada em uma das paredes, sente uma movimentação ao seu lado e olha na mesma direção, encontrando o delegado, que sorriu com simpatia. Frankael sempre confiou nas duas meninas, sempre fora gentil e deu apoio, isso foi muito importante para elas. O homem faz um gesto com a cabeça, as chamando para fora.

Hariany cutuca Bárbara, que acorda meio confusa, mas logo as duas saem. Diego também está lá fora encostado no carro, e Hari vai até ele.

-Como você está? -Diego pergunta, cruzando os braços. -E como está a Paula?

-Cansada. -Hari responde e suspira pesadamente. Observa Bárbara conversando com o delegado um pouco mais afastados. -Vocês demoraram demais, encontraram alguém da família? A situação dela não é das melhores, mas eu acho que ela pode ficar bem.

-Bem, definitivamente ela não tem família no Rio. Perguntamos a Daniel, mas o filho da puta não abriu a boca. Resolvemos esperar ela acordar para nos dizer algo. -Diego responde, encarando a fachada do hospital. Só em ouvir o nome daquele escroto, Hariany sente a raiva acender em seu corpo novamente, a fazendo cerrar os punhos mesmo sem perceber. -Eu vim aqui porque vou ficar no lugar de vocês, sei que ainda não descansaram, então podem ir para casa. Tomem um banho, comam, descansem e mais tarde vocês voltam. Será um novo dia, talvez com novas respostas.

-Sério? Podemos ir mesmo? -Hariany pergunta, sem conseguir conter a empolgação. Ela não vê a hora de tirar a farda e passar um bom tempo num banho quente.

-Claro. Mas acho que o Dr. Frankael quer falar com você antes. -Diego responde, e usando o queixo, aponta para o delegado, que ainda conversa com Bárbara. Os dois parecem bem sérios.

-Okay, eu vou lá. Obrigada por ficar aqui, até depois -Hari se despede com um soquinho no braço do colega e logo vai em direção aos outros dois.

Ela se aproxima em silêncio, e espera até que a conversa acabe e eles a notem ali. Assim que o homem vê Hariany, ele sorri meio triste, a chamando para mais perto. A loira supôs que Bárbara o tivesse dito sobre a situação de Paula.

-Investigadora Bárbara, pode nos dar licença, por favor? -Dr. Frankael pede, encarando a morena que prontamente concorda e se retira.

--Então delegado, o que vai acontecer afinal? -Hariany pergunta, ansiosa. -Diego disse que não conseguiram encontrar a família dela.

-Pois é, e é sobre isso que eu quero falar com você. -O homem responde, seriamente.

-Anh...Okay. Pode falar. -Hari pede, sem esconder a curiosidade.

-Diego pesquisou nos arquivos e designou alguns agentes para uma busca durante todo esse tempo em que vocês estiveram aqui no hospital, mas aparentemente a srta. Sperling não tem família aqui no Rio. Vamos esperar ela acordar e então nos passar alguma informação sobre isso. -O delegado responde, praticamente repetindo o que Diego disse há alguns segundos. -Por enquanto os gastos com o hospital e tudo mais que ela precisará sairá do bolso daquele energúmeno.

-Achei que os bens dele seriam bloqueados até o julgamento. -Hari comenta, confusa.

-E serão, mas mesmo que a fortuna que ele possui passe a ser dela depois do processo, não será suficiente para pagar pelo que ele fez. Esses pequenos gastos serão o mínimo. -Frankael responde, indignado. -A justiça pode desbloquear os bens para benefício da vítima.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora