Cap. 20

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Oi nenéns, eu sei que eu demorei muito a voltar, diculpem eu. Mas não foi de propósito, eu acordei doente ontem de manhã e ainda estou, na verdade. Minha mãe acha que é zica, eu espero que seja só uma virose kdkk e eu tentei escrever ontem, mas eu estava muito mal mesmo, passei o dia de cama.

Enfim, espero que me perdoem e não desistam de mim, e também perdoem o cap ruim porque eu escrevi às pressas pra não deixar vocês sem nada por mais um dia. Boa leitura.


Narrador.

Depois que Paula finalmente se acalmou, Hari a deixou no banheiro para fazer a higiene matinal e foi guardar as compras na geladeira. Arrastou o sofá para o canto da sala e forrou um edredom confortável no chão, onde antes estava o móvel, jogou algumas almofadas em cima e observou de longe, as mãos na cintura. É, vai ter que dar.

Ela voltou para a cozinha pra preparar alguma coisa rápida para comer e quando terminou foi ajudar Paula a se vestir e fazer os exercícios que Carol pediu. Paula não se continha em animação sempre que conseguia mexer algum músculo ou sentir os toques gelados do ferro da cadeira de roda toda vez que sua perna roça nele.
As duas tomam café juntas e Paula pergunta do que se trata a coberta no chão, Hari explica que é para elas sentarem todas juntas, já que no sofá não cabe todo mundo.

-Quem são essas meninas, afinal? -Paula pergunta ao se dar conta de que não sabe nem ao menos o nome delas.

-Mari, Karla e Ju. -Hari responde normalmente, concentrada em partir ao meio a torrada em suas mãos.

-Você nunca me falou delas. -Paula comenta como quem não quer nada.

-Não é algo que vale a pena perder tempo falando sobre. -Hariany responde, dando de ombros.

-Nossa, é assim que você fala das suas amigas? -A Sperling pergunta, erguendo as sobrancelhas.

-Não. Elas são amigas da Bárbara. Eu sou muito seletiva com minhas amizades, tanto que só tenho duas. -A investigadora responde, simplesmente. -Mas eu tenho uma boa convivência com elas, são até legais.

-Para elas virem para a sua casa pra beber, a convivência deve ser muito boa mesmo. -Paula comenta, acusativa.

-É, né, a gente se esforça. -Hari confirma, um sorrisinho sacana nos lábios. Ela ergue o olhar para Paula e a vê séria, logo tira o sorriso do rosto e solta um pigarro nervoso. -Digo, Bárbara insiste em trazê-las aqui, eu nem gosto muito.

Paula não responde nada, apenas volta a comer em silêncio, o semblante irritado deixa Hariany com uma pulga atrás da orelha, pelo visto a Sperling não gostou nada do jeito que ela falou sobre "as amigas da Bárbara"

Elas terminam de comer e a investigadora recolhe os pratos e os coloca na pia. Paula parece mais calma, mas Hariany prefere não testar sua paciência e permanece calada.

Hari observa quando Paula vai até a cozinha, guiando a cadeira já com facilidade, e pega a lista que Diego entregou no primeiro dia em que chegou. A Sperling lê atentamente cada palavra ali escrita e quando termina, guarda a lista de volta, aparentemente satisfeita.

-O que você tá fazendo? -Hari pergunta, a curiosidade falando mais alto e o cenho franzido.

-Nada. -Paula responde, dando de ombros.

-Fala logo. -Hariany praticamente ordena e vê a outra revirar os olhos.

-Vendo se tem alguma restrição com bebidas na lista. -Sperling responde.

-Ainda nisso? Já disse que você não pode, véi! -A investigadora repete pela milésima vez, já ficando irritada com esse assunto.

-Você vai beber? -Paula pergunta, não se abalando com o tom autoritário da outra.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora