Tardei mas cheguei. Já Adianto que a social será só no próximo capítulo (não sei pra que fui me inventar de colocar isso agora na estória a vontade de dar na minha cara é grande ksjsjsks). Maaas, espero que gostem desse cap aleatório e com um misto de sentimentos. Boa leitura.
Narrador.
-Mas então, Paula, como cê tá? Parece melhor. -Bárbara comenta depois de mais um tempo de conversa.
-E estou. A garganta já tá boa, eu não fico mais com falta de ar por causa da costela e a melhor parte; eu voltei a sentir minhas pernas! Consegui até mexer o dedão hoje na sessão de terapia. -Paula responde, empolgada como uma criança.
Hariany sempre se sente extremamente feliz quando se lembra daquela Paula coberta de sangue que encontrou no banheiro e vê que ela agora é praticamente outra pessoa. Ainda com os mesmos medos e inseguranças, memórias de um passado violento e sombrio, mas agora com uma nova chance de recomeço. E ela está fazendo isso muito bem sendo grata por cada pequena conquista.
-Ah, que maravilhoso saber disso. Então vai poder beber com a gente amanhã? -Bárbara pergunta, erguendo as sobrancelhas.
-Ela ainda está tomando os remédios, não pode beber. -Hariany toma a frente, respondendo.
-O doutor não falou nada sobre isso. -Paula rebate, encarando a loira.
-Não precisa ser médico para saber que não se pode beber se estiver tomando medicamento. -Hari responde, dando de ombros.
-Eu acho que uma vez só não vai me matar. -Paula diz, sem ceder.
-Você não vai beber, e ponto. -Hariany diz por fim, voltando a comer em silêncio.
Paula apenas revira os olhos, sabendo como a investigadora pode ser cabeça dura quando quer, mas não a julga pois sabe que ela só faz isso para o seu bem. Enquanto isso, Bárbara encara a melhor amiga com os olhos levemente arregalados.
-Santo Deus, onde está a Hariany pacífica que eu conheço e quem é essa pessoa autoritária aqui? -A morena brinca, cutucando o braço de Hari. -Os únicos momentos que te vejo assim é quando estamos em campo, fora dele você é tipo uma mosca morta.
-Ha. Ha. Engraçadinha você. Acontece que ela está sob meus cuidados, e se eu não der limites ela sai querendo fazer tudo o que não pode e não deve. Como por exemplo chamar uma pessoa que ela acabou de conhecer para jantar aqui em casa. -Hariany explica, num tom acusativo.
-Ótimo, vai começar. -Paula sussurra, revirando os olhos.
-Ih, gente. Que história é essa, dona Paula? Já tá caindo em campo? Não perde chance mesmo não, garota. -Bárbara a encoraja, recebendo um chute de Hariany em sua canela, por debaixo da mesa. -Outch!
-Para de dar corda para essa daí! -Hari repreende a morena, irritada.
-Agora é "essa daí"?! Admita que você não está preocupada, e sim com ciúme! -Paula fala, erguendo as sobrancelhas.
-Que ciúme, vei? Esquece esse negócio de ciúmes, eu não estou nem aí para com quem você quer sair, mas você não pode fazer isso com alguém que nem conhece. -Hariany mente, na tentativa de se defender.
-Okay, eu acho que eu não estou entendendo nada, mas podem continuar que tá bem divertido. -Bárbara interrompe, cruzando os braços e se encostando mais na cadeira com um sorriso divertido no rosto.
-Mas eu só quero fazer amizade, Hariany! -Paula rebate, jogando as mãos para o ar de forma exasperada.
-Você já me tem como amiga, e Bárbara também pode ser sua amiga. -Hariany dá de ombros.
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Surrender. (Pauriany)
RomanceHariany Almeida, 27 anos, nasceu e morou em Goiânia até os 18. Investigadora da polícia civil no Rio de Janeiro há três anos. Paula Von Sperling, 28 anos. Deixou de ser a mulher espontânea e alegre que era quando morava com sua família, para se tor...