Cap. 25

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Volteeei. Demorei né? Eu já devia ter postado antes, mas eu apaguei o capítulo sem querer e tive que reescrever tuuuuudo de novo, nossa morri de ódio nesse dia, mas enfim, imprevistos acontecem.

Então mores, tá ai o tão requisitado flashback, eu não imaginei que ia ficar tão grande e tão...meloso. Juro gente, parece um pedido de casamento ksksksk mas vocês precisam entender que com a Hari ou é 8, ou 80. Ela é muito intensa em tudo o que faz ou sente, então não se assustem.
Gostaria de aproveitar a ressalva para esclarecer que as personagens dessa estória são bem distintas das meninas na vida real. As únicas coisas correlativas entre a Hari e Paula daqui, para as da vida real, provavelmente são os nomes, o físico e algumas falas e trejeitos, mas de resto é tudo muito diferente, até as idades são diferentes aqui. Se isso desagradar a maioria, daí vocês falam comigo que eu tento mudar, quero fazer o que for melhor para vocês..

Eu vou dedicar esse capítulo a uma pessoa que prometi, vulgo Larissa Marques, e aproveitar pra dedicar também ao grupo Fini Razão do Meu Libido, goxto demais, eh nois mozis.

No mais é só isso mesmo, vou tentar não demorar tanto para postar o próximo, obrigada por esperarem todo esse tempo. Boa leitura.

P.O.V Paula

Flashback on.

Para minha total infelicidade e frustração, tateei o espaço no colchão ao meu lado com a mão espalmada, ainda de olhos fechados, e percebi que estou sozinha na cama. Isso nunca é bom sinal.

Abro os olhos quase que em desespero apenas para constatar que de fato eu estou sozinha aqui. Um aperto no peito se faz presente e então eu me dou conta de que não devia ter criado tanta expectativa em cima das palavras de uma bêbada.

Me sento no colchão, ainda sentindo falta do calor corporal de Hariany, que antes preenchia o outro lado da cama, e respiro fundo algumas vezes, afinal terei de agir normalmente diante da Hari. Ouço o som do chuveiro ligado e só então noto que já o ouvia inconscientemente desde que acordei. Exatos dez segundos depois, o barulho cessa.

Mais alguns segundos e uma Hariany distraída torcendo seus cabelos para tirar o excesso da água, aparentemente sem se importar com o rastro molhado que deixa atrás de si, entra pela porta do quarto e não se dá conta de que a estou encarando, até que ela ergue os olhos para a cama.

-Oi. -Hari cumprimenta timidamente, um quase sorriso no rosto.

Respondo com um aceno de cabeça, talvez sem conseguir conter o olhar de expectativa que eu sei que tenho em meu rosto. Logo trato de levantar, não quero deixar um clima tenso por causa das ilusões que causei em mim mesma, a ausência de uma resposta sobre ontem, de ao menos algum resquício de memória da parte de Hariany me deixa sem chão.
Caio na real quando meu cérebro dá a ordem e as pernas não obedecem, por míseros minutos esqueci de que essas drogas não funcionam. E tá aí a pior parte; nem poder me afastar, física e emocionalmente, de Hariany. Ela sempre está aqui, porque tem que estar, porque eu preciso. Literalmente.

-Preciso tomar banho. -Falo, cabisbaixa e a sinto se aproximar da cama, sinto sua mão molhada tocar meu braço gentilmente. O arrepio que procede tal gesto é inevitável e a força que faço para não olhar em seus olhos é quase palpável. Aquela ilusão volta com tudo, a esperança de que ela talvez se lembre do que me dissera antes de dormir se faz presente.

Alguns segundos de silêncio foram o suficiente para me fazer erguer os olhos para seu rosto, coisa que eu tentava a todo custo não fazer, e era isso o que ela parecia esperar, já que um sorriso satisfeito se desenha em seus lábios. Era pedir muito que ela parasse com isso? Cada movimento, cada sorriso, cada risada, cada coisa feita por essa mulher me faz cair de amores de forma assustadora. É como se eu não pudesse evitar a evolução desse sentimento a cada passo que ela dá em minha direção.

Surrender. (Pauriany) Onde histórias criam vida. Descubra agora