Bom, é como diz o ditado; quem é vivo sempre aparece né nom? Botando a cara no sol total
Estou de volta neste carai e acreditem, estava com saudade de atualizar, porém aquele costumeiro bloqueio literário + preguiça + faculdade, resultaram em alguns pouquíssimos dias sem cap novo.
Mas então como um milagre divino, decidi sair da minha hibernação e dar um suspiro literário neste deleitável aplicativo de leitura que tanto amamos.
Queria informar que sei que o cap passado ficou um tanto quanto confuso, mas há uma razão plausível para tal; foi o ponto de vista da Hariany. Nada melhor em uma boa leitura do que se sentir na pele dos personagens, e se vocês ficaram confusas diante de tanta informação, saibam que é assim que a Hari está se sentindo com tudo que vem acontecendo na vida dela.
Agora sem mais delongas, boa leitura gente e espero que não tenham desistido de mim e da fic...
Narrador.
Faltam 10 minutos para as 6:00h da manhã e Hariany já está despertando, tenta se espreguiçar mas é impedida pelo sobrepeso em seu corpo. Ela abre os olhos e só então se dá conta de que Paula está praticamente em cima dela, toda agarrada em seu corpo e com o rosto enterrado na curva de seu pescoço. A loira sorri, sem conter a felicidade de acordar dessa forma.
-Amor. -Hari sussurra, cutucando a cintura desnuda de Paula, já que a camisa que ela está usando tá um pouco levantada por conta de sua posição.
A outra nem se mexe, então Hari a cutuca mais algumas vezes seguidas. Paula resmunga, irritada, mas a loira não para, então ela se solta e vira para o outro lado da cama.
-Para, amor... -Paula pede, vendo que Hariany continua a perturbando.
-Você precisa acordar, vamos até a praia dar uma volta. -A investigadora pede, voltando a juntar seu corpo com o de sua garota, afastando os cabelos loiros para o lado e lhe deixando alguns beijinhos na nuca.
-Que horas são? -Paula pergunta ainda de olhos fechados, mesmo que se arrepiando com os toques molhados em sua pele.
-Cedo. Cedo tipo...6 da manhã. -Hari responde, enfiando a mão gelada por dentro da camisa de Paula, a fazendo arregalar os olhos e se virar para ela.
-Para, Hari! Me deixa dormir. -Paula pede mais uma vez, se agarrando à investigadora.
-Não, Paulinha, você lembra que a Carol falou que você tem que andar pra exercitar as pernas? De preferência fora de cass, vai te ajudar a recuperar totalmente seus movimentos e se você andar em um lugar aberto vai ser mais proveitoso, é mais gostoso passear ao ar livre. -Hariany explica, fazendo carinho nas costas de Paula.
-Mas tem que ser tão cedo? -A Sperling pergunta, se segurando para não cair no sono.
-Não, mas é que eu já perdi o sono e não quero ficar sozinha. -Hari responde, sorrindo amarelo.
-Amor! -Paula choraminga, arrastado. -Vamo dormir só mais um pouquinho, sério. Ficamos acordada a noite toda ontem assistindo filme.
-Você dormiu praticamente durante todos os filmes, idiota. -Hari rebate, rindo.
-Você sabe que não é de propósito. -Paula resmunga, enfiando o rosto de volta a curva do pescoço da outra. -Vai, por favor, só mais duas horinhas.
Hari nega com a cabeça, vencida pela insistência da Sperling, e volta a deitar, puxando Paula para deitar em seu peito. Realmente, a maior culpa por Paula estar quase sempre com sono é por conta de alguns dos medicamentos que ela ainda toma.
Hariany puxa a coberta e as cobre, abraçando a outra apertado e deixando um beijinho na testa dela.
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Surrender. (Pauriany)
RomanceHariany Almeida, 27 anos, nasceu e morou em Goiânia até os 18. Investigadora da polícia civil no Rio de Janeiro há três anos. Paula Von Sperling, 28 anos. Deixou de ser a mulher espontânea e alegre que era quando morava com sua família, para se tor...