Por favor não me matem pela demora kksk aconteceu uma coisa triste e eu tive que viajar e enfim, não tive cabeça pra escrever durante esse tempo. Mas já voltei, relaxem, mamãe não vai abandonar as crias kskks boa leitura taokei.
Narrador.
Hariany não teve muito o que fazer durante a tarde, então resolveu fazer uma faxina para passar o tempo, mesmo que o apartamento já estivesse praticamente limpo.
Minutos depois de acabar, com total silêncio ela entrou no quarto e vestiu a primeira roupa de academia que encontrou e desceu para fazer uma caminhada pelo bairro. Passou na padaria próxima de seu prédio onde já conhece todos os funcionários e ficou conversando um pouco por lá. Não tardou muito a voltar para casa e quando o fez, já toda suada, resolveu tomar seu banho.
Antes disso, deu uma espiada no quarto apenas para se certificar de que estava tudo bem. Aproveitou que Paula ainda dormia tranquilamente e foi deixando as roupas pelo caminho até o banheiro, já entrando nua no mesmo. Passou bons minutos curtindo a água fria e aproveitou para lavar o cabelo. Mais uma vez, com todo cuidado para não fazer barulho, ela entrou no quarto e vestiu uma roupa confortável para então ir para a sala assistir algo.
Lembrou da conversa sobre o sufoco na hora banho que teve mais cedo com Paula e resolveu ligar para Diego, pedindo para providenciar a tal cadeira que comentara com a Sperling. Ele disse que iria comprar assim que terminasse umas tarefas, e logo levaria até o apartamento.
Mais umas duas horas tediosas se passam e Hariany lembra das medicações que Paula precisa tomar. Ela levanta do sofá e corre até a cozinha, procurando a lista que Diego a entregou há dois dias. Por sorte ainda não passou do horário e faltam apenas alguns minutinhos para os próximos remédio e outro medicamento que vai direto na pele.
Hariany pega o tubinho com a pomada e a coloca no bolso, também coloca água em um copo e separa os dois pequenos comprimidos que vira na lista, os colocando na palma da mão e indo até o quarto. Ela se aproxima da cama e coloca o copo sobre o pequeno criado mudo ao lado.
A loira chama por Paula algumas vezes mas a mesma nem se mexe, então, com a mão livre, a chacoalha levemente pelo braço, vendo a mesmo abrir os olhos lentamente e a fitar como se tentasse descobrir se naquele momento está num sonho ou na vida real.
-Tá na hora do remédio. -Hariany avisa, sorrindo da expressão boba da outra.
Paula pisca os olhos de forma sonolenta, os fechando por alguns segundos para voltar a abrí-los em seguida. É nítido que ela não está totalmente descansada e está se esforçando ao máximo para não cair no sono de novo. Depois de insistir mais algumas vezes, Hariany ajuda Paula a se erguer um pouco para tomar o remédio, e mesmo com o auxílio da água ela engole os comprimidos com certa dificuldade.
Depois que Paula deita novamente, a investigadora solta um pigarro, como se tomasse coragem para o que virá a seguir.-É...como está sua costela? -Ela pergunta, aguardando pacientemente pela resposta e pensando no quão aleatória essa pergunta é.
-Doendo. -Paula responde, baixinho, suspirando pesadamente.
-Um dos comprimidos que você tomou é para isso, e agora tem que passar uma pomada para amenizar o hematoma e diminuir o inchaço, okay? -Hariany explica e se senta sorrateiramente ao lado da Sperling.
-Eu tô com sono. -Paula fala, a voz sonolenta a deixa com aspecto infantil.
-Mas você precisa. Vai ser rapidinho, quando terminar cê volta a dormir, pode ser? -Hariany fala na tentativa de convencê-la e depois de alguns segundos com os olhos fechados, Paula assente. -Okay, eu vou levantar a sua camisa um pouco, tá?
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Surrender. (Pauriany)
RomanceHariany Almeida, 27 anos, nasceu e morou em Goiânia até os 18. Investigadora da polícia civil no Rio de Janeiro há três anos. Paula Von Sperling, 28 anos. Deixou de ser a mulher espontânea e alegre que era quando morava com sua família, para se tor...