Essa foi a vez que mais demorei pra atualizar e sinceramente eu já nem sei se ainda tenho leitores, mas é totalmente compreensível caso não tenha.
Queria pedir desculpas de agora caso alguém tenha criado expectativa sobre esse cap porque ficou um verdadeiro balde de bosta, mas é o que tá tendo.
Boa leitura.
Narrador.
Segunda feira chegou e com ela, o bom humor de um fim de semana incrível. Hariany e Paula já tinham acordado e tomado um café da manhã bem reforçado, como de costume.
A agente precisa ir à delegacia hoje e as duas combinaram que Paula ficaria em casa dessa vez, pois Hari não sabe quanto tempo a conversa irá durar e não quer que a advogada fique à deriva naquele lugar que não é lá tão agradável.
-Certeza que consegue se virar bem sozinha? Não quer que eu chame alguma das meninas? -Hariany pergunta pela milésima vez enquanto verifica se colocou a arma e o distintivo na mochila.
-Amor, eu não sou criança, okay? Além disso, as meninas devem estar trabalhando, eu vou ficar bem. -Paula responde, revirando os olhos com a falta de confiança da outra.
-Okay, okay. Se precisar de qualquer coisa desce lá na portaria e pede pra ligar pra mim, certo? -A investigadora pede, se aproximando da Sperling, que assente. As duas dão um selinho demorado e logo voltam a se afastar. -Até mais tarde.
Em poucos minutos, Hariany deixa o prédio e, por conta do trânsito caótico daquela cidade num início de semana, leva muito mais tempo que o normal para chegar na delegacia, e quando finalmente o faz, estaciona a moto no lugar de costume e entra na grande construção de concreto.
-Ah, não brinca! Pessoal, olha quem tá de volta! -Pedro, um dos colegas de Hari, se pronuncia assim que a mesma coloca os pés para dentro do recinto.
Algumas das pessoas que estão ali, erguem os olhos e dão alguns gritinhos de boas vindas, outros ovacionam a "volta" da investigadora, uns estão concentrados demais em seus afazeres para dar alguma atenção, e como sempre tem aquele pequeno grupo que revira os olhos ou a olha com desdém.
-Ah, gente, para! -Hariany pede, envergonhada, fazendo um gesto de falsa modesta.
-Ei, seus carniceiros, já estão em cima da minha parceira?! Vocês sabem que não tem a menor chance de qualquer um aqui tirar ela de mim. -Bárbara, que saia do banheiro feminino, gritou em alto em bom som, num tom falsamente bravo, assim que viu sua melhor amiga.
A morena anda até Hariany, a abraçando empolgada. Alguns policiais riem, fazendo piada sobre a possessividade de Bárbara, que apesar de estar brincando, sempre fora muito clara em relação à sua parceria com a melhor amiga e que só em caso de extrema urgência entraria na equipe de outra pessoa.
-Hariany, essa mulher enlouqueceu desde que você saiu, é sério. Estou quase sendo obrigado a dizer que mal vejo a hora de você voltar e tomar controle dessa situação, só você consegue. -Pedro comenta, com uma urgência fingida.
-Ai, para de ser chorão, cara! -Bárbara rebate, revirando os olhos.
-Chorão?! Você passa o dia inteiro falando que todos os homens aqui são imprestáveis e incompetentes! -O homem acusa, indignado.
-E eu por um acaso menti?! -A morena pergunta, como se a resposta fosse óbvia.
-É sério, Hariany, você precisa voltar, não aguentamos mais ela dando pitaco em tudo e alegando que fazemos tudo errado. -Pedro diz, ignorando Bárbara.
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Surrender. (Pauriany)
Roman d'amourHariany Almeida, 27 anos, nasceu e morou em Goiânia até os 18. Investigadora da polícia civil no Rio de Janeiro há três anos. Paula Von Sperling, 28 anos. Deixou de ser a mulher espontânea e alegre que era quando morava com sua família, para se tor...