CAPÍTULO 16

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                DOMINIC FALCÃO

Vê-la tão concentrada me fez pensar na oportunidade que a vida esta me dando, e, com toda certeza eu não passo desperdiçar. Mesmo com o meu perfume dominando o closet o sensual cheiro de Mariana não passava despercebido pelos meus sentidos.

Sentidos que foram atiçados sem precisar de muito esforço.

Meu corpo se aqueceu de imediato e não consegui ficar longe do corpo dela.

Toco em seus dedos que agora estão frios e sinto a mudança de postura imediatamente. Passo os meus dedos por seus braços até chegar a sua nuca. Ela ainda permanece de olhos fechados. Afasto seu cabelo e em seguida acaricio o seu pescoço.

Um arrepio me toma por inteiro, me tirando quase todo o controle. Sua pele macia parecia estar queimando ao meu toque, ou seria eu a queimar por sentir tão delicada carne?

Me aproximo do seu pescoço e prendo sua pele entre meus dentes numa mordida suave e precisa, Mariana se contorce, mas não foge de mim.

— Acho que ainda causo efeito. Um grande e delicioso efeito. – sussurro novamente.

— Não fique se achando por isso Dominic. – além de atrevimento existe também desafio na sua voz.

— Não estou me achando, confesso que estou surpreso por isso ainda causar algo bom em você. Algo além de ódio.

— Garanto que causa bem mais coisas além de ódio. – ela deixa escapar.

— Então, além de ódio eu consigo causar muito mais coisas. O que seria exatamente? – viro-a para encarar seus olhos, mas eles ainda permanecem fechados.

— Nada! – ela abre os olhos e tenta se desvencilhar mas não permito.

Porra!

— Me recordo perfeitamente quando disse: "garanto que causa bem mais coisas além de ódio". Agora você diz que não é nada?! Francamente Mulher. Estou pirando com isso.

Vejo um misto de coisas passar por seus olhos, inclusive medo.

— Estou confusa, só isso. – ela tenta me convencer mas sei que tem mentira nessas palavras.

— Esta com medo de mim? Medo de se decepcionar outra vez? – seguro seu rosto com mi Jãs mãos e trago para mais perto.

— Não é nada disso. – eu sei que é mentira.

Qualquer pessoa fica insegura depois de ter provado o pão que o diabo amassou.

— É o quê então Mariana? – pergunto já sentindo a veia da testa latejar.

— É... só... só, hum. – interrompo.

— Me dá mais uma chance? Uma chance pra recomeçar nossa vida juntos com nossa filha. É só o que te peço. – ela me encara mas não demonstra reação.

— Não. – diz friamente.

— Mas... – ela imterompe desta vez.

— Mas nada Dominic, estou indo pra casa. Com licença.

Puxo o seu corpo e beijo sua boca assim que tenho acesso. Mariana não luta, apenas cede.

Tiro peça por peça até despir totalmente o seu corpo. Encaixo seu corpo na minha cintura e volto para o quarto com ela presa a mim, gemendo e friccionando sua boceta no meu corpo ainda coberto.

Deito ela na cama e fico de pé. Retiro a camisa, depois o cinto e sapatos junto com as meias.

Beijo seu pescoço, testa e lábios. Morro sua boca, orelha e quando menos espero sou chicoteado pelo meu próprio cinto. Minhas costas ardeu, e apesar da pouca dor fico mais instigado. Pego o cinto de suas mãos e amarro seus pulsos deixando Mariana indefesa.

UM AMOR PARA ETERNIDADEOnde histórias criam vida. Descubra agora