CAPÍTULO 29

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               MARIANA ASSUNÇÃO

Alinhei meu cabelo e verifiquei meu vestido logo em seguida. Tudo certo. Já a calcinha foi para outro mundo quando Dominic rasgou ela em pedaços, vibrador sacana, ainda bem que sempre tenho uma peça reserva na minha bolsa. Coisas de mulher, né!

Passei um pouco de batom e prontinho, olhando assim nem pareço que recebi o sexo mais selvagem na minha vida dentro do banheiro do restaurante. Dominic meteu sem pena, me apertou toda, chupou cada pedacinho do meu corpo e sem mencionar os puxões de cabelo.

Ah, meu Deus! Agora que lembro de recolher alguns fios de cabelo no chão. Fios que também caíram da cabeça de Dominic. Aquele cabelo dele é simplesmente perfeito, o homem é uma tentação.

Volto para o salão onde está acontecendo o jantar e vejo todos sorrindo, uns bebendo uísque, outros café e pelo que me parece Dom está bebendo água com gelo.

— Ei moça. – ouço alguém me chamar quando passo pela porta que dá acesso a cozinha.

Nem preciso perguntar quem é, pois sem perfeitamente de quem se trata.

— Amiga, tudo estava uma delícia, a equipe desta noite arrasou em cada detalhe. Parabéns.

— Obrigada Mari, aqui dentro pegou fogo literalmente, mas eu quero mesmo é saber se você precisa de uma vitamina pra repôr as forças.

Ela faz gestos obscenos com as mãos e já sei do que ela tá falando. Será que alguém escutou?

— Está tão óbvio assim? – pergunto.

— Não amiga relaxa, mas fui eu quem interditou a entrada no banheiro a direita. Privacidade é tudo. De nada!

— O que seria de mim sem essa amiga maluca? – pergunto.

— Nem sei dizer. Fui!

O tesão estava tão forte que nem cogitei a possibilidade de alguém nos escutar atrás da porta.

Pego uma taça de espumante da bandeja do garçom e bebo de uma vez só. Nossa, que sede!

— Não sabia que você estava ficando com o nosso sócio, tacada de mestre Mariana. – ouço a Débora jorrar todo o seu veneno enquanto dá pequenos goles na sua taça.

Respiro fundo, pego outra taça de espumante e dou um gole só para molhar os lábios.

— A minha vida pessoal não te interessa, Débora. Mas, para acabar com a sua curiosidade de uma vez por todas, Dominic e eu temos um relacionamento sim e uma filha juntos. Para de encher o meu saco mulher, vai viver.

Vejo quando seus olhos paralisam e sua boca abre. Acho que ninguém do Pallace sabe que a Melissa é filha do sócio do restaurante.

— Mas... – interrompi antes que ela falasse mais besteira.

— Mais o que? Tinha que constar na minha ficha que Dominic Falcão era o pai da minha filha, na época que entrei para trabalhar aqui ele nem era sócio. E não, eu não vou usufruir do status dele para me beneficiar. Não sou igual a você. Tudo que conquistei no Pallace é mérito somente meu e não aceito que pensem do contrário.

Bebo todo o conteúdo da taça e vou ao encontro do homem mais charmoso deste salão. Dominic me recebe com um abraço nada discreto e um beijo caloroso, até ouço alguns aplausos.

— Felicidades Mariana, soube que estão juntos. Fico feliz por vocês. – Roberto, dono do restaurante me cumprimenta.

— Obrigada. – sorrio.

— E o casório, é pra quando? – um dos convidados pergunta.

— Não conversamos sobre casamento ainda. Mas quando acontecer com certeza o senhor estará na lista de convidados do noivo.

UM AMOR PARA ETERNIDADEOnde histórias criam vida. Descubra agora