DOMINIC FALCÃO
Hoje será um dia cheio, primeiro vou a uma reunião no Pallace e depois voltar para o escritório, as vezes me bate uma vontade de vender tudo, empresas, escritórios, ações empresariais e o que mais tiver pela frente. Estudei e me formei pra isso, mas não consigo conciliar nada com nada desde que Mariana apareceu.
Eu não consigo parar de pensar na minha filha, confesso que comprei vários brinquedos e roupas pra ela. Foi tudo por impulso, qualquer menina que eu via pensava que era ela.
— Falta menos de uma hora para o início da reunião, é melhor se apressar.
Diz a minha secretária.
— Bem lembrado Bruna, obrigado.
— Disponha.
Junto todos os papeis e ponho tudo na pasta. Deu uma olhada rápida no meu email e encontrei o que queria. O nome dela esta na lista, só espero que seja quem estou procurando, caso contrário eu vou enlouquecer.
— Pode fechar tudo por aqui e aproveite o restante do dia. Eu tenho uma chave reserva.
Digo a ela e sorrio, a moça merece uma folga.
— Obrigada.
— Ah, e se o Caio aparecer aqui pode bater nele. Aquele safado merece.
[...]
Estaciono o carro ruas antes do restaurante, caso Mariana aparecer vou ter como correr até ela. Olho ao meu redor e não vejo ninguém do meu conhecimento então resolvo entrar.
Passo prlas portas de vidro e faço uma varredura pelo local na esperança de vê-la e como um passe de mágica ela surge de um corredor toda sorridente e deslumbrante num vestido preto que lhe caiu perfeitamente, seus cabelos estavam soltos moldando o seu resto lindo e sua boca esta um verdadeiro pecado naquele batom vermelho.
Fico parado como uma estátua apreciando a sua beleza tomar conta do ambiente. Ela fala e cumprimenta algumas pessoas de forma gentil, até uma mulher cochichar algo no seu ouvido e apontar na minha direção.
Ela arregala os olhos e passa as mãos no rosto, como se quisesse se esconder de mim, rapidamente ela finge um sorriso e volta para o mesmo corredor que havia surgido.
— Ei você, onde dá aquele corredor? – pergunto a garçonete que havia esbarrado em mim dias atrás.
— No vestuário feminino, mas o senhor não deveria entrar lá. – ouço ela dizer, mas não dou importância.
Algumas mulheres me encaram mas nem ligo. Entro no vestuário e Bato a porta com força, Mariana pula de susto e me encara.
Tão linda!
— O que você faz aqui Dominic? – ela pergunta.
Ultimamente essa frase virou moda na boca dela.
— Uma reunião de negócios. – respondo.
— Então você entrou no lugar errado. – ela rebate.
— Talvez. Por que você sumiu sem dizer ao menos o seu endereço? – cruzo os braços na frente do peito e ela segue o meu movimento com os olhos.
— Eu não te devo satisfações da minha vida até onde eu me lembro. – ela faz o mesmo gesto braços.
— Temos uma filha e eu quero conviver com ela.
— Ela é minha filha. – sua voz saiu com arrogância e firmeza.
— Não me faça buscar medidas drásticas para me aproximar dela Mariana.
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UM AMOR PARA ETERNIDADE
RomanceUm passado. Um medo. Uma vida. Mariana Assunção viveu essas palavras com tanta intensidade, que só ela sabe a dor que carrega no peito. O medo do próximo erro é inevitável quando se tem um coração ferido pela pessoa amada. Entregue-se. Liberte-se. A...