06 | incandescência

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conteúdo sexual explícito, se não gosta, não leia

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conteúdo sexual explícito, se não gosta, não leia.

" O desejo é como um um fogo que consome a razão e se alimenta da emoção para os seus feitos."

J e o n

Não era uma brincadeira ou qualquer alucinação que meu subconsciente estava utilizando para me cobrar todas as vezes em que fui um cretino com Jimin. Naquele momento, eu realmente estava fechando a porta de entrada, após esperá-lo entrar em minha residência.

Em silêncio, olhou ao redor, com um semblante levemente surpreso, porém, embora tentado, não tocou em nada. Na verdade, não havia o que realmente instigar a sua curiosidade, pois não havia nada além das mobílias e móveis. Nem mesmo me preocupei em pintar as paredes depois de me mudar.

Enquanto ele parecia se ocupar com a minha casa, segui para a cozinha e peguei duas taças do armário e escolho um dos melhores vinhos que havia na minha espaçosa geladeira. Ao voltar para sala, o encontro encarando a piscina do lado de fora. Ele havia tirado seu blazer, desmanchado o nó da sua gravata borboleta, retirado as meias e os sapatos. Park parecia bem à vontade.

— Esse vinho custa uma pequena fortuna, Jeon. — Pegou a garrafa minhas mãos e eu sorri me sentindo um pouco por causa da minha escolha.

— Não foi você quem disse que a sua companhia não era barata? — Arqueei minha sobrancelha, o lembrando da sua fala ao sair do carro.

Deixando que ele abrisse a garrafa por estar animado demais para aquilo, retiro meu paletó e minha gravata. Como Park, deixo meus pés descalços e abro os primeiros botões da minha camisa social. E quando ele termina de servir, pego uma das taças e a ergo para cima.

— À série.

À série. — Imitou o meu gesto e no mesmo instante, bebemos um gole da bebida.

Por um instante, sinto seu olhar cair sobre mim, ao mesmo instante que estou olhando seu quadril.

— O dia foi ótimo, não acha?

— Sim. — Assinto, concordando. — Mas posso deixá-la ainda melhor. Você sabe, sou ótimo em muitas coisas.

Inclinado a sua cabeça ligeiramente para trás, ele ri.

— Olhando você de perto, tendo a noção do tamanho do seu narcisismo, penso se tem como não te odiar.

— Me odiar? — Abro um sorriso ladino, após acariciar meu lábio inferior com a minha língua. — Eu gosto disso.

A sua respiração parece um pouco descompensada quando me atrevo a aproximar meu corpo do seu. Mas ele não é o único, pois a cada centímetro mais perto, sinto como se a adrenalina corresse em minhas veias, me deixando um viciado louco por mais. Era perigoso, mas bom e desafiador.

Locus 99 • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora