Capítulo 18

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Hazel's POV

Eu estava curiosa demais sobre a surpresa que Keenan havia prometido para recuar. Peguei meu robe que estava pendurado no cabideiro ao meu lado, o vesti, fechei a porta e atravessei o corredor o mais silenciosamente possível. Chego ao quarto vizinho e meu eterno crush passou a chave na porta.

- Desde que nos conhecemos, nunca tive a oportunidade de passar um aniversário seu na sua companhia. Então, - ele se afasta, pega uma caixa de veludo e um laçarote em volta do mesmo – eu não poderia deixar a data passar em branco. Feliz aniversário, Hazel.

Meus olhos se arregalaram e meu olhar alternava entre o presente e o sorriso de Keenan. Desfiz o laço e abri a caixa... Meu Deus! Era um colar lindo, com um pingente em formato de gota, que me parecia ser de rubi. Como assim?!

- Keenan, obrigada, mas eu não posso aceitar! Isso deve ter custado caro! Digo, balançando a cabeça negativamente, exasperada

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- Keenan, obrigada, mas eu não posso aceitar! Isso deve ter custado caro! Digo, balançando a cabeça negativamente, exasperada.

- Não aceito devolução. Isso não se trata do preço do presente, mas do valor que você tem para mim. – Minha boca se abriu, porém, não emiti um som sequer – Tomei a liberdade de escolher essa pedra por ter a mesma cor da roupa que você vestia quando nos conhecemos.

- Você recorda do que vesti há anos atrás quando me viu pela primeira vez?!

- Claro! Uma blusa justamente nessa cor com um short jeans branco. Você estava linda, como sempre! – Responde com as mãos nos bolsos da sua bermuda de moletom – Posso ajudar a colocá-lo?

Permito. Fico de frente para um espelho de chão, dando um nó no meu cabelo, improvisando um coque alto. Ele se retira a joia do estojo, fica atrás de mim e posiciona a joia no meu pescoço, acionando o fecho. Passo a mão no pingente, encantada com o adorno. Foi quando senti beijos no meu ombro e o toque dos dedos de Keenan em meus braços. Vejo seu reflexo e ele está de olhos fechados.

- Nenhuma garota com quem estive fez com que eu esquecesse você. Sei que me afastei em respeito ao seu irmão, mas eu não aguento mais ficar longe... Te quero, como nunca quis alguém antes. É você e sempre foi você! – Me viro de frente para ele e, longe do meu controle, uma lágrima desce em meu rosto.

Ele segurou meu rosto com as duas mãos, beijou minha bochecha suavemente, por onde a lágrima havia passado e se voltou para a minha boca. De repente, a temperatura do quarto subiu e ficamos mais ávidos um pelo outro. Ele retirou meu robe com tanta destreza que só percebi quando a peça já estava no chão. Tentando manter o equilíbrio, nos encaminhamos para o beliche.

- Espera! Não podemos deitar aí! Brian dorme nesta cama! Estar com você já coloca meu pescoço em risco o suficiente... Deitarmos no colchão dele, já é demais! Constatou, alternando risadas e mordidas no lóbulo de minha orelha.

Paramos e olhamos ao mesmo tempo para baixo. O quarto contava com um tapete felpudo, bem fofinho, preto. Sentamos, sem quebrar o beijo que iniciamos ainda de pé. Ele deitou por cima de mim, entre minhas pernas e gemi sentindo sua ereção contra mim. As mãos deslizam por baixo da minha blusa e, antes de alcançar meus seios, ele interrompe nosso amasso.

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