Brian e Ellen cresceram juntos como amigos de infância e vizinhos.
Na adolescência, Brian passou a nutrir um amor platônico por Ellen. Tímido e com medo de ser rejeitado pela melhor amiga, ele recuou e não só não declarou seus sentimentos, como não...
- Ellen Sophie Lewis, casa comigo? Propõe Brian, ajoelhado na minha frente, no quintal dos Scott, segurando o anel mais lindo que já vi.
- Sim! – Ele abre um sorriso que me contagia e sinto vontade de não só repetir minha resposta, como gritá-la – SIM! Eu aceito me casar com você, meu príncipe!
Estendo minha mão esquerda – completamente trêmula – e ele coloca a joia no meu dedo anelar. Em seguida, ele se levanta e toma minha boca com um beijo de tirar o fôlego, enquanto segura meu rosto com firmeza. Neste instante, fui surpreendida por gritos e assobios e, olhando para o lado, vi meus pais, meus sogros, Hazel com Keenan, além de Devon, Fynn, Melinda e Aidan. Como assim? Eles vieram em nossa direção e nos abraçaram e, as lágrimas que antes brotaram nos meus olhos molharam minhas bochechas. Em meio a todo o rebuliço dos cumprimentos, vislumbro meu noivo, rindo e chorando, beijando minha sogra. Não haveria homem melhor para passar o resto da minha vida.
- CUNHADINHA! – Sou tirada do meu sonho acordada pelo berro de Hazel. – Eu estou tão feliz por vocês!
A envolvo em meus braços de forma fraternal, agradecendo-a pelo carinho. Recordo do tempo em que brincávamos, quando crianças, em que fingíamos que ela era nossa filha e seu irmão era meu esposo. Tadinho, eu mandava e desmandava no meu príncipe, suspiro com a lembrança. À medida que todos se acalmam, me dou conta de que, do outro lado do gramado, há uma grande mesa com cadeiras, velas e pequenos arranjos, além de um cenário montado, com um bolo e doces. Parecendo acompanhar meu olhar, Brian me puxa, recostando minhas costas em seu peito, explicando que sua irmã e minha sogra o acudiram com as encomendas e a decoração; que Mel e minha cunhada tiveram a missão de me distrair durante a semana e que Kee e Dev o ajudaram com a escolha do anel. Na verdade, ele disse que poderiam ter ajudado mais se não tivessem discutido tanto pela função de padrinho; Por fim, as mulheres me tiraram de casa e os homens arrumaram tudo. Neste instante, o que antes já considerava especial, se tornara ainda mais por saber que todos ajudaram de alguma forma.
- Vamos tirar umas fotos antes de comermos, pois o noivo foi quem cozinhou e a comida que ele faz é tão boa que quero comer até ter que abrir um botão da calça! Declara Devon, arrancando gargalhada dos presentes.
Fotografias registradas, sentamos à mesa e, com auxílio de Keenan, meu príncipe nos serviu. E para minha felicidade, como prato principal, lasanha à bolonhesa – massa que tanto amo. Meu melhor amigo aprovou o cardápio e cumpriu sua promessa, pois após três pedaços generosos, sua roupa ficou apertada ao ponto de precisar ser desabotoada.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Como sobremesa, desfrutamos do bolo e de macarons e tortinhas deliciosas e conversamos sobre uma possível data para o casamento. Chegamos à conclusão de que gostaríamos que fosse próximo ao feriado da independência, por todos os significados que esta época continha: Nosso primeiro beijo, o pedido de namoro, a viagem inesquecível para Coney Island. Por um breve momento, ficamos receosos pela proximidade do aniversário de Hazel, entretanto, ela não só não se importou, como considerou que esse seria seu presente. Manifestamos a vontade de nos casarmos em Connecticut. Nada mais justo nosso amor ser sacramentado onde nasceu. Nossas famílias ficaram extasiadas, principalmente porque ambos os casais casaram na mesma igreja, em nossa cidade natal, onde provavelmente também subiríamos ao altar.
