32.

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Arizona Robbins

Eu não aguento ficar mais um segundo no mesmo lugar que Eliza, eu estou tentando ser forte pelo meu filho que precisa de mim, mas toda hora ela tenta me beijar, encostar em mim, eu não aguento.

Essa mulher é maluca.

Entrou com uma arma lá em casa ontem me obrigando a juntar um monte de roupa do Carlinhos enquanto ele chorava no colo dela, me obrigou a vir com ela e agora me trata como se fôssemos casar. Como se fôssemos um maravilhoso casal feliz.

Agora Carlinhos está dormindo no meu colo e ela está sentada na poltrona em frente a mim.

-  Para onde você vai querer ir amanhã, querida?

- Pro seu enterro. - rosnei. - Calliope vai aparecer, você vai ver.

Ela gargalhou e Carlinhos tremeu, ainda dormindo, no meu colo.

- Vai sim, igual ela apareceu todas as vezes que você precisou dela quando estava grávida, né?

Eu tinha fogo nos olhos.

- Ela não sabia!

Falei firme, mas não gritei por causa de meu filho.

- Você é muito ingênua. - riu -  Callie não é mulher para você.

A encarei.

- E quem é? Você? - gargalhei. - me poupe.

Ela ficou de pé.

- Agora não sou, né. Mas quando você precisou, eu fui! Eu estava lá por você.

- Você se tornou um monstro, Eliza! Eu nem te reconheço mais.

- Você me chamou de quê? - ela perguntou irritada.

- Do que você é, a porra de um monstro!!

Ela pegou a arma e veio até mim a passando no meu queixo.

- Eu não vou te bater ou machucar porque seria fácil demais, você vai receber um castigo. - a olhei confusa. - me dá ele.

Arregalei os olhos.

- Nunca!

- Me da agora.

Ela começou a puxar e ele acordou chorando. Eu tive que soltar, ela estava machucando ele e não ia parar. Comecei a chorar.

- Não chore, querida. Ele vai dormir com a mamãe aqui.

- VOCÊ NÃO É A PORRA DA MÃE DO MEU FILHO. A MÃE DELE É A CALLIE, A CALLIE!

Ela se aproximou furiosa.

- A MÃE DELE AGORA SOU EU! - me esmurrou no rosto. - E SUA MULHER TAMBÉM SOU EU. 

Eu cuspi no rosto dela.

- Eu tenho nojo de você, nojo!

Ela riu e limpou o rosto.

- Você que me escolheu há um tempo atrás e jogou fora, você acabou com meu psicológico! - riu - eu só tô pegando de volta o que a Torres tirou de mim, minha família.

- Não somos sua família.

- Amanhã nós vamos embora, e eu te garanto, seremos uma família!

Carlinhos resmungou.

- Me dá ele, Eliza! Me dá meu filho.

Comecei a chorar.

- Não! Eu não vou...

Ouvimos um barulho e ela parou de falar. Ouvimos uma sirene, isso, é a polícia. Eu a encarei. E logo uma voz preencheu a sala.

- Eliza Minnick, a casa está cercada, liberte as vítimas e saia com as mãos pra cima.

A extensão de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora