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1 mês depois

Callie Torres

- Claro que não, Penny. Que nome horrível.- gargalhei.

- Horrível? Seria diferente... Ephigenia.- ela falou mostrando ênfase no nome.

Hoje descobrimos que o bebê que Penélope espera é uma menina, estamos na praça de alimentação do shopping aonde eu vim comprar algumas coisas para o quarto do bebê que ela está montando e estamos tomando sorvete e conversando.

- Meu pai devia estar bêbado quando colocou esse nome em mim. - falei ainda rindo.

- Ah, eu gosto do seu nome. - Penny falou tomando seu sorvete.

- Mas eu ainda acho que...- fui interrompida por meu celular, o olhei e era Arizona. - Só um minuto.

Ligação on

- Oi, amor.

Vi Penny revirar os olhos e fingi que não.

- Você vai demorar muito ainda? Já são meio dia.

Eu acabei rindo.

- Já estou indo querida, só vou em mais uma loja.

Pude ouvir a respiração frustrada de minha noiva.

- Tá bom, mas não era isso que eu liguei para falar.

- E era o quê?

- O Carlinhos tá com febre.

- Você já o medicou? - perguntei preocupada.

- Sim. Mas não passa. Você pode vir logo para casa? Acho que vamos ter que o levar ao médico.

- Sim, não vou demorar.

- Ok, beijos.

Ligação off.

- Está tudo bem? - Penélope me perguntou.

- Sim, meu filho só está com febre. Vamos logo na loja.

- Callie, eu não posso comer rápido.- resmungou.

Bufei chateada e esperei. Penélope parecia brincar com o sorvete ao invés de comer. Ela ainda ligou para a amiga do meu celular e depois que levantamos.

Levantamos e fomos até a loja de móveis mais requisitada do shopping.

- Vamos, Penny, anda mais rápido. - quase puxava ela.

Ela simplesmente parou.

- Calma, Callie. Caramba! Você quer que eu corra?

Eu respirei fundo.

- Desculpa, ok? Eu só tô preocupada.

- Eu sei. Mas agora você está dando atenção para esse filho aqui. - apontou para barriga. - você tem que estar presente. E qualquer coisa a Arizona vai te ligar!

- Está certo. Desculpe. Vamos entrar na loja.

Ela sorriu e entramos, não sei quanto tempo passamos alí, eu só sei que demorou bastante e no final só compramos uma poltrona. Eu saí da loja e falei para Penélope que precisava muito ir para casa, mas que a deixaria em casa.

Seguimos até sua casa e eu a deixei na porta.

- Amanhã vai ter um jantar aqui em casa, por que você não vem?

- Porque eu sou só a mãe do seu filho. - ri.

- Pesado. - ela bateu no meu braço. - Traz Arizona.

A extensão de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora