Shawn Mendes... my boss?

Capítulo 7

Shawn Mendes... my boss?

Os últimos três dias com o Shawn tinha sido os melhores dias que já tive na vida. Eu estava com ele e não precisava manter uma pose profissional e nem ele comigo, se é que já fizemos isso. Ele estava muito feliz e isso me deixava feliz. No nosso penúltimo dia em Portugal, ou sendo mais específica, a noite, ele havia sido sincero com seus desejos e isso me surpreendeu. Afinal, não era coisa da minha mente.
Após encerramos o nosso beijo, ele inesperadamente subiu no parapeito da ponte e ficou em pé.

- Shawn, você está doido? - falei assustada vendo ele em pé no parapeito.
- Vamos pular?! - falou olhando para mim com expectativa.
- Não! - ele estendeu a mão para mim. - você está falando sério?
- Claro que sim. Não é alto. Vamos!

Eu tinha um sério problema, não sabia dizer não para o Shawn Mendes, ainda mais depois de um beijo.
Respirei fundo e segurei na mão dele. Ele me ajudou a subir. Por alguns segundos eu senti medo. Realmente, não era tão alto. Mas já estava escurecendo e a água do lago era verde musgo. Sorriu para mim e eu sorri de volta, mas no fundo eu ainda estava um pouco assustada.

- No três. - ele falou se preparando. - um, dois, três...

Pulamos de mão dada e soltamos antes de cair na água. Escutei o barulho dos nossos corpos se chocando com a água, lá embaixo eu procurei por ele, mas estava escuro. Subi para a superfície da água e esperei ele aparecer. Tirei o cabelo do rosto e ele logo apareceu nadando ao meu encontro. A água estava tão gelada que tremíamos.

- A próxima vez que você me meter em uma loucura dessa, você vai ver. - resmunguei brincando, ele se aproximou e eu o abracei passando meus braços por cima de seus ombros.
- E se ganhar uma recompensa depois? - ele falou malicioso.
- Bom, aí a história muda. - sorrimos.
- Interesseira! - por baixo da água ele entrelaçou seus braços em minha cintura e voltamos a nos beijar. Um tempo depois ele falou. - você está tremendo.
- Estou com frio! - falei alisando o rosto dele.
- Vamos voltar pra casa. Não quero que tenha uma hipertermia. - ele mexeu o rosto para beijar minha mão.
- Que exagero! Mas acho uma ótima ideia! - falei sorrindo.

Nadamos para fora do lago e caminhamos para casa. Estávamos encharcados, as pessoas nos olhavam espantadas. Ele me abraçou pela cintura e voltamos para casa contando histórias engraçadas. Entramos em casa e eu corri para ligar a lareira. Tirei o suéter que eu estava vestida e fiquei de regata. Ele tirou as duas blusas que estava vestido e foi para a frente da lareira.

- Vou buscar alguma coisa para nos aquecer. 

Entrei no quarto e olhei ao redor, procurando alguma coisa quentinha. Peguei duas mantas e voltei para onde ele  estava. Ele estava sentado de frente para a lareira. Eu coloquei a manta nas costas dele e sentei perto da lareira também, enrolada na manta.

- Queria entrar nesse fogo. - ele sorriu e deitou com a manta.
- Ainda está com frio? - perguntou me olhando e eu deitei também.
- Bastante. Só estou esperando meu corpo esquentar um pouco para eu ir pra banheira. - me virei de lado para falar olhando para ele. Só as chamas do fogo da lareira iluminava o local.
- Talvez eu possa te ajudar com o meu calor corporal, já ouviu falar nisso? - eu sorri.
- Claro! É física! - respondi puxando a manta para perto do rosto tentando me aquecer. - e o que está esperando?

Ele se arrastou para perto de mim e trocamos olhares. Passou o nariz dele no meu e eu sorri. Esperarmos tanto tempo para nos beijarmos fez com que nos beijássemos toda hora. Ele me abraçou, enquanto estávamos deitados mesmo, e de repente eu não estava mais com frio. Ele moveu o corpo dele para cima do meu e quando deixou meus lábios para beijar meu pescoço, eu senti a respiração dele pesada tocando minha pele trazendo uma sensação boa e fazendo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem. Segurei em sua nuca com uma das mãos, acariciando sua pele com as unhas.
Ele ergueu o cabeça para me olhar, minha respiração estava tão pesada quanto a dele. Ele me olhava como se estivesse pedindo permissão e eu sorri, fazendo um sim com a cabeça. Voltamos nos beijar, mais suave desse vez. Pelo movimento do corpo, eu sabia que ele estava tentando tirar a calça. O barulho do zíper descendo me confirmou isso. Sorri em seus lábios notando a dificuldade que ele estava tendo para tirar a calça molhada do corpo. Ele sorriu.